Maria Antonieta, esposa de Luís XVI, que seria guilhotinada na revolução francesa, gostava imensamente de percorrer as alamedas de Versailhes em sua carruagem.
Com o uso do carro para longos percursos surgiram as estações de muda, onde os viajantes podiam descer, repousar e alimentar-se.
Outro tipo de carro era a berlinda, usada quase exclusivamente pelos reis e príncipes durante as cerimônias. Eis a famosa berlinda dos Habsburgos, que foi decorada pelo grande pintor flamengo Pedro Paulo Rubens.
Em 1810 foram construídos carros de dois ou três pavimentos, chamados ônibus, puxados por duas parelhas de cavalos. Serviam para o transporte de numerosos passageiros através da cidade. Eram os bondes da época.
Em princípios do século XIX, foi decretada uma lei proibindo as mulheres de guiar carros, mas tal providência foi abolida e aqui vemos uma caleça, tipo de carro muito leve, guiada por uma jovem.
Os famosos pioneiros do século XIX, que seguiam para o far-west, nos Estados Unidos, a fim de fundar aldeias ou em busca de ouro, cobriam as longas distâncias em enormes carretas, nas quais transcorriam também as noites, e que eram sua casa, até encontrarem melhor meio de vida.
Em nossos dias estes tipos de carros já foram quase esquecidos. Mas em algumas cidades, ainda subsiste o costume, para fins turísticos. Quem vai a Roma, por exemplo, pode utilizar-se desta carrozelle, que nunca tem pressa, e que permite visitar a cidade eterna descansadamente.
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(Enciclopédia Trópico - Tomo III).
