Mini-biografias: Mozart e Grieg.

5. Wolfang Amadeus Mozart, compositor austríaco nascido em Salszburgo (1756-1791). De extraordinária precocidade, deu concertos aos seis anos nas cidades de Munich, Viena, Paris e Londres. Nesse tempo já compunha e aos doze anos regeu uma missa festiva de sua autoria. Levou sempre vida errante, percorrendo cidades da Áustria, Alemanha e Itália, embora residisse e tivesse família em Viena, onde morreu de febre tifóide aos 35 anos de idade, sendo sepultado em cova rasa. Esse "gênio divino da música", segundo expressão de Wagner, cultivou em grau máximo todos os gêneros da arte musical. Entre suas numerosas obras, cuja edição completa abrange 24 séries de 61 volumes, sobressaem as óperas Idomeneo, As bodas de Fígaro, Dom Giovanni e a Flauta Mágica. Compôs inúmeras peças vocais e orquestrais, obras que constituem a realização suprema do estilo sinfônico. Cultivou ainda com grande êxito o gênero sacro, para o qual contribuiu com 15 missas orquestradas, numerosos hinos (o famoso Ave Verum) e um Requiem famoso. A música mozartina é inconfundível pela pureza e elegância do estilo, pela perfeição dos contornos melódicos, pelo interesse rítmico constante e pela coloração harmônica original.

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Sugiro aos leitores  a "Pequena serenata noturna" e o Requiem em suas seções "Dies Irae" e "Lacrimosa", de Mozart.

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6. Edvard Hagerup Grieg foi um grande compositor norueguês (1843-1907), em cujo estilo brilham os melhores elementos do folclore nacional. Recebeu os primeiros ensinamentos musicais de sua própria mãe, excelente pianista. Sua esposa foi uma exímia cantora. Depois de estudar no Conservatório de Leipzig, viajou mais de uma vez pela Itália. Em 1895 recebeu o título honorífico de doutor em música pela Universidade de Cambridge e em 1897 foi recebido como membro ordinário da Academia de Berlim. Publicou, dentre muitas obras, danças norueguesas, uma sonata de violoncelo, um concerto para piano, as duas famosas suítes para orquestra Peer  Gynt, a suíte para orquestra de cordas Aus Holbergs Zeit, e numerosas canções.

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Sugiro aos leitores que se deliciem com a melodia "Manhã" e "A canção de Solveig", de Grieg.

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Fonte: Grande Dicionário Enciclopédico de 1943 (Perdoem-me não citar a Editora, mas estes dois grandes volumes que ganhei da viúva de um professor não possuem as primeiras páginas e, ao final, não há referência. Mesmo assim, é uma obra de grande valor histórico).

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