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sábado, 30 de abril de 2011

Minibiografias: Catarina I e Catarina II.

32 - CATARINA I. Imperatriz da Rússia (1682-1727). Esposa de Pedro, o Grande, exerceu grande influência não somente sobre o Imperador, mas também sobre o governo da nação. Após a morte do esposo, Catarina foi proclamada Imperatriz da Rússia. Entregou-se, então, a uma vida de completo desregramento, deixando as rédeas do governo nas mãos de seu amante Menschikoff. Todavia, suavizou consideravelmente o regime de ferro criado pelo imperador, e favoreceu as artes e a literatura, fundando academias e instituições científicas.
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33 - CATARINA II.
Imperatriz da Rússia (1729-1796). Era casada com Pedro III. Quando este subiu ao trono, Catarina descobriu que ele tramava repudiá-la, para casar-se com a amante Isabel Vorontsova. Como tinha grande aceitação na corte e entre o povo, provocou uma rebelião militar que depôs o Imperador. Ela, então, foi proclamada Imperatriz em 1763. Protegeu a ciência e as artes e adotou a política do expansionismo. Lutou contra os turcos e ampliou o território russo, apossando-se das regiões que vão do Cáucaso ao Mar Negro, bem como de algumas províncias da Polônia. Teve, não obstante, vida pessoal conturbada e cheia de peripécias amorosas, o que a levou a cometer, não raro, atos de violência e despotismo. Em 1773 um chefe cossaco Yemelian Pugachev, revoltou-se contra o Império russo. Foi preso em 1775 e executado, tendo Catarina abafado a revolta com extremo rigor.
Pedro III, assim que foi deposto, entrou na prisão e logo morreu. Da amante nunca se soube, mas imagina-se.
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Fonte: Dicionário Enciclopédico de 1943.
Imagens: Wikipédia.
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Recebi um e-mail do Segundo Sargento Andrei Francisco Fernandes, de quem fui instrutor e comandante no Curso de Formação de Sargentos em 1993. Ainda recorda, o que se revela para mim muito gratificante. Se os mestres são lembrados, é porque deixaram alguma semente. Um abraço ao Andrei, que me lê no blog, e votos de que seja muito feliz na carreira e na vida pessoal.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Musica erudita em pílulas (IV).

Primavera, de As quatro estações.
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Antônio Vivaldi (1678 Veneza - 1741 Viena). Vivaldi prefigurou cada um dos quatro concertos de As Quatro Estações como um soneto que descrevesse, em detalhes pictóricos, os acontecimentos e os estados de alma retratados na música. O primeiro movimento de Primavera descreve a chegada da estação, saudada pelo alegre canto dos pássaros. Os riachos murmuram docemente, a brisa sopra com suavidade. Depois o céu escurece e os raios e trovões anunciam uma tempestade. Quando ela termina, os pássaros voltam a cantar. Numa campina florida o pastor de cabras cochila, com o fiel cão a seu lado. O último movimento é uma dança campestre rústica: ao som festivo das gaitas de fole, as ninfas e pastores dançam para recepcionar a primavera.
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Ave Maria de Schubert. (imagem:wn.com)
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Na Viena da época de Franz Schubert (1797-1828) escrevia-se música para executá-la em casa. O próprio Schubert costumava acompanhar ao piano um cantor favorito, seu amigo Johann Michael Vogl, nos saraus de suas composições, conhecidos como schubertíadas. Uma das canções que os dois apresentavam nessas ocasiões era a Ave Maria, que musicava não  a letra da oração católica, mas um texto de A dama do lago, de Sir Walter Scott. Ellen, a heroína, filha de um chefe de clã escocês que foi proscrito, vê-se forçada a um casamento iminente com um homem a quem não consegue aceitar. Apela por isso à Virgem Maria em busca de proteção. Era a terceira das chamadas Canções de Ellen, de Schubert, que depois se tornou a famosa Ave Maria
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Prelúdio de Carmen, de Georges Bizet.
(imagem:viverpuramagia.blogspot.com)
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Durante toda a sua curta vida (37 anos - 1838-1875)), o compositor francês Georges Bizet  lutou pelo reconhecimento de sua música. Até mesmo Carmen, sua obra-prima, e seguramente a melhor ópera francesa que já se escreveu, não foi um sucesso em sua primeira apresentação em 1875. Ele já era morto quando a opinião pública se inverteu, passando Carmen a ser uma das obras musicais mais amplamente executadas e apreciadas em todos os tempos. Embora tenha zombado da ópera, o público da primeira apresentação guardou-a na lembrança. Ela não era suave e artificial como se esperava, mas tinha um toque de verdade que revelava um amor, um realismo e um desespero pulsantes. Tornou-se mundialmente inesquecível. 
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Fonte: Seleções do Reader's Digest 
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terça-feira, 26 de abril de 2011

Minibiografias: Molière e Tolstoi.

28 - Jean Baptiste Poquelin, chamado MOLIÈRE
Notável poeta cômico francês, nascido em Paris (1622-1673). Considerado o maior comediógrafo francês de todos os tempos. Filho do estofador real, fez seus estudos em Clermont, preparando-se para a carreira jurídica. Apenas estreara no foro de Orleans, resolveu abandonar a carreira para seguir uma companhia de comédias que por ali passava. Para não envergonhar a família, mudou seu nome para Molière. Depois de três anos, resolveu organizar sua própria companhia. Tão bem impressionado ficou Luix XIV ao assistir, em 1658, às suas representações, que mandou intitulá-la A troupe do Rei. Tinha mais de quarenta anos quando se casou com a jovem atriz Armanda Bejart, filha de uma sua amante, o que deu motivo à calúnia de que tinha desposado a própria filha. Morreu cheio de desgostos em 1673. Salientou-se como retratista de caracteres e crítico de costumes. "Calado, absorvido, melancólico, procurou fazer rir aos outros pela representação dos ridículos humanos e pela eliminação do trágico. Mas ele mesmo não riu!" 
Deixou ao todo mais de 35 peças, das quais as mais conhecidas são: O médico apaixonado, O príncipe ciumento, Escola de maridos, Escola de mulheres, Comédia para divertimento do rei, O casamento forçado, Médico à força, O marido confundido, Os magníficos amantes, As artimanhas de Escapino, etc.
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29 - Leon Nicolayevitch TOLSTOI.
Escritor russo (1828-1910). De origem nobre, lutou na guerra da Criméia. Em 1863 começou o livro considerado sua obra-prima, Guerra e Paz, romance que trata das condições da sociedade russa no período compreendido entre 1805 e 1815 e da invasão napoleônica. Em 1873 começou Anna Karenina, considerada sua segunda obra de valor, e na qual também trata da sociedade russa. Sua Sonata de Kreutzer conta a miséria social dos servos e operários. Os sentimentos e ideais de Tolstoi encontraram expressão quando ele renunciou voluntariamente à sua propriedade em terras, direitos autorais e dinheiro, passando a viver como um simples camponês. 
Escreveu ainda: Ressurreição, O reino de Deus está dentro de ti, Ivan Ilyitch, Que é a religião?, etc.
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Fonte: Dicionário Enciclopédico de 1943.
Gravuras: Wikipédia.
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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Padre Hans Stapel (Fazendas da esperança).

O Padre franciscano Hans Stapel, alemão de Paderborn, Alemanha, criou em 1979 em Guaratinguetá, São Paulo, as Fazendas da Esperança, para tirar os jovens da droga. Hoje as Fazendas atuam com drogados, alcoolistas, mães solteiras, famílias necessitadas, portadortes de Aids, ajudando-os em suas necessidades e procurando lhes dar um novo norte de vida. No Brasil já são mais de trinta e existem também no México, Guatemala, Paraguai, Argentina, Moçambique, Alemanha , Rússia e Filipinas. A foto do padre Hans é de uns sete anos atrás.
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Dístico da organização comunitária católica.
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Padre Hans quando conversou com o saudoso João Paulo II, em sua última visita ao Brasil.
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Internos de uma das Fazendas. Ali não há portas fechadas. Fica somente quem quer. Mas, se ficar, deve seguir os rígidos preceitos, sem os quais o jovem não vencerá a droga.
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Esta semana o padre Hans visitou o Congresso. E o que ele disse?...
Em linhas gerais, foi isso:
- A lei brasileira, permissiva e leniente, dificulta a recuperação do jovem.
- A lei brasileira favorece a indolência do jovem, que é proibido de trabalhar enquanto menor. Poderia trabalhar, com controle do que ele vai fazer.
- A lei brasileira favorece o jovem que não quer estudar.
- A lei brasileira favorece a irresponsabilidade do jovem, que de nada é cobrado e só tem direitos. Não há deveres nem disciplina.
- Eu nunca seria professor hoje. Os jovens na sala de aula fazem o que querem, com o acobertamento das autoridades da educação.
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O padre Hans tem carradas de razão. Na medida em que abundam educadores, psicopedagogos, psicólogos, sociólogos, o ensino só faz piorar. Hoje o professor só ministra instrução. As mestras e mestres do passado eram também educadores. Antonieta de Barros, Delminda Silveira, Castorina Santiago, minha mãe Ione, representam os inúmeros mestres que cumpriram com o seu dever aqui em Floripa.
Os professores hoje estão intimidados, pois autoridades e pais tudo permitem às crianças e jovens, com raras exceções.
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Padre Hans começou a trabalhar na sua Alemanha aos quatorze anos. relembra que, ao chegar em casa à noite depois de seu primeiro dia de trabalho, com as mãos sujas, mostrou-as orgulhoso aos pais. Estava sendo útil e ajudando a família. Hoje mudou. Tanto que boas maneiras, por exemplo, é algo que a maioria dos jovens atuais desconhece.
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Leis lenientes, flácidas, flatulentas, obesas, elásticas. Nossos legisladores são realmente um primor. E ficamos cada vez mais primitivos. Mas somos modernos e politicamente corretos.
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terça-feira, 19 de abril de 2011

Minibiografias: Bocage, Eça de Queiroz.

26 - Manuel Maria Barbosa du BOCAGE - Poeta português (1765-1805). Seu nome arcádico era Elmano Sadino. Na qualidade de guarda-marinha, foi mandado para a Índia onde, ao lhe ser confiada uma empresa difícil, desertou.  Voltando à pátria, entregou-se a uma vida de devassidão e desregramento. De grande talento e fácil inspiração, quis ser - e foi - o grande poeta do povo português, o mais popular de todos os vates que se exprimiram  em nossa língua. Apesar de saber traduzir Ovídio, Florian e Dellile, e de ser um dos maiores e mais perfeitos sonetistas, preferiu sempre os epigramas, as sátiras violentas e vulgares. Escreveu: Pavorosa ilusão da eternidade, A gratidão, Pena de Talião, Rimas, etc.
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arcádico - da arcádia, antiga academia.
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"Mas quando ferrugenta enxada idosa
sepulcro me cavar em ermo outeiro,
lavre-me este epitáfio mão piedosa:
Aqui dorme Bocage, o putanheiro.
Passou vida folgada e milagrosa.
Comeu, bebeu, fodeu sem ter dinheiro.
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Para curar febres podres
um doutor se foi chamar,
que feitas as cerimônias,
começou a receitar.
A cada penada sua
o enfermo arrancava um ai.
Não se assuste, diz Galeno,
que inda desta se não vai.
Ah, senhor, torna o coitado,
como quem seu fado espreita.
da moléstia não me assusto.
Assusto-me da receita.
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E vós, oh cortesãos da escuridade,
fantasmas vagos, mochos piadores,
inimigos, como eu, da claridade.
Em bandos acudi aos meus clamores.
Quero a vossa medonha sociedade.
quero fartar meu coração de horrores.
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27 - José Maria EÇA DE QUEIROZ.
Contista e romancista português (1846-1900). Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e por algum tempo trabalhou na advocacia com seu pai. Entrando para a diplomacia, representou como cônsul o seu país em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Eça é um dos maiores vultos da literatura lusa. É o criador da técnica realista das novelas em Portugal.
Escreveu: O crime do padre Amaro, O primo Basílio, O mandarim, A relíquia, Os maias, A ilustre casa de Ramires, Correspondência de Fradique Mendes, Dicionários dos Milagres, A cidade e as serras, Cartas da Inglaterra, Prosas bárbaras, Ecos de Paris, etc.
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Fonte: Dicionário Ilustrado de 1943.
Bocage, literatura comentada - Abril Educação.
Gravuras - Wikipédia.
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domingo, 17 de abril de 2011

O rei Sol.

Imagem:Wikipedia
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Luís XIV de França e Navarra, denominado o rei Sol. Nascido em 1638, reinou de 1651, quando terminou o período de regência da mãe, até 1715, quando faleceu. Marido de Maria Teresa de Espanha. Na verdade, de 1651 a 1661 o cardeal Mazarino foi realmente quem deu as cartas na França.
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O Duque de Saint Simon, implacável cronista da época, não fazia um retrato favorável de Luís XIV e sua corte no fim do século XVII e início do XVIII. Tido como grande soberano, comandante temido na Europa, hábil político venerado por seus súditos, para Saint Simon o rei nada mais era que um egoísta, orgulhoso, ridículo, inculto e medíocre. Richelieu e Mazarino, os cardeais chanceleres, tinham preparado para Luís XIV um reino sólido, sem insídias e rebeliões.
O rei teve sorte de encontrar em Colbert um hábil ministro de finanças. Burguesia e indústria tiveram incremento no país. Porém na política externa foi diferente. As aventuras bélicas do rei fracassaram. Os franceses acumulavam derrotas para outros reinos europeus. A França teve que firmar paz com Holanda e Inglaterra em condições desvantajosas em 1678. Em 1697 novamente os ingleses obrigavan os franceses a uma rendição quase humilhante (Ryswyk). Na área externa o rei sol não brilhava. Porém, no ócio dos nobres em Versailhes, o brilho se revelava intenso. A corte e seus parques imensos, cortesãos, atores e músicos, servos, tudo era mais esplendoroso em Paris, embora o povo, de uma forma geral, vivesse uma vida miserável. Todo esse luxo e fausto iriam desembocar uns cem anos depois na sangrenta revolução francesa, onde a guilhotina foi usada sem parcimônia. Luís XV viveu de 1710 a 1774 e o infeliz Luís XVI reinou de 1774 a 1791, sendo guilhotinado em 1793. Chegava ao fim a dinastia dos Bourbon.
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Sob o reinado autoritário de Luís XIV, o alto feudalismo da França, todo absorvido pelos interesses da Coroa, reuniu-se em Versailhes, onde se conduzia uma vida esplendidamente ociosa, rica sobretudo de intrigas e mexericos. Aqui vemos o rei e a corte, no parque do Paço.
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Depois do jantar, o rei costumava recolher-se para trabalhar com um ou dois ministros, nos aposentos de Madame Maintenon, que também tinha grande influência sobre todas as decisões de Luís XIV. 
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O Senhor de Lauzun, a quem o rei negara um favor, fez-lhe uma cena e quebrou a espada, declarando que não mais desejava servi-lo. O rei, então, abriu a janela e atirou fora a sua bengala, para não se ver obrigado, disse, a espancar um fidalgo. Este incidente foi transmitido pelo cronista Saint Simon.
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Morte de Luís XIV, da dinastia de Bourbon, quadragésimo sexto rei da França. Tinha 77 anos. Estava plenamente lúcido, depois de ter visto sucumbir às doenças e veneno (sobretudo o veneno), a maior parte dos seus descendentes. O veneno era uma prática sorrateira nas cortes francesas. Muitos problemas foram resolvidos assim.
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Fonte: Enciclopédia Trópico,
Tomo VII, documentário 348.
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sábado, 16 de abril de 2011

Música erudita em pílulas (III).

LIEBESTRÄUM (SONHO DE AMOR)
Franz Lizt (Raiding 1811 - Bayreuth 1886).
Franz Lizt tinha sido o primeiro supervirtuose. Quando tocava concertos as mulheres literalmente desmaiavam. E quando compunha, que torrente de melodias deliciosas jorrava.  Embora ele seja principalmente lembrado por suas obras para piano, há diversas canções encantadoras que fluíram de sua pena com facilidade. São os Liebesträume ou Sonhos de Amor, e a primeira delas, publicada en 1850, é uma das melodias mais conhecidas que já se escreveram.
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Caros leitores: se me perguntarem qual a canção mais linda que já foi tocada sobre a face da terra, responderei sem pestanejar: Sonho de Amor, ou Liebesträum, de Lizt.
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CLAIR DE LUNE
Claude Debussy - (St German 1862 - Paris 1918).
Quase todas as peças da Suíte Bergamasque, de Claude Debussy, são danças, mas a terceira delas é uma das suas primeiras impressões tonais, que ele chamava de Clair de Lune (Raio de luar). Em todas as suas facetas, a noite sempre atraíu Debussy. Ele escreveu duas canções sobre a meia-noite, duas cenas noturnas em sua magnífica ópera  Pelléas et Mélisande, e ainda três Noturnos para orquestra. 
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TRITSCH-TRATCSH POLKA
Johann Strauss Jr. (Viena 1825-1899).
Os sucessos de Strauss Jr. começaram em sua estreia no Restaurante Dommayer, em Viena onde, aos 18 anos de idade, ele regia sua própria orquestra tocando  valsas que havia composto. Mas Strauss logo percebeu que aumentaria sua renda se,  tal como seu pai que era maestro, também ele aceitasse compromissos no exterior.  Suas viagens acabaram por levá-lo a Moscou, Londres, Paris e Nova York. Para essas viagens ele escrevia suas próprias composições, especialmente polcas e valsas, já que as plateias sempre pediam músicas novas. Uma dessas últimas, a Tritsch-Tratsch polka, foi composta por ele em 1858 e usada com frequência, dizendo-se que seu ritmo atrevido inspirou-se no cãozinho poodle de sua mulher, cujo nome era Tritsch-Tratsch
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Fonte: Seleções do Reader's Digest.
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Pílulas Culturais 15: Os italianos.

Imigrantes italianos do município de Urussanga. (Livro Magnólia Branca).
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Festejos comemorativos ao aniversário da imigração italiana no município. Note-se os brasões das diversas regiões italianas. (Livro Magnólia Branca).
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Brasão de Urussanga, no sul de Santa Catarina, município que guarda as suas tradições italianas. Vinho, trabalho e carvão.
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Com a foto dessas três lindas ítalo-brasilianinhas homenageio hoje os imigrantes italianos que vieram para Santa Catarina, estabelecendo-se a maioria no sul do Estado, trazendo pujança e desenvolvimento para aquela região. Os descendentes não esqueceram suas raízes e continuam com tradições, hábitos, danças, cantos gastronomia, enfim, costumes bonitos que não devem ser esquecidos, apesar das ondas frenéticas da modernidade. A foto das meninas está na página 77 do livro Magnólia branca (flor oficial do município sulino catarinense de Urussanga), de autoria do Monsenhor Agenor Neves Marques, poeta e escritor que pertenceu à Academia São José de Letras. O livro é uma edição comemorativa ao centenário de Urussanga.
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Gravura de Agenor Brighenti do livro Magos (poemas), do Monsenhor Agenor Neves Marques, mais uma edição comemorativa ao Centenário do município de Urussanga (1880-1980). Os imigrantes italianos, em meio a esperanças e incertezas, chegam ao sul catarinense.
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Canção do Imigrante:
Da L'Italia noi siamo partiti
siamo partiti con grande onore
Trenta sei giorni di macchina a vapore
E nell'America noi siamo arrivá.

Estribilho:
Merica, Merica, Merica,
Cosa sará 'sta Merica?
Merica, Merica, Merica,
un bel mazzolino di fior.
(Página 17 do livro Magos, do Monsenhor Agenor Neves Marques).
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Imigrantes italianos. Óleo do renomado artista plástico Willy Zumblik (na página 20 do livro Magnólia Branca).
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Casarão de linhas açorianas no município de São José da Terra Firme, no belo Centro Histórico. Monsenhor Agenor Neves Marques transitou por este centro, acadêmico que foi, cadeira 16 da Academia São José de Letras, mesmo morando em Urussanga. A foto da capa é do acadêmico Osni Antônio Machado, cadeira 37. O livro Sinfonia Poética e Prosa, volume 7, do ano de 2010, é regularmente editado pela Academia com a produção literária de seus membros.
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Recebi um comentário que me deixou muito feliz. Com linguajar escorreito, CÍCERO ALBERTO me informa que visitou o blog e gostou. Caro desconhecido amigo, visite sempre que quiser e utilize as informações para seu crescimento cultural. Um outros seguidor: Grupo Central Editorial ( Mundo editorial). Sejam bem-vindos. É uma honra a presença dos senhores. Talvez até, quem sabe, seja possível publicar mais um livrinho com o Grupo.
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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pílulas 76: Para entender a Inquisição.

Sessão Memória:
Você compraria um bilhete de loteria de um desses três? Vanuchi (do PNDH-3), MAG Top-top (amigo das Farc) e o Franklin Smith (controle da imprensa)...
Recordando: Celso Amorim, ao justificar o apoio do governo Lulla a ditadores (Cuba, Coréia, China, Irã, Líbia, Burkina Faso, Congo, Camarões, Guiné Equatorial... ) "Temos que ter um mínimo de pragmatismo. Se formos nos reunir apenas com pessoas virtuosas, talvez nem precisemos nos reunir".
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Este livro foi escrito pelo professor Felipe Aquino, doutor em Engenharia Mecânica pela UNESP e mestre na mesma área pela UNIFEL. Conhecedor profundo da Igreja Católica, escreveu 65 livros de formação católica pelas editoras Cleofas, Loyola, Canção Nova e Raboni. Se você compartilha da mesma igreja do professor, leia esse livro. Será diferente, por certo, pois a arrasadora maioria das publicações que se dedicam a esse tema, o fazem para atacar a Igreja Católica. A USP, por exemplo, na área de Humanas, tem muitas teses de mestrado e doutorado com esse tema. O objetivo é por demais sabido. Ocorreram deslizes por parte da igreja, formada por homens? Sim. Mas eles são maximizados, quando não inventados, pois o objetivo muitas vezes não é um estudo histórico sério.
Vejamos o que diz o professor na contracapa de seu livro:
"A Inquisição é o tema mais usado para se acusar a Igreja Católica, mas poucos a conhecem com profundidade. É um tribunal que nunca se encerra porque rende dividendos aos que desejam o mal da Igreja, escondendo do público muitas outras terríveis "inquisições". Quase sempre ela é mal analisada e mal interpretada, julgada fora do contexto social, cultural e religioso em que se realizou. Foi a Igreja que construiu a civilização ocidental (Thomas Wood, 2005). Vários segmentos da humanidade montaram uma forte propaganda contra a Igreja, e isso atravessou séculos. De modo especial os iluministas do século XVIII, anticlericais e inimigos, com Voltaire à frente. Fizeram da Inquisição a principal arma de ataque, pois tinham como objetivo destruir o Catolicismo, como se isso fosse possível a uma força humana. E isso continua até hoje. Na verdade, a realidade é muito diferente do que se propaga, principalmente nos círculos acadêmicos e literários".   
Leia o livro, se você é católico.  Pedidos à Editora Cleofas.
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Professor Felipe Rinaldo Queiroz de Aquino, uma das personalidades que admiro neste país.
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(Rudney Otto Pftzenreuter).
Também tive um irmão que foi morto pela repressão militar. Só que, nesse caso, antes de condenar quem o matou, eu condeno com toda veemência quem o doutrinou. Meu irmão Ruy foi estudar em Porto Alegre cheio de ideais. Foi surpreendido pela doutrina esquerdista, atrofiando o seu modo de ver as coisas. Eles sabiam que um rapaz desavisado vindo do interior seria mais fácil de doutrinar. É a vida! (Rudney Otto Pftzenreuter - cadeira 16 da academia São José de Letras). Tal desabafo consta do discurso com que o escritor e poeta Artêmio Zanon saudou Rudney, quando este foi empossado na cadeira 16. (pg 207 da Sinfonia Poética e prosa da Academia, Volume 7, Editora Secco).
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O depoimento de Rudney é realmente inédito. Muita gente sofreu o que ele sofreu, mas quase ninguém tem coragem de dar nome aos bois.
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Quando todas as armas forem de propriedade do governo e dos bandidos, eles decidirão de quem serão as propriedades. Um pequeno aviso, pois depois daquele psicopata do Rio, virá novo surto antiarmamentista. O problema é que os bandidos matam mais e todos os dias. E eles não vão deixar de ter armas por causa de qualquer campanha. Criminoso não se preocupa em tirar porte e ter arma legalizada. A população, de maneira geral, já está desarmada. E dessa vez as autoridades não farão referendo, pois levarão outra surra acachapante, como já levaram. As armas não matam. Elas são acionadas por gente de caráter ruim, sem educação, sem moral. Isso exclui, obviamente as causas em que o policial ou o cidadão podem (e devem) se defender. Instrução na escola e educação na família seriam boas opções, mas a instrução é pífia e as famílias estão em derrocada total. E agora?...
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(Olavo de Carvalho)
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"Na elite esquerdista, todo mundo já entendeu há quarenta anos que política é conquista e exercício do poder, e que poder não é outra coisa senão determinar o curso das ações alheias. Poder é fazer-se obedecer.
Nunca encontrei um político de direita que entendesse isso. Todos usam a palavra poder como sinônimo de governo, e imaginam que terão o poder quando chegarem ao governo.  Por isso mesmo não chegam nunca. Se chegam, não ficam lá senão o tempo necessário para que alguém os remova ou exponha ao ridículo. Se governo fosse poder, nunca haveria revoluções ou golpes.
Há três décadas digo aos políticos de direita que eleitorado não é militância. É uma massa amorfa e dispersa que entra somente em ação de quatro em quatro anos. Militância é luta diária, é consagração da vida aos objetivos apontados pela liderança.
A tática dos "movimento sociais", que inventam direitos inexistentes e os impõem a toda a sociedade antes mesmo de consagrá-los em lei, demonstra isso de maneira mais óbvia. Mais vale o poder substamtivo que o poder oficial".
Olavo tem razão. O PT tem hoje o poder oficial e o das entranhas. O caso Collor é emblemático. Como presidente tinha o poder oficial, mas somente. Não foi difícil mobilizar militância, gazeteiros cívicos, universidades, mídia, Ongs esquerdistas. A pressão foi tamanha que até políticos conservadores arriaram as calças, votando pelo afastamento do Fernandinho. Ficou se sabendo depois que o PC Farias era um cândido seminarista perante o Dirceu e sua tropa, mas o poder petista já era de domínio total. Por isso todo aquele embrulho (do Dirceu) deu em nada.
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Hoje Fernando Collor é da base de apoio do governo da PRE, como foi de Lulla. Faltou-lhe brio e vergonha. Mas, alguns acham que, se não podem combater, melhor integrar (ou entregar)...
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A fidelidade ao governo petista na Câmara Federal é de noventa e dois por cento. Falta pouco, PRE. Com um pouquinho mais de trabalho e caneta vira unanimidade, como nos seus regimes de sonho. Já não se faz político como antigamente. Façam, senhores mirrados oposicionistas, a oposição que o PT sempre fez quando não tinha poder nenhum e já estarei de alma lavada como cidadão. Não se entreguem nem baixem o cenho.
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Senadores têm carros novos e Iphone. Eita socialismo capitalista!...
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No dia 10 de abril passado comemoramos os sem dias de governo da PRE.
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O filósofo Olavo de Carvalho mora hoje na Virgínia, Estados Unidos. Viu-se obrigado a sair do país, depois que foi despedido das redações dos jornais e revistas assim que Lulla assumiu a presidência. Seu livro mais famoso, "O imbecil coletivo", disserta sobre a imbecilidade coletiva que assola o país.
Diz ele na contracapa do livro: "O imbecil coletivo não é mera soma de imbecis individuais. É, ao contrário, uma coletividade de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem movidas pelo desejo de imbecilizar-se umas às outras".
Ele prossegue: Reduzindo o pensamento a uma expressão direta e rasa de suas opções políticas, tomando o consenso solidário da classe letrada como critério absoluto de veracidade, muitos intelectuais deste país estão perdendo a compostura crítica e transformando o debate cultural numa celebração festiva do unanimismo mais grotesco. 
O espírito da unanimidade autocomplacente de intelectuais, que abdicaram da responsabilidade da consciência individual livre, é o que Olavo denomina O imbecil coletivo, numa alusão ao "intelectual coletivo", de Antônio Gramsci.
Seu sítio vez por outra é visitado por vírus que seus adversários procuram instalar, algumas vezes com sucesso. Nas últimas ocasiões em que procurei acessar, recebi advertência de vírus, ou aquela pedra enorme saída de um dos filmes do Indiana Jones, que vem rolando por uma galeria de mina e levando tudo de arrasto, com uma sirene infernizando os ouvidos. O pessoal não brinca. 
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Acadêmicos da Academia São José de Letras em foto de 26-03-2011. Um abraço aos confrades e confreiras.
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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ciro, rei dos persas.

Segundo o historiador grego Xenofonte, Ciro foi levado pela mãe Mandane, aos doze anos, para a corte do seu avô Astíages, a fim de ser educado na arte da guerra.
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Ciro foi o fundador do primeiro Império Persa, filho de Cambises e de Mandane, filha de Astíages, rei da Média. Nascido por volta de 600 a.C., era belo de rosto e corpo, generoso, austero e amante da disciplina. Era mestre na arte militar. Sucedeu ao pai em 558 a.C. Venceu o reino da Média, do avô, e a Lídia, do rei Creso, reino de muitas riquezas. Costumava ser generoso para com os vencidos, não os trucidando como era o costume. Ciro elegeu PASÁRGADA como a capital do seu império. Enriqueceu-a com palácios e edifícios. Teve três filhos: Cambises, Roxana e Bardia. Conquistou a Síria e a Palestina, chegando muito próximo da Babilônia, cujo rei era Naboned.
Ciro conquistou a Babilônia e foi tolerante com os vencidos. Permitiu que os judeus lá cativos retornassem para a sua terra e reconstruíssem o templo. Morreu aos 70 anos.
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Sucedendo ao pai Cambises, Ciro começou com suas conquistas. Sua primeira guerra de vulto foi feita contra o avô Astíages, em Pasárgada. Os soldados inimigos se renderam e entregaram o rei a Ciro.
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Na expedição contra a Lídia, Ciro cometeu um erro militar e foi surpreendido por Creso. Percorreu mortificado os acampamentos consolando os feridos. Creso se retirou para seu reino temendo as tropas de Ciro, que tinham perdido uma batalha, mas não a guerra. Isso deu o tempo de que os persas precisavam para se refazer.
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Ciro mantinha o comando sobre os seus homens, reunindo-se com eles e ouvindo os seus reclamos. Passou a ser um governante querido pelo seus soldados.
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Nos acampamentos militares, Ciro não se permitia o luxo dos reis. Dormia como todos os seus soldados, em cama rústica.
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Creso, rei da Lídia, depois da vitória sobre os persas, retirou-se e permaneceu na defensiva. A avalanche persa não demorou a se lançar sobre ele.
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Creso, ao saber que o avanço inimigo era irremediável, erigiu uma pira no seu palácio para ali imolar-se. Ciro chegou a tempo de dissuadi-lo. Com o tempo, Creso se tornou conselheiro do rei persa, embora tivesse perdido seu reino.
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Ciro conquistou a Síria e a Palestina. Continuando, chegou às portas da Babilônia, que não poderia lhe fazer frente. Os babilônios resolveram não lutar e esperar que Ciro fosse clemente. Porém, numa noite, Cambises, filho de Ciro, com mais um general persa, invadiu o palácio e matou Baltasar, o filho de Nabonid.
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O incidente não impediu que Ciro tomasse a Babilônia. Roxana entrou na cidade em seu cavalo branco, à frente da guarda real de seu pai, ante a admiração dos vencidos.
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Ciro já estava com sessenta anos e sempre disposto para o combate. Mesmo assim levou alguns anos tentando render o povo cita denominado Masságetas, governado pela rainha Tamiris. Ciro, ainda cheio de vigor, em combate feroz, mata o filho da rainha.
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Tamiris, enlouquecida pela dor da perda do filho, consegue com sua tropa de guerreiros surpreender Ciro às margens do mar Cáspio. O rei, ignorando ter caído numa armadilha, lutou com bravura, mas caiu morto em combate. O primeiro império persa estava agora sem seu maior condutor.
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Ciro morreu aos setenta anos, depois de reinar trinta. O império persa não seria o mesmo sem ele. mas manteria seu apogeu por muito tempo, sendo uma ameaça constante para os gregos.
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Fonte: Enciclopédia Trópico,
Tomo VII, documentário 357.
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sábado, 9 de abril de 2011

Histórias da Bíblia 11: Davi e Golias.

O povo filisteu desejava vingar uma derrota sofrida perante os hebreus. Refizeram suas tropas e se postaram perto do um rio, no vale de Ela, na Palestina. Saul, o rei de Israel, colocou seus homens do outro lado da torrente. Os filisteus tinham em suas hostes um gigante chamado Golias, que todos os dias vinha até perto do rio desafiar seus adversários para uma luta. E durante quarenta dias ele repetiu suas ameaças, sem que algum hebreu se dispusesse a enfrentá-lo.
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O gigante tinha porte descomunal, o que amedrontava seus adversários. De posse de enorme lança, ei-lo com seu escudeiro a desafiar os israelitas.
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O jovem pastor Davi, guiado pelo Deus de Israel, se dispôs a enfrentar o gigante filisteu. Colocaram nele uma armadura, mas Davi não quis usá-la, pois lhe tolhia por completo os movimentos. Ao invés da lança e da espada, ele foi até a torrente e lá catou cinco pedras de bom tamanho, para usar com uma funda que costumava portar.
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O gigante, ao ver que um jovenzinho ousa enfrentá-lo, faz pouco caso dos hebreus e os chama de covardes. Prepara sua lança para atirá-la e levar a morte ao seu desafiante. Davi, mais que ligeiro, coloca sua funda a rodar no ar e dispara a pedra. Com certeira pontaria, o seixo vai violentamente de encontro à cabeça do gigante filisteu, que cai desacordado.
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Davi corre para perto daquela enorme massa caída ao chão. Com um golpe certeiro, antes que ele volte a si, decepa-lhe a cabeça com uma espada. Isto faz com que os filisteus, tomados de pavor ante a morte de seu campeão, procurem fugir.  
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Os israelitas, repletos de coragem com a morte do gigante Golias, irromperam nos acampamentos dos filisteus e os destruíram, pondo-os em fuga e os perseguindo até as muralhas de Acaron.
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O rei Saul concedeu audiência a Davi. Estava impressionado com o feito e a coragem do jovem. Este lhe ofereceu a cabeça do gigante filisteu. Mal sabia o rei que o Senhor Deus de Israel determinara a seus profetas que os filhos de Saul não o sucederiam no trono. Tal glória estava reservada a Davi, que reuniria em torno de si as doze tribos de Israel. 
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Pesquisa: Enciclopédia Trópico, Tomo VII
Documentários 351 e 360. 
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