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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Padre Hans Stapel (Fazendas da esperança).

O Padre franciscano Hans Stapel, alemão de Paderborn, Alemanha, criou em 1979 em Guaratinguetá, São Paulo, as Fazendas da Esperança, para tirar os jovens da droga. Hoje as Fazendas atuam com drogados, alcoolistas, mães solteiras, famílias necessitadas, portadortes de Aids, ajudando-os em suas necessidades e procurando lhes dar um novo norte de vida. No Brasil já são mais de trinta e existem também no México, Guatemala, Paraguai, Argentina, Moçambique, Alemanha , Rússia e Filipinas. A foto do padre Hans é de uns sete anos atrás.
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Dístico da organização comunitária católica.
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Padre Hans quando conversou com o saudoso João Paulo II, em sua última visita ao Brasil.
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Internos de uma das Fazendas. Ali não há portas fechadas. Fica somente quem quer. Mas, se ficar, deve seguir os rígidos preceitos, sem os quais o jovem não vencerá a droga.
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Esta semana o padre Hans visitou o Congresso. E o que ele disse?...
Em linhas gerais, foi isso:
- A lei brasileira, permissiva e leniente, dificulta a recuperação do jovem.
- A lei brasileira favorece a indolência do jovem, que é proibido de trabalhar enquanto menor. Poderia trabalhar, com controle do que ele vai fazer.
- A lei brasileira favorece o jovem que não quer estudar.
- A lei brasileira favorece a irresponsabilidade do jovem, que de nada é cobrado e só tem direitos. Não há deveres nem disciplina.
- Eu nunca seria professor hoje. Os jovens na sala de aula fazem o que querem, com o acobertamento das autoridades da educação.
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O padre Hans tem carradas de razão. Na medida em que abundam educadores, psicopedagogos, psicólogos, sociólogos, o ensino só faz piorar. Hoje o professor só ministra instrução. As mestras e mestres do passado eram também educadores. Antonieta de Barros, Delminda Silveira, Castorina Santiago, minha mãe Ione, representam os inúmeros mestres que cumpriram com o seu dever aqui em Floripa.
Os professores hoje estão intimidados, pois autoridades e pais tudo permitem às crianças e jovens, com raras exceções.
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Padre Hans começou a trabalhar na sua Alemanha aos quatorze anos. relembra que, ao chegar em casa à noite depois de seu primeiro dia de trabalho, com as mãos sujas, mostrou-as orgulhoso aos pais. Estava sendo útil e ajudando a família. Hoje mudou. Tanto que boas maneiras, por exemplo, é algo que a maioria dos jovens atuais desconhece.
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Leis lenientes, flácidas, flatulentas, obesas, elásticas. Nossos legisladores são realmente um primor. E ficamos cada vez mais primitivos. Mas somos modernos e politicamente corretos.
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Um comentário:

  1. Padre Hans
    Fiquei admirado com seu trabalho de recuperação junto aos dependentes quimicos. Tenho assistido sua missa às 4as.feiras e gosto muito do depoimento dos jovens recuperados.
    Tenho uma conhecida, mãe de um jovem de 19 anos que é dependente quimico que já teve tratamento que era pago. Ela trabalha numa sucata e recebe um salário mínimo e não pode mais continuar o tratamento do filho.
    Minha pergunta é: que fazer para chegar até a Fazenda da Esperança? Quais os passos iniciais?
    Me dê uma luz, para poder ajudar a essa pobre mulher, que não quer perder o filho pras drogas.
    Fico no aguardo de seu retorno.
    Grato pela atenção. um abraço.
    Jonas

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