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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pílulas culturais 27: Os esquis.

Os homens primitivos usavam patins de ossos de animal, nos quais, sulcos adequados permitiam colocar os pés. Supõe-se que os esquis tiveram origem na Sibéria norte-ocidental, e isso é provável se pensarmos nessas intermináveis regiões de neve e a grande necessidade de empregar este meio de locomoção.
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Numa lenda nórdica, surgida no século XI, narra-se que a filha de Skade, deus dos esquis, tendo-se perdido entre imensas planícies de neve, foi raptada e conservada pisioneira pelos gigantes da montanha. Os heróicos irmãos Hull e Swipdag conseguiram libertá-la e, perseguidos pelos gigantes, puderam salvar-se graças aos patins que traziam aos pés.
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Um samoiedo (siberiano norte-ocidental), século XIV, enquanto caça um lobo. Traz nos pés um tipo de esquis que teve pouva difusão, porque oferecia escassa estabilidade.
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Finlandeses (século XVII) tendo aos pés raquetes de formato alongado, de madeira curva, e entremeadas, no espaço interno, com nervos de animais. Este tipo de raquete permanece até hoje, embora com modificações.
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Lapões, com esquis de origem asiática. Este tipo de esqui foi empregado pelos lapões depois da invasão dos mongóis, que usavam patins cavos, de maneira a enfiar neles os pés.
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Os indígenas do Canadá usavam, até meio século atrás, este tipo de esqui.
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Os turcomanos, povo da Ásia Central de estirpe tártara, usam ainda hoje uma espécie de patins de peles, em cujo interior é colocada uma tela rígida. Estes esquis, à guisa de sapatos, servem-lhes perfeitamente nas longas marchas pelas montanhas recobertas de neve.
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Hoje esquiar é esporte nobre e os esquis estão perfeitamente adaptados às necessidades de rapidez e aderência, sem esquecer, é claro, a habilidade humana. Saude, arrojo e técnica são necessários para um campeão.
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Enciclopédia Trópico Volume III
Documentário 146.
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