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sábado, 1 de outubro de 2011

Dom Quixote de la Mancha.

Miguel de Cervantes e Saavedra, autor da obra Dom Quixote, um dos maiores clássicos da literatura universal, nasceu em Alcalá de Henares, Espanha, em 1547. Capturado pelos turcos, foi escravo durante cinco anos do rei da Argélia. Sua vida transcorreu sempre difícil e miserável. Talvez o cavaleiro Dom Quixote fosse uma autobiografia. Sua pobreza terminou com sua morte em Madrid, em 1616. Escreveu também Novelas Exemplares, Pedro de Urdemalas, A Galatéia, além de romances e novelas, dramas e comédias, em prosa e verso. Mas sua obra-prima foi Dom Quixote.
- Oh, era afortunada!...Oh, século venturoso, em que virão à luz os meus heróicos feitos... Assim delirava Dom Quixote ao sair, sorrateiro, numa bela madrugada de verão, rumo a sonhadas aventuras, montado em seu cavalo Rocinante.

As estalagens, na mente imaginativa de Dom Quixote, se transformavam em castelos e as criadas em princesas. Assim, ele se sentiu honradíssimo ao ser armado cavaleiro por um estalajadeiro, no pátio de um albergue de província, entre criados e camponeses, que estouravam de rir. Uma criada, Dulcinéia, passou a ser sua princesa.
Assim terminou a primeira aventura de Dom Quixote, prólogo de uma série de empresas em que as cacetadas choveriam como saraivadas nas costas do infortunado Cavaleiro da Triste Figura. Salteadores chinfrins, que ele confundiu com inimigos d'além mar, tentam lhe roubar a bolsa.
Enquanto o cavaleiro guardava o leito moído de pancadas, sua sobrinha e seus amigos tentavam queimar os seus livros de Cavalaria.
Mas tão logo sarou, e resolvido a voltar a suas aventuras, Dom Quixote procura convencer um camponês chamado Sancho Pança a ser seu escudeiro. Para isso, prometeu a ele a posse da primeira ilha que conquistasse. O bom homem acedeu, sem muito entusiasmo.
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(Continua amanhã).
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(Pesquisa: Enciclopédia Trópico.
Volume II - documentário 62).
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2 comentários:

  1. as coisas da guerra são de todas as mais sujeitas a contínuas mudanças; o que eu mais creio, e deve ser verdade, é que aquele sábio Frestão, que me roubou o aposento e os livros, transformou esses gigantes em moinhos, para me falsear a glória de os vencer, tamanha é a inimizade que me tem; mas ao cabo das contas, pouco lhe hão de valer as suas más artes contra a bondade de minha espada.
    ""ronairocha.blogspot.com/2005/08/os-moinhos-de-vento.html
    Também continuarei a ler. Espada em riste já.

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