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sábado, 24 de março de 2012

O PAPA DE HITLER.



O papa Pio XII com o cardeal Roncalli. O papa, ao morrer em 1958, seria substituido por Roncalli na cadeira de Pedro, com o nome de João XXIII.
     O grande papa Pio XII, Eugênio Pacelli, foi por muito tempo acusado pela esquerda internacional a serviço de Moscou, de ser o papa que teria feito contatos e acordos com Hitler, o que teria ajudado a matar milhares de judeus na segunda guerra mundial.
       Hoje se comprova que tudo não passou de uma farsa cruel. Ion Michel Pacepa, ex-chefe da polícia política comunista da Romênia, estando à morte e atormentado pelo remorso, confessou de maneira clara e cabal, documentada, que a onda de acusações contra Pio XII foi obra da KGB, a polícia política e secreta de Moscou.
O teatrólogo Rolf Hochut, diretor da peça "O vigário", acusa o papa de ser aliado de Hitler. O mesmo fez o escritor John Cornwell com o livro "O papa de Hitler", publicado em 1999.
As acusações foram montadas em Moscou em 1963 por Nikita Kruschev, à época Secretário Geral do PC Soviético, posto máximo do poder no Kremlin.
       Tanto a peça teatral quanto o livro foram gestados na KGB, com o conhecimento e aceitação de seus autores. Pacepa foi participante direto e importante da farsa, ajudando a falsificar documentos. A peça fez sucesso mundial, principalmente na Europa. Talvez Cornwell fosse um idiota útil, mas Erwin Piscator, o autor da peça, sempre foi comunista histórico, com relações com o Kremlin. Costa Gravas, que lançou um filme com base no livro, foi também um imbecil útil.
       Cornwell afirma no livro que visitou muitas vezes o Vaticano, o que nunca ocorreu.
      E, por ironia, o livro que narra toda esta farsa e desmascara seus autores não foi obra de um católico, mas do rabino David Dalin (O mito da papa de Hitler). E, bem ao contrário, Pio XII, de maneira sensata, quieta e sem espalhafatos, pois ele era assim, ajudou a salvar milhares de judeus na segunda guerra, através das várias delegações do Vaticano na Europa.
       Esperamos que o livro do rabino seja publicado no Brasil, pois a mídia e editoras brasileiras deram muita ênfase ao livro-farsa de Cornwell, lançado aqui pela editora Grijalbo, de tradição filo-comunista.
       Por que esta não lança o livro do rabino?...
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Prezados:

Há uma passagem interessante no livro “Górgias” de Platão, que relato a seguir:
Sócrates foi levado por Querefonte para ouvir o sofista Górgias. Lá pelas tantas, Górgias se coloca à disposição para responder perguntas da plateia. Então Sócrates fala ao ouvido de Querefonte: “Pergunte quem é ele?
Resolvi fazer a mesma pergunta a mim próprio: Quem eu sou ?
 Por incrível que pareça descobri que sou um modelo de globalização! Isso mesmo. Explico:
 Sou filho de ucranianos, nascido na Alemanha, morando no Brasil, casado com uma italiana, proprietário de um automóvel francês.
 Querem alguém mais globalizado que isso?
 Mas, brincadeiras à parte. Alguém já tentou responder, seriamente, a si próprio esta pergunta? Quem eu sou?
 Abraços,
 Anatoli.

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Remetido de Curitiba pelo meu amigo Anatoli Oliynik, o cossaco.
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