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domingo, 10 de fevereiro de 2013

ASSASSINATO DE POLICIAIS.


Há alguma coisa profundamente errada com um país que engole passivamente o assassínio quase diário de seus policiais — e, com isso, diz em voz baixa aos bandidos que podem continuar matando à vontade, pois, no fundo, estão numa briga particular com "a polícia", e ninguém vai se meter no meio. Essa degeneração é o resultado direto da política de covardia a que os governos estaduais brasileiros obedecem há décadas diante da criminalidade. Em nenhum lugar a situação é pior do que em São Paulo, onde se registra a metade dos assassinatos de policiais no Brasil; com 20% da população nacional, tem 50% dos crimes cometidos nessa guerra. É coisa que vem de longe. Desde que Franco Montoro foi eleito governador, em 1982, nas primeiras eleições diretas para os governos estaduais permitidas pelo regime militar, criou-se em São Paulo, e dali se espalhou pelo Brasil, a ideia de que reprimir delitos é uma postura antidemocrática — e que a principal função do estado é combater a violência da polícia, não o crime. De lá para cá, pouca coisa mudou. A consequência está aí: mais de 100 policiais paulistas assassinados em 2012.
JR Guzzo.
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Um amigo de meu filho, petista arrependido, disse para meu filho: O PT não existe, nunca existiu. O PT devia se chamar Lula. Ele não foi para o terceiro mandato porque ficaria um pouco chato, pois não somos tão atrasados quanto a Venezuela de Chaves. Mas tentou. Dilma foi escolhida por esta impossibilidade, e mesmo porque ele a colocou goela abaixo dos petistas. Lula elege quem quer. Ele não se coloca como candidato do PT daqui a dois anos se não quiser. Outro detalhe: fico surpreso da burrice nacional acreditar que Lula não sabia do mensalão.Ele o inventou para ter apoio ao seu governo. Mas aqui no Brasil, tanto a justiça quanto o povo e a imprensa acreditam nele.
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É, meu. Tá tudo dominado, mesmo.
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Canoa no Mediterrâneo
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Um comentário:

  1. Não dou a mínima para policial algum depois que fui agredida por eles. E a justiça não fez nada. Agora que compreendí porque ninguém quer saber. Não é uma teoria de conspiração é uma postura da polícia. Não confio e não confiarei nunca mais em policial algum. Distância. Se ví alguma coisa não sei. Virem-se. Eles sabem quem é bandido e não prendem. Mas agora eu que sou uma mané depois de 55 anos virei uma bandida, fora outros nomes delicados que me chamaram.
    Dito.

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