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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O 1/5 E OS 2/5 DOS INFERNOS.






Durante o Século 18, o Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal.

Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto".
Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.
O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos".
E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama".
Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes
De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final do ano de 2011 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.
Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Para quê?
Para sustentar a corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião de "Diretores"? A festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons?
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar esse pessoal, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!
E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente...!
Não deixem de repassar...  estaremos,  pelo menos, contribuindo para  relembrar parte da História do Brasil...  






                           
  

     Remetido pelo amigo Aldo Cajarana.
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Estou na praia e assisto sempre às tevês Senado e Câmara. Fala-se muito em democracia nesta terra, mas começo a ter dúvidas. É certo que os deputados e nós mesmos podemos falar o que queremos. Mas o que realmente interessa para o governo é sempre aprovado a toque de caixa no Congresso,sem problemas. Os parlamentares se limitam a aprovar as medidas provisórias do Executivo e os vetos. Na verdade, quem legisla é a presidentE Dilma, escudada num PT raivoso e avassalador e seus acólitos (Psol, PcdoB e assemelhados), partidos a lhe render vassalagem por ideologia, além de outros adesistas, como o PMDB e PP, de olho nas burras governamentais, e uma oposiçãozinha nanica que mal consegue balbuciar alguma coisa. O próprio DEM criou uma dissidência chamada PSD para aderir. Dizem que está perto de um Ministério. Este é o tipo de democracia que interessa ao PT. O Legislativo rendido. Esperamos que o Judiciário continue altaneiro e isso acontecerá enquanto tivermos Joaquim Barbosa. Mas se um Levandoswski ou um Toffoli assumirem a presidência da corte maior? O poder será um só. Se os mensaleiros não forem para a cadeia até fim de Março (poderá haver embarrigamento determinado pelo Planalto), até o Judiciário se renderá ao poder.
Não vivemos aqui aquela "democracia" primitiva e troglodita de Cuba, quando os Castro colocam num parlamento venal quem querem e fuzilam quem desejam. Mas esta é a nossa democracia petista, uma avalanche total que derruba quem ousar lhe fazer frente no Congresso. Estamos caminhando para nos venezuelar. Agora, enquanto não amordaçarem a liberdade de expressão, e vão tentar amordaçá-la, ainda poderemos falar, se bem que sem esperança.
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