Hino Nacional do Brasil
História do Hino Nacional do Brasil
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita pelo poeta e crítico literário Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é do compositor da Imperial Câmara, Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
Letra e significado do Hino Nacional Brasileiro
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
13 de abril - Dia do Hino Nacional Brasileiro
No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Hino Nacional Brasileiro, um dos quatro símbolos oficiais do Brasil, conforme estabelece o parágrafo 1º do artigo 13 da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional.
Este deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado também em cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009 o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório nas escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.No dia 13 de abril é comemorado o Dia do Hino Nacional Brasileiro, um dos quatro símbolos oficiais do Brasil, conforme estabelece o parágrafo 1º do artigo 13 da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional.
Este deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. É executado também em cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais.
Existem regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. A lei nº 5.700/71 determina que a “postura correta” da pessoa durante a execução do Hino Nacional deve ser respeitosa, em pé e em silêncio. A cabeça deve estar descoberta, portanto caso haja alguém usando chapéu, boné, ou qualquer outro tipo de cobertura, deve retirar durante a execução do hino.
História do Hino Nacional do Brasil
A letra do hino nacional do Brasil foi escrita pelo poeta e crítico literário Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927) e a música é do compositor da Imperial Câmara, Francisco Manuel da Silva (1795-1865). Tornou-se oficial no dia 1º de setembro de 1971, através da lei nº 5700.
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões caíram no esquecimento. Após a Proclamação da República em 1889, foi realizado um concurso para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música de Francisco Manuel da Silva continuou como hino oficial.
Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, que foi oficializado por Decreto do então Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e que permanece até hoje.
Letra e significado do Hino Nacional Brasileiro
I
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
de um povo heroico o brado retumbante,
e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
conseguimos conquistar com braço forte,
em teu seio, ó liberdade,
desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada,
idolatrada,
salve! salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
de amor e de esperança à terra desce,
se em teu formoso céu, risonho e límpido,
a imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
és belo, és forte, impávido colosso,
e o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!
II
e o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
conseguimos conquistar com braço forte,
em teu seio, ó liberdade,
desafia o nosso peito a própria morte!
Ó pátria amada,
idolatrada,
salve! salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
de amor e de esperança à terra desce,
se em teu formoso céu, risonho e límpido,
a imagem do cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
és belo, és forte, impávido colosso,
e o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
ao som do mar e à luz do céu profundo,
fulguras, ó Brasil, florão da América,
iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
nossos bosques tem mais vida,
nossa vida no teu seio mais amores.
Ó pátria amada,
idolatrada,
salve! salve!.
Brasil, de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado,
e diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!
ao som do mar e à luz do céu profundo,
fulguras, ó Brasil, florão da América,
iluminado ao sol do novo mundo!
Do que a terra mais garrida,
teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
nossos bosques tem mais vida,
nossa vida no teu seio mais amores.
Ó pátria amada,
idolatrada,
salve! salve!.
Brasil, de amor eterno seja símbolo
o lábaro que ostentas estrelado,
e diga o verde-louro dessa flâmula
- paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
verás que um filho teu não foge à luta,
nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada,
entre outras mil,
és tu, Brasil,
ó pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
pátria amada,
Brasil!
Vocabulário (Glossário)
- Plácidas: calmas, tranquilas.
- Ipiranga: rio onde foi proclamada a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.
- Brado: grito.
- Retumbante: som que se espalha com barulho, que causa eco.
- Fúlgido: que brilha, cintilante.
- Penhor: garantia.
- Idolatrada: cultuada, amada.
- Vívido: intenso.
- Formoso: lindo, belo.
- Límpido: puro, que não está poluído.
- Cruzeiro: constelação de cinco estrelas do Cruzeiro do Sul.
- Resplandece: que brilha, iluminada.
- Impávido: corajoso ou tranquilo, dependendo do contexto da frase.
- Colosso: gigante, grande.
- Espelha: reflete, mostra.
- Fulguras: brilhar, aparecer com importância.
- Florão: flor de ouro.
- Garrida: enfeitada com flores, o que chama a atenção pela beleza.
- Idolatrada: amada acima de tudo.
- Lábaro: bandeira.
- Ostentas: mostrar com orgulho.
- Flâmula: bandeira.
- Clava: arma primitiva de guerra, tacape.
- Plácidas: calmas, tranquilas.
- Ipiranga: rio onde foi proclamada a independência do Brasil em 7 de setembro de 1822.
- Brado: grito.
- Retumbante: som que se espalha com barulho, que causa eco.
- Fúlgido: que brilha, cintilante.
- Penhor: garantia.
- Idolatrada: cultuada, amada.
- Vívido: intenso.
- Formoso: lindo, belo.
- Límpido: puro, que não está poluído.
- Cruzeiro: constelação de cinco estrelas do Cruzeiro do Sul.
- Resplandece: que brilha, iluminada.
- Impávido: corajoso ou tranquilo, dependendo do contexto da frase.
- Colosso: gigante, grande.
- Espelha: reflete, mostra.
- Fulguras: brilhar, aparecer com importância.
- Florão: flor de ouro.
- Garrida: enfeitada com flores, o que chama a atenção pela beleza.
- Idolatrada: amada acima de tudo.
- Lábaro: bandeira.
- Ostentas: mostrar com orgulho.
- Flâmula: bandeira.
- Clava: arma primitiva de guerra, tacape.
13 de abril - Dia do Hino Nacional Brasileiro
Imagem: mundodastribos.com
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Curiosidades sobre o Hino Nacional Brasileiro
Comemoração com gritos durante a execução do hino é proibida. Contudo, a exemplo de aplauso, qualquer outra manifestação posterior à execução do Hino Nacional deve ser moderada e respeitosa.
Gritos entusiasmados, dependendo do ambiente, podem ser interpretados como atitude desrespeitosa, sendo desaconselhável.
A questão se é permitido ou não aplausos após a execução do Hino Nacional é controvertida e gera confusão. Isso ocorre por desinformação e pela má interpretação do parágrafo único do artigo 30 da lei nº. 5.700/71, que afirma que “é vedada qualquer outra forma de saudação [...] durante a execução do hino nacional”. Alguns interpretam que isto se estenda após a execução, outros entendem que aplaudir após o hino expressa o respeito mútuo entre os participantes e é uma homenagem coletiva de amor à pátria.
Além de permanecer em pé e silêncio, a mão direita sobre o lado esquerdo do peito (sobre o coração) durante a execução do hino foi uma forma de demonstração do sentimento patriótico comum em escolas públicas na década de 1970.
Além de permanecer em pé e silêncio, a mão direita sobre o lado esquerdo do peito (sobre o coração) durante a execução do hino foi uma forma de demonstração do sentimento patriótico comum em escolas públicas na década de 1970.
A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da versão oficial do hino. Essa letra é atribuída a Américo de Moura, natural de Pindamonhangaba (SP), que foi presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880, e apresenta os seguintes versos:
"Espera o Brasil
que todos cumprai
com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante! Gravai com buril
Nos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante! Servi o Brasil
Sem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!"
A palavra "sus" em latim significa "de baixo para cima", sendo portanto uma expressão de motivação no sentido de “erga-se!, ânimo!, em frente!".
O atual Hino da Independência do Brasil já foi o Hino Nacional do Brasil
Em 16 de agosto de 1822 o artista, político e livreiro Evaristo Ferreira da Veiga (1799-1837) escreveu os versos do “Hino Constitucional Brasiliense”. Os versos foram musicados pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760-1830).
Após a proclamação da independência, D. Pedro I decidiu compor uma nova melodia para a letra de Evaristo da Veiga. A melodia do imperador substituiu o arranjo de Marcos Portugal a partir de 1824, sendo tocada pelo menos até 1831. O feito de D. Pedro I ganhou tanto destaque que durantes alguns anos ele foi considerado o autor da letra e da música do hino, que inicialmente foi adotado como o Hino Nacional do Brasil.
Após a proclamação da independência, D. Pedro I decidiu compor uma nova melodia para a letra de Evaristo da Veiga. A melodia do imperador substituiu o arranjo de Marcos Portugal a partir de 1824, sendo tocada pelo menos até 1831. O feito de D. Pedro I ganhou tanto destaque que durantes alguns anos ele foi considerado o autor da letra e da música do hino, que inicialmente foi adotado como o Hino Nacional do Brasil.
Com a crescente perda de popularidade de D. Pedro I que culminou com sua abdicação do trono brasileiro em 7 de abril de 1831, o hino, fortemente associado à sua figura, passou a ser desprestigiado, sendo sua melodia substituída pela do atual Hino Nacional, já existente desde 1822.
Em 1922, na comemoração do centenário da independência, o hino voltou a ser executado, mas com a melodia original criada pelo maestro Marcos Portugal. Na década de 1930, graças à ação do ministro Gustavo Capanema (1900-1985) e contando com a ajuda do maestro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), o Hino da Independência foi oficializado com a melodia composta por D. Pedro I acompanhando e letra de Evaristo da Veiga.
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