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terça-feira, 23 de abril de 2013

RITA LEE.




Caso Rita Lee - a justiça foi feita.

(Do blog do Coronel PMSC Marlon Jorge Teza)
Em fevereiro de 2012 realizei neste blog uma postagem sob o título "O despreparo e desequilíbrio de Rita Lee X Preparo e equilíbrio da Polícia Militar de Sergipe".
A cantora Rita Lee, num show na cidade de Aracaju, proferiu impropérios aos policiais de serviço, que desempenhavam sua missão constitucional de polícia ostensiva. Os policiais a processaram.
Pois bem, após pouco mais de um ano a justiça condenou a cantora a indenizar os policiais militares que lá se encontravam e foram ofendidos, tendo ela que pagar indenização por danos morais.
O que se espera é que esta decisão judicial produza efeitos pedagógicos para determinadas personalidades e alguns setores da sociedade, que comumente costumam ridicularizar policiais, achando erroneamente que são meros serviçais e ignorantes em seus direitos. O tal "sabes com quem estás falando? ou "você vai ver com quem se mete" não tem mais espaço nos dias atuais. Pelo contrário, as ações da sociedade devem nortear-se no  valor e incentivo à ação policial correta, pois são estes que, em momentos de apuro e de necessidade são chamados com urgência.
Que a a recente decisão judicial comentada sirva de exemplo à sociedade e aos bons policiais, demonstrando a estes que vale a pena trabalhar honestamente, pois sempre haverá de prevalecer a verdade e a justiça.
Parabéns ao Judiciário pela sábia decisão, parabéns aos policiais militares pelos serviços prestados e muitas vaias à "velha" cantora condenada a pagar a indenização.
(Coronel Marlon Jorge Teza)
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Leiam abaixo a notícia esclarecedora sobre o caso:
A cantora Rita Lee foi condenada nesta quinta-feira (18-4), a pagar indenização por danos morais no valor de cinco mil reais para dois policiais militares da Cavalaria que trabalhavam no "Verão Sergipe" no dia 29 de janeiro de 2012, na Barra dos Coqueiros, em Sergipe. Na ocasião, a cantora interrompeu o show que estava fazendo para reclamar da ação dos policiais que revistavam o público  em busca de drogas. A cantora utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares, por entender que eles estavam sendo agressivos e atrapalhando a apresentação. "Ela por um instante perdeu a lucidez, ofendeu a polícia e fez apologia ao uso das drogas". afirmou o juiz Diógenes Barreto, presidente da turma Recursal. Completou ainda que "poderia ter ocorrido uma catástrofe se a plateia reagisse aos insultos proferidos pela cantora aos policiais".
O juiz relator Marcos de Oliveira Pinto entendeu que o servidor público não pode ficar à mercê de atos que lhe agridam a honra, principalmente quando do exercício regular de suas atribuições, devendo ser ressarcidos quando tais ações lhes forem dirigidas, provocando-lhes prejuízos materiais ou morais
"Afasto o argumento de que o dano moral não pode ser reconhecido pelo simples fato de que nenhum policial fora individualizado ou nominalmente notificado, uma vez que as agressões alcançaram todos os policiais que estavam exercendo suas atribuições no citado evento, estivessem eles próximos do palco ou não, já que as agressões foram disparadas em público e para que toda a plateia ouvisse", analisa o relator. (Fonte - G 1).
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Estas agressões são recorrentes e as polícias sempre as sofreram sem tugir nem mugir. Já que todos hoje são muito conscientes de seus divinos direitos, não custa que os policiais passem também a ter direitos. Um exemplo simples são as novelas globais, ou mesmo de outras emissoras, onde os peemes principalmente ou são vilões ou estão a serviço de algum vilão. Os dois policiais fardados da novela "A Indomada" onde havia duas luas em Greenville, eram o gordo e o magro. Desta vez não vilões, mas dois perfeitos  e pobres imbecis, fazendo o delegado (José de Abreu) gato e sapato deles. Neste quesito os delegados personagens são mais respeitados, especialmente se forem da polícia federal. Em outra novela que acabou agora, Lázaro Ramos era o capoeira. Além de papar quase todas as mocinhas, cansou de bater em mirradinhos policiais que vestiam uma farda da época do império ou do começo da república. Todos muito antipáticos. Outro detalhe: as PMs têm que parar de fazer serviços de segurança para shows e festas que dão lucro a empresários e artistas. O dinheiro público, nesse caso, os financia, pois eles lucram e o estado paga os policiais. No caso da roqueira subsiste ainda a ideia sub-reptícia de que ela é uma grande artista e os dois peemes apenas joões ninguém. Ela é mesmo a tal.
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Cantora Rita Lee abaixo a calça e virou de costas para o público em show em Brasília, no último domingo (4) (Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)Cantora Rita Lee abaixa a calça e vira de costas para o público em show em Brasília, no último domingo (4) (Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press).
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Esta foto é do G-1 da Globo. A Emissora tem o cuidado de somente mostrar a bunda da senhora e não tecer qualquer juízo de valor. Mas eu vou tecer.
Nunca vi ato tão cândido e tão romântico num palco. Enobrece a cultura, sem dúvida. A cantora me lembrou Sandra Dee e Ingrid Bergman, tão inocente. E, ademais, mostrar a bunda assim sempre foi um ato de extremo bom gosto, grande distinção e suave apelo erótico.
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