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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

GENOCÍDIO UCRANIANO - PARTE III.





NKVD era o antigo nome da KGB, polícia política soviética, a consciência "moral" do regime. Praticaram torturas e assassinatos desde 1920 até 1990. E hoje, os comunistas, autores por excelência dos grandes genocídios no século vinte, são cantados em prosa em verso em países imbecilizados e idiotizados pela sua doutrina. A doutrina que mais matou em nome de hipócritas utopias, tem membros na América Latina até na Igreja Católica.
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Do alojamento central, inundado com poças de sangue, saem dois corredores. Eu segui pela direita, na esperança de encontrar pessoas vivas. Primeira câmara: do gancho na parede pendia enforcado com barbante um homem vestido com calça militar e botas. Sua altura era acima do gancho. Na parede ao lado estava rabiscado "Que viva Rússia livre". vítima - major da aviação soviética.
A uma dessas câmaras foi difícil entrar. Do outro lado da porta - vários corpos com rosto encostado numa fenda da porta. Acabavam de queimar os restos de gás venenoso - cheiro de ovos podres

Na próxima câmara - duas jovens e lindas mulheres até pós a morte, enforcadas, com cordas no pescoço. Ao lado dois bebês com crânios estraçalhados. Perto da porta - manchas frescas do cérebro derramado.

Mais uma manifestação selvagem - dedos cortados, retiradas tiras de pele nas costas. Iniciavam enrolando o começo dessas tiras num pedaço de madeira e diariamente prosseguiam. Quando terminavam uma tira - começavam outra. Cuidadosamente cortavam com bisturi, esterelizando os lugares anteriores, para que o torturado não morresse prematuramente.

Demyaniv Laz. Genocídio da Halychyna(1)


[...] Entro numa dependência maior, com mesa no meio. Na mesa está amarrado um homem nu com o rosto incrivelmente retorcido. O corpo é coberto por uma redoma de vidro. Na barriga - feridas com estranhos buracos. De repente, do buraco rastejam para fora, um atrás do outro, vários ratos. Este - um de vários métodos de tórtura da NKVD. Sob a redoma, ao prisioneiro vivo, colocam ratos famintos.

Acabou. As forças me abandonaram. Parece que perdi, nesta hora, 12 anos de vida. Meio inconsciente do horror, corri para fora da prisão. Nenhum de nós se deparou com vivos.
Numa loja semi destruída pego uma câmera e volto para fotografar a montanha de cadáveres, padre crucificado e freira na sala principal.. Às câmaras não tenho mais forças para voltar. Dentro de uma semana minhas fotos apareceram em "Novidades de Krakiv", mas nem todas, algumas foram censuradas. Crimes tão selvagens não arriscaram publicar. Posteriormente, em 1943 eu enterrei estas fotos na horta próximo de casa". (Com a volta do domínio russo seria perigoso conservá-las - OK).

Memórias de Mikhailo Mirus
Nascido em 1929, morador de Chotkov, Ternopil.
"Ouvindo que os alemães que entraram na cidade, abriram a cadeia, eu, como outros moradores de Chortkov, fui lá. O visto impregnou-se em minha memória com uma imagem terrível para toda vida. Ao comprido dos muros estendiam-se os gramados com canteiros de novas flores. O espaçoso terreiro estava vazio. [...] Marido e mulher, ambos mortos, encostados na parede e escorados com estacas para não cair. Ele, com o órgão sexual amarrado com arame farpado, ela, com um feixe do tal arame dentro do órgão sexual. [...]
 

           Demyaniv Laz. Carcaças sobre a roupa dos torturados.

Em todo o espaço da primeira dependência foi escavado um buraco, cheio de cadáveres. Em cima deles foi pulverizada uma fina camada de terra. É evidente que o trabalho não tinha terminado. Em cima ainda havia dois cadáveres, provavelmente os executores desse trabalho. Ali estavam também as pás.
O rosto do homem estava como queimado ou escaldado, enegrecido. No meio encontrava-se um tanque de metal, a partir do qual partiam tubos da grossura de um braço. Daqueles tubos avançava um vapor que corroía a carne. Sob os olhos, dos sufocados pelo vapor - saquinhos. Orelhas já não havia, caíram, os narizes também.

Memórias de Yulian Pavliv
Nascido na aldeia Narayev, Ternopil. Em 1930.
"Na primavera de 1941 na aldeia Narayev, como em outros locais, eram aprisionados os representantes de inteligência local, inclusive minha tia Ivanna, professora da aldeia. Em junho de 1941 saiu a sentença. Dos 19 aprisionados 3 receberam a pena de morte. Os aprisionados estavam detidos em Berezhany. Com o início da guerra a aldeia esperava a volta dos prisioneiros. Ao invés disso vieram notícias de pavorosas torturas. No início de julho os parentes partiram em busca dos entes queridos e, por segurança levaram os adolescentes de 10 - 12 anos. Lá nós encontramos montes de cadáveres danificados nos subsolos.

Nos Carpatos encontraram vítimas da NKVD enterradas

Regadas com sangue câmaras e corredores. O rastro de sangue conduzia ao pátio. Lá já estavam deitados em filas os corpos sem orelhas e narizes e rostos enegrecidos. O calor de julho já provocava um terrível mau cheiro. Ecoavam choros, gritos de desespero, blasfêmias.
Tia Ivanna nós encontramos na margem do rio Zolota Lypa (Tília de Ouro) próximo do castelo, que a NKVD usava como câmara de tórturas. Ao lado havia ainda dois homens, alguém cobriu seus corpos nus e desfigurados. O corpo da tia Ivanna, dos pés aos ombros, estava coberto de profundas arranhaduras. Rosto enegrecido. Removido o trapo da boca - língua arrancada.
De lado a lado feridas de faca, barriga cortada de baixo até o peito, garrafa enfiada no órgão sexual. Mais duas moças de Narayev foram barbarizadas deste modo. Outros corpos não tinham menos sinais de torturas: olhos retirados, órgãos sexuais cortados, dedos cortados, cabeças esmagadas.

Os habitantes locais nos contaram, que durante a semana ao redor da prisão atroaram os motores dos tratores, o que não conseguiu afogar completamente os gritos de torturados. Procuravam os seus familiares principalmente pela roupa. Longa foi a pesca dos corpos no rio Zolota Lypa, onde foram lançados pela NKVD. Por vários quilômetros flutuavam na água colorida com sangue e até a represa na aldeia Saranchyky, onde os desfigurados e assustadores cadáveres eram pegos e enterrados pelos aldeões. Os não reconhecidos enterravam em valas comuns. Muitos assassinados foram enterrados em aldeias próximas.

       
(carcaça de crânio): Escavações do Demyaniv Laz. Mordaça no crânio da vítima.

Os habitantes de Narayev encontraram e enterraram 12 torturados de sua aldeia. Corpos de mais três condenados à morte foram encontrados no outono, num buraco, cobertos com pedra, próximo à floresta de Berezhany. Um deles, T. H. Pavliv tinha as pernas cortadas. Quatro não foram encontrados. 15 dos 19 assassinados da aldeia tinham menos de 23 anos.
Agora observem a seguinte evidência. Esta "história dos fuzilamentos" contém únicos quadros do momento e tecnologias do ato do crime do império-bolchevique. Tais amostras são únicas porque outras dezenas de milhões de indivíduos do Universo silenciaram para sempre.

Testemunho de Yaroslau Rozhyi
Aldeão de Romaniv. Peremyshyl. Lviv
Era junho de 1941. À câmara sempre traziam novos prisioneiros das aldeias de Biberechen. Junto ao portão sempre ficava um policial ukrainiano. Certo dia, à tardinha, ele nos disse: "Rapazes, aqueles diabos novamente foram a algum lugar!" E nós lhe dissemos: "Então abra o portão e solte-nos." Mas ele respondeu que as chaves a NKVD levou. "Levem os bancos e quebrem as grades". O advogado Kultchytskyi explicou-nos que isto poderia ser uma cilada, que nem os bolcheviques poderiam condenar sem decisão do Tribunal (o advogado, ingênuo e honesto, ainda não sabia como agia a NKVD). Voltando, a NKVD começou levar um por um ao subsolo e fuzilar. Nós chegávamos até a porta e escutávamos. Korolyk chorou muito quando foi conduzido. Mas Mykola Duchii foi quem mais implorou: Camaradas, eu sou seu pobretão, tenho mulher e filho, por piedade, não me matem!" Aqueles apenas riam, e um deles disse: "Não é nada, é exatamente como arrancar um dente: dói - uma vez e acabou!" Depois ouvimos tiros no subsolo.

        
Demyaniv Laz. Crânios dos torturados, preparados para perícia.

"Depois de várias execuções, "troika" (trio) da NKVD ia para Dyzhurku", provavelmente beber vodka, porque quando eles vieram a mim, deles exalava vodka. De minha morte eu tinha certeza, quando me chamaram. Dois me pegaram debaixo dos braços, o terceiro com revólver caminhava atrás. Levaram-me para o subsolo. Já no limiar do porão escuro, os dois que me seguravam, largaram e o terceiro colocou a mão no meu ombro. Num segundo eu, de algum modo senti-o levantar o braço direito e, parecia, que ouvi o estalo do revólver. Eu,momentaneamente virei a cabeça. Houve um tiro!
E, como hoje lembro, que caí em cima de quentes corpos humanos. Quanto tempo fiquei inconsciente, eu não soube. Depois, na escuridão, de algum modo readquiri a consciência. Pensei estar em outro mundo porque lembrei que fui baleado.
A primjeira impressão foi a intensa dor nas pernas e braço. Doíam muito. Minha boca estava cheia de sangue quente, salgada. Sobre mim havia algo pesado. Este peso, vagarosamente consegui empurrar. Era o cadáver do advogado Kultshytskyi que nos convencia não fugir porque ele conhecia os códigos bolcheviques. Eu tinha furadas as duas bochechas e estava deitado numa pilha de cadáveres. Alguém nesta pilha ainda rouquejava [...]"

        
Demýaniv Laz. Tranças femininas com crânios, retirados de outro túmulo.

Infelizmente, muitos outros testemunhos e documentos precisarão ser retirados para além deste artigo. Mas no final eu compartilho com vocês a eterna saudade de muitos conterrâneos, que eles manifestaram outrora à minha mãe de Kharkiv.

Nos anos trinta a juventude da aldeia Holyn de Ivano-Frankivsk, como em toda Ukraina Ocidental delirava com liberdade. Era uma fé pessoal, sonho, fator de honra, sustentáculo da moral pessoal e da comunidade.

Os melhores foram para subterrâneos da OUN (Organização dos Nacionalistas Ukrainianos). Os mais moderados absorviam literatura e história ukrainiana, etc. Grande quantidade da juventude de Haluchyna tornou-se ativista da "Prosvita" (cultura, educação, civilização) - dedicada à representação de teatro ukrainiano, poesia, corais e ... futebol.

    
Demyaniv Laz. Perfuração quadrada no crânio. Apenas o Exército Vermelho possuía baionetas quadradas.

E ais que após a "libertação" de 1939, em um dia, somente num dia sumiram 14 jovens da aldeia Holyn. Alguém descobriu que eles foram levados pela NKVD. Mas, somente no início da guerra em 1941 os familiares puderam visitá-los na prisão de Ivano-Frankivsk (então Stanislavsk) - para encontrar seus corpos.

O sangue estava por toda parte. Exatamente como nos relatados testemunhos acima. Demoraram para encontrar os corpos queridos entre centenas de cadáveres. Eles foram encontrados numa das câmaras de tortura. Lembro-me bem da descrição do corpo do jovem que estava prestes para se casar com sua linda menina.

E, eis seu corpo crucificado, pregado na parede. E, na barriga aberta... estava a cabeça de sua amada...
Tudo!!! Introduza-se a terra e o céu ao rugido do meu sofrimento. Viver não apenas por nós mesmos - nós temos de viver também por eles. Este é Vasyl Semonenko. A ele, aliás, os carrascos do império permitiram viver apenas aos incompletos 29 anos. "Dolorosamente ele amava Ukraina".

(1) Halychyna é o nome da região das tês províncias: Lviv, Ivano-Frankivsk e Ternopil.

Neste artigo foi aproveitado o material do Centro de Pesquisa do Movimento de Libertação, Museu de Ocupação Soviética, "Memorial de Kyiv" em nome de V. Stus, sociedade "Busca"; aos quais o autor é imensamente grato pelo trabalho santo.

Tradução: Oksana Kowaltschuk


Fotoformatação: AOliynik

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A Ucrânia no século XX foi tão infeliz quanto a Polônia de João Paulo II. Isso porque não falamos dos mortos dos anos 30 no Holodomor, sete milhões que a fome abateu, pois a coletivização das lavouras pelos comunistas russos só produziu morte na Ucrânia. Dominada desde os anos 20 pelos comunistas, estes fugiram matando o que podiam, quando os alemães invadiram o país em 39,  como se vê nos relatos. Após se livrarem dos assassinos nazistas em 1945, voltou a Ucrânia a sentir as botas comunistas até Gorbachev. Minha simpatia a este valoroso país, que admiro tanto quanto a Polônia.
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Agradeço ao caro amigo Anatoli cossaco de Curitiba e filho de ucranianos, sobre a oportunidade que me dá de levar para meus leitores mais um capítulo dos maligno e demoníaco terror comunista. Combater este tumor, que mais gente matou em toda a História da Civilização, é nosso dever irrevogável, dever de todo homem e mulher de bem. Meus respeitos a OKSANA.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

GENOCÍDIO UCRANIANO - PARTE II.



KIEV, a bela capital ucraniana.
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Os acontecimentos daquela época revelam terror em massa sem precedentes na crueldade e cinismo, que teve ressonância global e foi claramente refletido na imprensa, tanto ocidental ukrainiano quanto a européia.
Após a retirada dos "vermelhos" os habitantes locais correram para as portas das prisões abandonadas. Quebravam as portas das câmaras, na esperança de libertar os detidos. Infelizmente, vivos eram raros.
Em todos os lugares encontravam-se recentes covas, subsolos murados, caldeirões com infelizes cozidos, e montanhas de cadáveres mutilados deixados nas prisões. A destruição dos prisioneiros era acompanhada por indescritíveis torturas. Isso foi relatado por testemunhas oculares.
Mas previno os leitores especialmente vulneráveis: detalhes destas evidências não são apenas pouco estéticos, mas parecem pouco prováveis àqueles, que leem ou ouvem falar sobre eles pela primeira vez. Talvez, também ao autor. Se ele mesmo não tivesse ouvido de muitas testemunhas, de cuja veracidade não podia duvidar. Eis alguns testemunhos que foram recolhidos pela Sociedade "Busca".
Talvez, pelo menos este choque, estes horrores além dos limites finalmente sacudam a indiferente consciência sovietizada dos escravos mentais da pós-genocida sociedade ukrainiana?


Testemunho de Ivan Chapl

Camponês da aldeia Nahuyevych - Drohobych - Lviv.

Em 1939 nós recebemos o Exército Vermelho com solenidade... Os russos começaram a organizar as fazendas coletivas. As pessoas não queriam entrar, então eram espancadas, presas nos porões. Eu trabalhava como ferreiro, não esperava problemas. No dia 22 de junho veio um grupo da NKVD do centro regional. Imediatamente pegaram o ex-diretor da escola rural (já aposentado), o presidente da Sociedade Escolar, o secretário do Conselho da Aldeia, o diretor da escola, e eu. Fomos levados a Pidbuzh onde já estavam aprisionadas outras pessoas: diretor da escola lojista, sapateiro e moradores das aldeias vizinhas.
No dia 26 de junho, às 10h da noite nós puseram num caminhão em direção a Drohobych. Éramos 20 e estávamos sendo acompanhados pelo procurador e 14 milicianos.


Investigação do sepultamento em massa na cidade de Volodymyr - Volyn. Em 1997


Em dado momento o carro parou e recebemos ordem para descer porque a máquina carregada não poderia subir o morro. Devíamos formar duas filas de mãos dadas. A um sinal do procurados todos os milicianos dispararam. Os carrascos abatiam ainda vivos chutando com botas, pás, pés-de-cabra dos quais o crânio rachava. Assim foram assassinadas 16 pessoas. Graças ao tiroteio indiscriminado, escuridão e da própria milícia, que se apressava para trazer o próximo lote de aprisionados, nós quatro conseguimos sobreviver.
Não sei como o procurador ficou sabendo, mas no dia seguinte ele veio me procurar. Mas, eu ferido, fui bem escondido pelos parentes. Com certeza, os carrascos ficaram preocupados em deixar uma testemunha viva, mas não conseguiram esconder seu crime.
Quando os bolcheviques fugiram com a aproximação dos alemães, as pessoas foram buscar os assassinados. K. Kaminskyi tinha o corpo todo cortado. S. Dum'iak tinha a barriga toda cortada. A Ivan Dobrianskyi abriram o peito, retiraram o coração e a cavidade encheram com capim. E tais tiranos eram os nossos "libertadores". Por que eles matavam civis inocentes? No entanto, ninguém pode destruir a palavra viva e o espírito da nação que ama a liberdade.

Testemunho de Ivan Kindrat
Nasceu em 1923, doutor em medicina, Rochester, EUA.
"Em junho de 1941 eu morava numa habitação coletiva estudantil na Skarbivska, 10, em Lviv. No dia 29 aproximavam-se os exércitos da Wehrmacht, a cidade estava em pânico e caos. Permaneciam na cidade tropas de designação particular da NKVD.
Um amigo, que morava em frente da prisão "Lontskoho", contou que na noite de 28 de junho ouviu tiros e gritos enlouquecidos. Nós, quatro estudantes, saímos para um reconhecimento. Cimentado agora, mas fechado então, o portão explodimos com algumas granadas.


Ao entrar vimos 8 pessoas, homens e mulheres, mortas, perto da parede - ainda duas mulheres ainda vivas, mas ensanguentadas e desmaiadas. Depois descobrimos que não eram prisioneiros e sim funcionários , que foram destruídos por último para não haver testemunhas do crime sangrento. As duas mulheres faleceram. Todos os dez foram mortos com perfurações de baionetas. Alguns com vários ferimentos no peito e barriga.


Pecado do comunismo. Todos nós devemos nos arrepender, como fizeram os alemães.


Do quintal entramos numa sala grande, com cadáveres até o teto. Os que ficavam embaixo ainda estavam quentes. Suas idades - de 15 a sessenta anos, mas a maioria de 20 a 35 anos. Estavam deitados em várias poses, com olhos abertos e máscaras de horror no rosto. Havia várias mulheres.

Na parede esquerda estavam crucificados três homens, mal cobertos com roupas a partir dos ombros, com o seu membro genital cortado. Sob eles no chão, meio sentadas e inclinadas - duas freiras, com aqueles membros na boca.

As reveladas por nós, vítimas do sadismo da NKVD foram mortas com tiros na boca ou no pescoço. Mas a maioria foi apunhalada com baioneta na barriga. Uns estavam nus, ou quase nus, outros em roupa decente de rua. Um usava gravata, provavelmente acabou de ser preso.

   

 Investigação da sepultura em massa próximo de Ivano-Frankivsk. Demyaniv Laz. 1989. (Demyaniv Laz - Laz de Damyan.

Nota: Laz é um carreiro estreito na mata usado pelos animais; escotilha, abertura, acesso.

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Remetido pelo amigo Anatoli, de Curitiba
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sábado, 19 de janeiro de 2013

DOIS ABISMOS QUE SE ABRAÇAM.




Esta revista me chegou às mãos por minha mãe. Tem excelentes artigos. mas o que mais impressionou foi a reportagem sobre PC, um jovem de 17 anos.
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Em 15 de dezembro de 2012 PC completou 17 anos. Começou a viver um calvário dias antes do seu aniversário, passando por situações que nos fazem questionar se os poderes EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, e o próprio ser humano, podem tratar uma pessoa como apenas um número ou um gasto público.
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Duas vidas entrelaçadas pela dor, mas principalmente pelo amor. PC (nome omitido conforme exigência do ECA) nasceu soropositivo. Ainda bebê contraiu meningite, doença que o deixou mudo, cego e com deficiência física e mental. Aos sete meses foi abandonado pela mãe no Hospital Regional de São José, município da grande Florianópolis. Foi nesse momento que Helena Pires, de 73 anos, entrou na vida da criança. Ela o abraçou. Helena levou PC para o Lar Recanto do Carinho, em Florianópolis, localizado a apenas seis quilômetros de São José. Em 1992 ela fundara a instituição, que é subordinada ao Grupo de Apoio e Prevenção à AIDS (GAPA), do qual é presidente. Com a ajuda de voluntários e funcionários do abrigo, PC foi capaz de firmar as pernas aos quatro anos e dar os primeiros passos aos doze. Aprendeu a bater palmas, a mastigar, mesmo passando pelos sofrimentos provocados por sua condição física.
Antes dele completar 17 anos, em 2012, era final de tarde na cidade de São José. Rui da Luz, secretário de Assistência Social e seus funcionários se preparavam para ir para casa, no final do expediente. Foi quando dois oficiais de justiça apareceram carregando PC. Como não haviam encontrado outro lugar que abrigasse o adolescente na cidade, eles foram obrigados a procurar o secretário. PC ficou lá, em cima do carpete, procurando escutar as vozes a que estava acostumado, mas elas não se fizeram ouvir.  O garoto ficou agitado e mesmo agressivo e os funcionários não sabiam o que fazer com ele. A comoção foi geral.
O secretário relatou: "O que mais me deixa triste é o método utilizado. Simplesmente tiraram o jovem de seu lugar de conforto e o jogaram aqui. Não tivemos tempo de procurar um local adequado, mas encontramos um lugar temporário, que não era o ideal".
PC foi encaminhado para a Clínica de Idosos "Residencial Idoso Vida Plena", localizada em Palhoça, município limítrofe a São José. Tempos depois Sirlene Segala, coordenadora pedagógica do Lar Recanto do Carinho, foi visitá-lo e ficou impressionada com o estado do adolescente, que estava amarrado na cama e tinha ferimentos na boca. Ela avisou a presidente do GAPA sobre o ocorrido.
"Toda essa situação está me machucando. Nunca imaginei que não seria informada sobre uma atitude dessas. Sou a fundadora do Lar e levei PC para lá, disse Helena Pires. Ele precisa de cuidados especiais e um asilo não é o local para ele. PC orienta-se pelo cheiro, pelo tato, pelas vozes. Criou vínculos com funcionários do local onde cresceu É desumano tirarem o mundo único que ele conhece".
Juntas, Helena e Sirlene estão lutando por PC. O jovem permaneceu na clínica por dez dias, sendo transferido para a Clínica Equilíbrio em Balneário Camboriú (a cerca de 100 km), o custo é quatro mil por mês e pago pela prefeitura de São José. A pedagoga cogita inclusive da possibilidade de adotar o garoto.
Em 2011 uma nova direção assumiu o Lar Recanto do Carinho. Por razões ainda não explicadas (a diretora Regina Lins não foi localizada pela reportagem), foi encaminhado um pedido de relocação de PC à juíza Brigitte May, da Vara da Infância de Florianópolis. Como a origem do adolescente era São José, a juíza oficiou o caso à juíza Ana Cristina Borba, daquela comarca. Em segredo de justiça as duas chegaram à seguinte decisão: o adolescente deveria ser transferido com urgência do Lar Recanto do Carinho, onde morou durante toda sua vida, à instituição acolhedora Orionópolis Catarinense. Em trecho do documento, há a seguinte frase: Caso haja recusa de tal instituição receber o adolescente, deve o mesmo ser apresentado à Secretária de Assistência Social do município de São José. A instituição se recusou e PC ficou cerca de cinco horas num carro, sendo rejeitado por várias instituições, até finalmente ser deixado no asilo. 
"Se em Florianópolis, que é a capital, tínhamos as nossas dificuldades para cuidar dele , imagine em outras cidades. Deveriam antes nos questionar para procurar uma saída que não o fizesse sofrer, que não o afastasse de tudo o que ele conhece. Tudo foi resolvido matematicamente", afirmou Helena Pires.
O caso sensibilizou até mesmo os oficiais que tiveram a responsabilidade de transferir PC. Em 14 de novembro de 2012, véspera de feirado, um oficial de justiça bateu à porta do Lar Recanto do Carinho e se surpreendeu, pois teria que transportar sozinho um adolescente com tantos problemas de saúde. Cinco dias depois, retornou acompanhado por mais um oficial, que o auxiliaria. Depois de não encontrar um lugar para PC, eles o deixaram na Secretaria.
Helena Pires recorre da deliberação judicial da Vara de São José, sua advogada alega o vínculo afetivo do adolescente com o local e os funcionários do Lar. A situação de PC não é isolada.
"É complicado. As crianças são criadas no Recanto e juntas enfrentam dificuldades. De repente, ainda despreparadas, são lançadas nessa mesma sociedade. Vou buscar soluções para que possamos manter os adolescentes, mesmo depois de completarem 17 anos, como o caso do PC. O que aconteceu com ele não deve mais acontecer".
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Reportagem de Leiriane Corrêa da Revista "O mensageiro de Santo Antônio".
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Os jovens têm que deixar o abrigo quando completam 17 anos. Para um  adolescente sem problemas, já se encaminha a solução, com estudo e emprego. Mas não era o caso de PC.
Observação minha: As juíza de São José deveria ser responsabilizada, o que não vai acontecer, Há situações em que algumas pessoas do Ministério Público e do Judiciário pensam que a realidade das ruas e cidades só existe nos livros. A polícia está cansada de prender marginais que logo são soltos, para roubarem, matarem e serem presos de novo. A interpretação da lei é literal. O caso de PC é especial, pois ele não tem condições normais de sobreviver. Faltou sensibilidade às duas juízas, técnicas e muito competentes em Direito, talvez, mas sem caridade para com o rapaz.
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Seja bem-vindo o leitor Klauber Pires.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

GENOCÍDIO UCRANIANO - PARTE I


Kiev, a bela capital ucraniana.

Como matavam os encarcerados nas prisões de 1941.

GENOCÍDIO NA UCRÂNIA EM 1941.


Meus leitores estão carecas de conhecer o genocídio dos judeus. A própria esquerda fomenta a sua propaganda nas tevês, jornais e revistas, para que não lembremos de genocídios piores, praticados pelos comunistas. Mas nós não esqueceremos.
Istorychna Pravda (Verdade Histórica)
Volodymyr Honskyi

Pego a câmera e volto para fotografar montanhas de cadáveres. Às câmaras já não tenho forças para voltar. Depois de uma semana minhas fotos apareceram nas "Notícias de Kharkiv", mas não todas. Algumas foram consideradas demais assustadoras".
Bilhões de crenças enterradas na terra preta,
Bilhões de venturas dissipadas ao pó...
... Se todos enganados recuperassem a visão,
Se todos assassinados revivessem...
Tremam, assassinos, pensem, lacaios!
A vida não rasteja no seu calcanhar.
Vocês ouvem? No cemitério das ilusões
Já não há lugar para sepulturas!
Volodymyr Semonenko, 1962

Por alguma razão, nenhum notável historiador ou político não lembra investigar e dizer-nos (acentuo - não apenas investigar, mas também tornar conhecido) sobre o papel e lugar dos ukrainianos na segunda guerra Mundial, que começou em setembro de 1939, com ataque da Alemanha à Polônia? E por que nós tão raramente e com indiferença lembramos esta data. Como se isto fosse lá com eles, a nós não dissesse respeito.
Quem dos comandantes ou soldados destacou-se na defesa heroica de Varsóvia? Quantos de nós sucumbiram então, durante a guerra germano-polaca? O percentual dos ukrainianos no então exército polonês não era menor que no exército soviético.
E por que os políticos que "unem" Ukraina de Uzhhorod a Luhansk não lembram até hoje que a guerra para Ukraina começou ainda mais cedo: 15 de março de 1939 o exército regular da Hungria com a bênção de Hitler invadiu os Cárpatos Ukrainianos (nome atual - Transcarpathia - Estado ucrainiano independente em 1939) e brutalmente destruíram o país - junto com milhares de patriotas ukrainianos - não somente os transcarpathianos. 
Esta foi curta, sangrenta, mas verdadeiramente guerra patriotica. Lutaram voluntários da Halychyna e os "orientais" ukrainianos ( aqueles que conseguiram fugir do Holodomor e repressões), veteranos da UNR (República Popular Ukrainiana), etc.
Aquela guerra, financeiramente e com informação apoiaram todos os ukrainianos, e não somente exemplos epopéicos de valorosas ukrainianos, honra, heroismo, cavalheirismo! Dos quais hoje temos tanta falta para iluminar moral e psicologicamente os faróis, para imunizá-los da brutalidade russófila.

Exército dos Cárpatos Ukrainianos

Retornemos a junho de 1941. Sobre o heroísmo dos soldados soviéticos, abandonados à própria sorte por Stalin e seus medíocres e cruéis comandantes, já foi dito muito. Que a terra lhes seja leve... História conhece alguns exemplos de tão criminosa e indiferente atitude de líderes aos seus soldados. Mas a história não conhece atos satánicos, análogos aos quais eu quero chamar a sua atenção neste artigo. Nos primeiros dias da guerra, nas condições de retirada em massa e agonizante derrota, o regime bolchevique decidiu culminar ao máximo a destruição da elite ukrainiana ou simplesmente os mais ou menos "elementos" de consciência ukrainiana.

 

Corpos de torturados até a morte, estendidos para identificação no pátio da prisão N°1. Rua Lontskoho, Lviv. Junho de 1941.

Através de toda Ukraina expandiu-se onda de prisões e fuzilamentos de dezenas de milhares daqueles que não conseguiram destruir com o confisco de seus meios de subsistência, Holodomores e repressões.
Ao encontro dos escalões com soldados mobilizados do Exército Soviético, para o Oriente , à Sibéria e tundra (não ao front), íam dezenas de escalões superlotados de novos "inimigos da nação".

Como fuzilavam os presos em Lviv, no verão de 1941.

Os presos das cidades e cidadezinhas ocidentais da Ukraina Ocidental (e não apenas - por exemplo Vinnytsia) em geral resolveram pela "Categoria 1", isto é, matar. Através de telefonemas a todos os organismos punitivos regionais enviaram a ordem apropriada. Pena que o limite dos artigos na internet não permite citar todos os testemunhos documentais dos executores e vítimas. Por isso citarei os dados mais notáveis, com abreviaturas.

Memorando: Sobre a evacuação de prisões das regiões ocidentais da Região de Lviv.
A evacuação iniciou-se no dia 22 de junho. Nas quatro prisões havia 5.424 presos. No primeiro dia da invasão dos alemães na URSS foram fuzilados 2.464 prisioneiros. Todos foram enterrados nos subsolos das prisões, nos morros e no Jardim de Zolochev.
Região de Drohobych : nas duas prisões: Sambir e Stryi havia 2s242 aprisionados. (Da prisão de Peremyshel não temos dados). Durante a evacuação fuzilaram 1.101 prisioneiros. Ficaram expostos 80 cadáveres, a pedido do chefe da prisão ao NKVD para auxiliá-lo no enterro responderam com recusa. O vigilante Libman suicidou-se. Outro vigilante, Savkun desertou...
Região de Stanislau: De três prisões: Stanislau, Kolomeia e Pechenizhyn evacuaram 1.275 presos. Em Stanislau ficaram 647 prisioneiros, principalmente réus de crimes quotidianos. Os demais foram fuzilados.
Lutsk: na prisão foram fuzilados aproximadamente 2.000 presos e todos os seus objetos pessoais foram queimados.
Ostrog: prisão nº 3 - 77 presos foram fuzilados, cadáveres enterrados.
Berezhany: ficaram sem enterrar 48 cadáveres, 20 no subsolo da administração e 40 foram jogados no rio, sob a ponte.
Berezhany no verão de 1941.

Tais declarações de Satanás já encontraram-se muitas. Deve notar-se que os fuzilamentos ocorriam também depois desses relatórios. Os prisioneiros, aos quais os relatórios referem-se como abandonados na prisão, mais tarde também foram baleados. Nos últimos dias antes da fuga dos russos, devido a chegada dos alemães, as execuções realizavam-se já sem listas e, muitas vezes, diretamente nas câmaras. Obviamente, o verdadeiro número de mortos e o nome de todas as vítimas nunca será conhecido. Eles foram enxotados e conduzidos em duas colunas de pedestres, para o leste. Uma das colunas, de acordo com testemunhas, foi destruída próximo do Velho Sambor - os guardas jogaram os prisioneiros vivos dentro das minas de sal de Salina.
Foram estabelecidos apenas poucos nomes. Todas as listas, que não foram perdidas durante o recuo dos "vermelhos", durante anos permaneceram nos arquivos da KGB classificados como "absolutamente secreto".
Muitos anos de pesquisa em diversas fontes permitiram estabelecer o número geral de vítimas do terror nas prisões produzido durante a retirada dos bolcheviques da Ukraina Ocidental - mais de 22 mil pessoas, das quais cerca de 5 mil em Lviv, mais 3 mil - na região de Ternopil.
A Sociedade de Lviv "Busca" com base em várias fontes compilou a lista do martirológio nominal dos assassinados, que continua completando-se. Os resultados da pesquisa da "Busca" foram publicadas no livro "Tragédia da Ukraina Ocidental de 1941

       

Exumação das vítimas da NKVD em 1941 no pátio da prisão N°2 em Lviv. Em 1991.
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Remetido pelo amigo Anatoli. Este trabalho tem mais duas partes que serão publicadas, caros leitores.
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domingo, 6 de janeiro de 2013

UM BOM POLICIAL.




Mundo estranho?
que era para ser unicamente uma atitude pessoal ganhou o mundo graças a uma turista do Arizona que registrou com a câmera de seu celular e postou no Facebook a imagem de um ser humano agindo com humanidade.
Estranho mundo esse nosso...

O que deveria ser corriqueiro casou espanto e admiração...

Foram mais de 400.000 compartilhamentos.Tudo começou quando o Larry DePrimo um policial de Nova York de 25 anos fazia sua ronda normal pela 7º Avenida na altura da Rua 44...

DePrimo, observou sentado numa calçada um morador de rua que tremia de frio...

Sem ter com que se cobrir e descalço o homem tentava se aquecer mantendo-se encolhido e silencioso.

Diante da cena, o jovem policial se aproximou olhou, deu meia volta, entrou uma loja e com o dinheiro que carregava em seu bolso, comprou um par de meias térmicas e uma bota de inverno – gastou 75 dólares.

De volta à presença do morador de rua, DePrimo, lhe entregou as meias e as botas.

O homem, segundo DePrimo, deu um sorriso de orelha a orelha e lhe disse:
“Eu nunca tive um par de sapatos em toda a minha vida”.
No entanto, o gesto não se conclui na entrega do presente...
Percebendo que o morador de rua tinha dificuldade em se mover, o policial se agachou, colocou as meias, as botas, amarrou os cadarços e pergunto: ficou bom?
A resposta foram dois olhos felizes, lagrimejados e um novo sorriso.
Ao se despedir, DePrimo perguntou se o homem queria um copo de café e algo para comer...
“Ele me olhou e cortesmente declinou a oferta. Disse que eu já havia feito muito por ele”.
Aqui deveria ser o fim da cena.
O pano cairia e todos iriam para casa...
Mas não foi.
Jennifer Foster, autora da foto, foi para casa abriu seu computador e postou em sua página a foto e escreveu o seguinte texto, dirigido ao Departamento de Policia de Nova York.
“Hoje, me deparei com a seguinte situação. Caminhava pela cidade e vi um homem sentado na rua com frio, sem cobertor e descalço. Aproximei-me e justamente quando ia falar com ele, surgiu por trás de mim um policial de seu departamento.O policial disse: ‘tenho umas botas tamanho 12 para você e umas meias. As botas servem para todo tipo de clima. Vamos colocar’?”
“Afastei-me e fiquei observando. O policial se abaixou, calçou as meias no homem, as botas e amarrou seus cadarços. Falou alguma coisa a mais que não entendi, levantou e falou, cuide-se”.
“Ele foi discreto, não fez aquilo para chamar a atenção, não esperou reconhecimento, apenas fez”.
“Se foi sem perceber que eu o olhava e que havia fotografado a cena. Pena, me faltou coragem para me aproximar, lhe estender a mão e dizer obrigado por me fazer crer que a policia que sonho é possível”.
“Bem, digam a ele isso por mim”.
Jennifer Foster.
Em poucas horas, o texto e a foto de Jennifer pipocaram por todo o território americano e por boa parte do mundo.
Larry DePrimo, soube por um colega que lhe telefonou para contar...
Quando voltou ao trabalho e se preparava para sair às ruas foi chamado por seus superiores, ouviu um elogio, recebeu abraços de seus companheiros e quando seu chefe lhe disse que o departamento iria lhe ressarcir o dinheiro gasto de seu próprio bolso, Larry recusou e disse: “Não senhor, obrigado. Com meu dinheiro, faço coisas nas quais acredito”.
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Remetido pela confreira Maura Soares, a quem agradeço a gentileza.
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Esquerdistas, por incrível que pareça, a polícia também tem gente boa.
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Dois novos seguidores no blog: J. Koffler e um colega que presumo ser do Rio de Janeiro. Sejam bem-vindos!.
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TELAS DE JEAN BARAUD.


Jean Baraud nasceu em São Petersburgo, Rússia, em 1849 e morreu em Paris em 1935. Grande pintor, de belíssimas obras. Abaixo, o modo como via a Paris de seu tempo.










(do site www.meusonho.com.br. Pesquisa e produção de Mario Capelluto. Reformatação: CLEJM)
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Remetido pela amiga Maura Soares, poetisa da Academia Desterrense de Letras.
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As mensagens são de Gabriel Garcia Marques, comunista e fâmulo de Castro. É até estranho um stalinista escrever tão bonzinho e bem comportado. Olavo de Carvalho diz ser ele o gigolô de Castro. Talvez seja apenas o churrasqueiro. Esse pessoal costuma ter churrasqueiros à sua disposição.
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sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

VARIEDADES: JOÃO PAULO II.


Este homem, na minha modesta opinião, foi a maior personalidade mundial do século XX. Depois de sua Polônia se livrar do câncer do nazismo, em 1945, foi acometida de outro tumor maligno muito mais deletério: o comunismo. E ele não teve medo. Apoiou o sindicato Solidariedade, contra a vontade dos tiranossauros comuno-soviéticos, que atentaram até contra a sua vida, usando um turco a soldo do serviço secreto búlgaro, que na verdade tinha a comandá-lo a KGB. Não o mataram, mas conseguiram lhe abreviar a vida. Não adiantou, pois Gorbachev acabou com as repúblicas unidas à força e seus satélites e mandou cada um se sustentar. Acabou com a mesada bilionária de Cuba e a mandou também correr com as próprias pernas. Hoje a terra de Castro é sustentada (e muito mal) pelo Brasil e Venezuela.
João Paulo II calou os esquerdistas da Teologia da Libertação, interpretação da Bíblia à luz do marxismo, e preparou o terreno para seu sucessor, o cardeal Ratzinger, que pensava e pensa como ele. Bento XVI está debilitado. O que será da Igreja Católica no futuro. Cairá nas mãos de um teólogo dito progressista?
Carol Wojtila, o grande polonês, um ícone católico, é hoje uma das maiores figuras da Igreja e merece a honra dos altares.
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Fui ontem à tarde comprar algumas coisinhas no Kobrasol, um bairro de São José, município da grande Floripa. Depois da compra fui para o ponto de ônibus esperar o coletivo para ir à Enseada, onde moro no verão. Em frente ao ponto de ônibus, na faixa restrita aos coletivos, parou um coroa com uma tal de Tucson, cheia de brilhos e confetes. Símbolo de status e masculinidade. O ônibus veio e quase não consegui pegá-lo, pois o danado estacionou ali para esperar alguém, com a maior cara de pau. Reclamei com gestos e, antes de entrar no ônibus, pude ver o homem alterado e com raiva porque o admoestei. Mas isso já é comum. Ele pensava ser deus, e todos em sua volta deveriam cortejá-lo. Para um fulano desses a lei só existe para os outros. Está flagrantemente errado e quer ter razão. Não olha além do umbigo. E o pior: pode ser perigoso fazer ver a um mastodonte desses que ele errou. Pode-se levar um tiro, ou ser agredido, pois muitos desse tipo já pensam ser iguais a deuses.
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Em Jaraguá do Sul, município catarinense próximo a Blumenau, um argentino embriagado ou drogado fez refém, com uma faca, a namorada brasileira. Como estava extremamente agressivo, a polícia foi obrigada a matá-lo para salvar a mulher. Esta agradeceu a ação dos policiais. Pensei que não faltará alguém para interpelar o peeme em nome dos direitos humanos. Desses partidos marxistas, como o do governo federal.
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A Rede Globo deve estar forrando as burras com as generosas e bilionárias propagandas do governo federal. Para agradecer, passou no dia 02 o filme com a vida de Lula. Filme, diga-se de passagem, financiado com dinheiro público, baseado nessas leis de incentivo à cultura que só favorecem comunas, como Chico Buarque e a maioria dos cineastas brasileiros, num auto-elogio bem próprio dos dirigentes que colocam sua personalidade acima de tudo, como nos regimes soviéticos. Eis aí uma reedição de OLGA.
Imaginem os senhores se um general presidente, ou Sarney, ou Collor, ou FHC, resolvessem fazer um filme em louvor próprio com dinheiro do povo. Os petistas os guilhotinariam. Mas Lula...
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Comecei a ver o filme. Não aguentei, senti engulhos no estômago. Coitada da Glória Pires. Mudei para o SBT, um tal de programa "Cante se puder", da filha do Sílvio Santos. Conseguiu ser pior que o filme do Lula. Em questão de qualidade, estamos muito mal. Por sinal, depois que a ditadura militar acabou, não se fez mais arte que prestasse nesse país. Chico Buarque que o diga.
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Senado concede aposentadoria a Ideli Salvatti
O Estado de São Paulo. 
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, receberá aposentadoria do Senado Federal. Conforme texto publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (27), a diretoria-geral do Senado decidiu conceder aposentadoria voluntária à ex-senadora do PT. Ideli receberá R$ 6,1 mil, o equivalente a 8/35 (oito trinta e cinco avos) do subsídio parlamentar, conforme explicitado no texto publicado no Diário Oficial. O site do Senado informa que o subsídio mensal dos senadores, desde fevereiro de 2011, é de R$ 26.723,13.


Ideli foi senadora do PT de Santa Catarina (Não é daqui. Veio de São Paulo em priscas eras para articular o partido aqui) entre os anos 2003 e 2011. Participou das eleições catarinenses de 2010, tentando a vaga de governadora, mas perdeu a disputa. Ideli foi indicada pela Tia Prê Dilma para o Ministério da Pesca e depois assumiu o comando da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

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Aposentada com oito anos de serviço. Eita socialista porreta. E pode ainda se eleger governadora do Estado de Santa Catarina, o último Estado do Brasil a se render ao PT. Depois de quatro anos, nova aposentadoria. É por isso que esse pessoal não reclama da vida.
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Dilma quer dar cinquenta pilas para a cultura de estudante jovem e proletário. Pagar teatro e matinê. O que essa gente não faz para se manter no poder!
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FELIZ 2013.


Meus caros leitores: Tenho certeza que todos passaram um maravilhoso Natal. Este foi, pelo menos, o meu desejo sincero. No último dia deste ano, renovo meus votos de que todos se encontrem felizes junto aos seus entes queridos. Estou passando estes dias na Enseada de Brito, uma freguesia açoriana do município de Palhoça, pertencente à grande Florianópolis, trinta quilômetros ao sul. Vou lhes mostrar um pouquinho dela.
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 Eis a igrejinha da Enseada, em meio a palmeiras de troncos muito longos e esguios. A casa paroquial ao lado ainda está tentando se ver construída e pronta. Atrás, os montes da serra do Tabuleiro, irmãos do monte maior de nome Cambirela, morro pelo qual confesso uma especial devoção. 
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 Casa da Cultura da Enseada, ao lado da Igreja. A cultura açoriana ali subsiste.
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Casas em estilo e arquitetura dos Açores, a lendária Atlântida, são muito comuns na Enseada. Aqui um belo exemplo.
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A Enseada está situada numa bela baía de águas calmas. Aqui se vê o lado sul, próximo à saída da ilha de Santa Catarina na região chamada Naufragados. Uma leva de colonos veio de Portugal e naufragou na saída da ilha, levando a ponta sul da ilha este nome. Os morros à esquerda estão na ilha. O morro da direita, mais escuro, no continente, separa a Enseada da bonita Praia do Sonho
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Este é o lado norte da freguesia. Um barco que tome este caminho chegará ao centro de Floripa, depois de atravessar a baía sul. Como se vê, a Enseada é muito bem protegida.
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No centro da Enseada, numa casa açoriana, a Maricota espera o seu romeu, olhando da janela. Está ali há muito tempo e ele anda não chegou.
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 Observem a casa da Maricota, numa vista mais ampliada. Ela possui uma lojinha de artesanato.
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Esta é uma visão panorâmica da rua principal e quase única. A casa amarela pertence a meu primo Tenente Coronel Ivenes Rodrigues, da Polícia Militar. Sua esposa Elicleusa é uma ótima confeiteira.
É isso aí!... Aproveito para novamente desejar a todos um feliz 2013, repleto de realizações.
SALVE 2013!...
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Agradeço a todos, mas de modo especial Anatoli, o Cossaco de Curitiba, Sylvio de Juiz de Fora, o meu sobrinho Thiago Vinicius e minha ex-aluna Denise Koerich, os que mais interagiram comigo este ano.
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