Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sábado, 4 de fevereiro de 2012

Coronel Hugo.

02 de Setembro de 2011. Lançamento do livro "Do Laço Húngaro às estrelas", do Coronel Carlos Hugo Stockler de Souza, no meio, sentado. À esquerda o coronel Edmundo José de Bastos Junior, grande expoente das letras policiais militares e à direita este blogueiro. Praia Brava, Itajaí.
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 É com tristeza que comunico à toda classe policial militar catarinense, o falecimento hoje, às quatro da madrugada, em Itajaí, do nosso Coronel Hugo.
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O livro foi lançado no ano passado. Uma bela resenha de muitos assuntos atinentes à nossa Corporação, da qual o coronel Hugo era e continua um entusiasta.
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Coronel Ruy Stockler de Souza, na época segundo tenente (1932), pai do coronel Hugo.
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1950- O cadete Hugo.
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O coronel Hugo nasceu em Garapuava, Paraná, a 21 de janeiro de 1931. Foi para a Reserva Remunerada da PM em 1976 no posto de Coronel. Comandou as companhias isoladas de Canoinhas, Joaçaba, Curitibanos e o Batalhão de Chapecó.  Comandou o Corpo de Bombeiros, criando a polícia de praia e salva-vidas no Estado.  Foi delegado em Tubarão, Chefe da Casa Militar no governo Celso Ramos, Chefe do Estado Maior da PM e Comandante Geral Interino. Mestre D'Armas, participou de vários campeonatos de Esgrima. Criou a primeira prova Hípica do Estado. Atravessou o Estado a cavalo, numa jornada de 1220 km. Criou a Primeira Regata Volta à Ilha de Baleeira e a Primeira Regata de Oceano Volta à Ilha. Atravessou a nado a baía sul (Miramar-Coqueiros Praia Clube), grande feito para a época.  Foi pioneiro de Caça Submarina no Estado.
Como se pode aquilatar, o nosso coronel Hugo não teve vida nada monótona.
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Ei-lo no seu retiro da Praia Brava, em Itajaí.
A toda a família os nossos mais sinceros pêsames, com o desejo de que ele esteja agora junto de nosso Deus. 
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Fotos e dados retirados do Livro "Do Laço Húngaro às estrelas".
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Aqui cabe uma pequena explicação. Antes de 1971, os oficiais da PMSC tinham como galão no ombro o famoso laço húngaro, com faixas em V, de acordo com o posto. Acima, na capa do livro, seis faixas significavam ser coronel o seu detentor. No ano de 1971, justamente no ano em que me formei, a ditadura trocou o laço húngaro pelas estrelas, à moda do Exército. Foi uma pena, pois o laço húngaro, em beleza, sempre foi infinitamente superior. E era só nosso. Quem sabe poderia retornar, se alguém na ativa tivesse zelo e coragem para tal mudança. Mas penso ser impossível, pois os coronéis de hoje só viram o tal laço nos livros de memórias. Passou.
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Um comentário:

  1. Leio com tristeza a notícia e com nostalgia a resenha que o Cel. Menezes fez de seu Amigo de farda, o Cel. Hugo, que ora deixa o mundo dos mortais para viver na Eternidade. Tristeza não só pela ausência de um homem desse quilate, mas também por não vislumbrarmos percepectiva de substitutos à altura.

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