Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sábado, 25 de maio de 2013

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL.


(TEXTO DE SYLVIO BAZOTE - HISTORIADOR)


Óleo sobre tela "Alegoria da República" - Manuel Lopes Rodrigues (1896)
Imagem: pt.wikipedia.org

Como aconteceu a proclamação da República no Brasil

Apesar da intensa propaganda republicana por intelectuais e parte da elite, a ideia da mudança de regime político não encontrava eco na maior parte da população do Brasil. Na eleição parlamentar realizada no Império do Brasil, em 31 de agosto de 1889, o Partido Republicano só conseguiu eleger dois deputados. Percebendo que não conseguiriam realizar seu projeto político pelo voto, os republicanos optaram por concretizar suas ideias através de um golpe de Estado. Para tanto, procuraram se aproveitar do crescente descontentamento das forças armadas com o governo imperial. Precisavam, no entanto, de um líder militar respeitado na tropa para realizarem seus planos.
Militar de alta patente e prestígio entre os diferentes setores do exército, o marechal Deodoro da Fonseca era o aliado ideal. Homem de convicções monarquistas e amigo de D. Pedro II, sua adesão ao golpe ocorreu mais por conta de boatos mentirosos do que descontentamentos políticos.
Em 14 de novembro de 1889, aproveitando-se da ausência de D. Pedro II, que se encontrava em Petrópolis, os republicanos fizeram circular na cidade do Rio de Janeiro um falso boato de que o governo imperial havia mandado prender Deodoro e o tenente-coronel Benjamin Constant, um dos principais líderes dos oficiais republicanos. O boato afirmava ainda que se pretendia instalar um novo Parlamento, recém-eleito, cuja abertura estava marcada para 20 de novembro de 1889. O objetivo era instigar o marechal a comandar com suas tropas um golpe contra a monarquia.
No dia 15 de novembro de 1889, Deodoro estava doente e com problemas respiratórios. O marechal saiu de sua residência aproximadamente às 6 da manhã, atravessou o Campo de Santana, e, do outro lado do parque, conclamou os soldados do batalhão ali aquartelado, onde hoje se localiza o Palácio Duque de Caxias, a se rebelarem contra o governo. Ofereceram um cavalo ao marechal, que nele montou, e levantando seu chapéu, proclamou "Viva a República!". Deodoro estava acompanhado pelo tenente-coronel Benjamin Constant e alguns líderes republicanos civis neste momento.
Ocorreu então um desfile das tropas presentes no Campo de Santana pela Rua Direita – atual rua 1º de Março – até o Paço Imperial.
Os republicanos precisavam agir rápido para aproveitar os acontecimentos e consolidar o golpe de Estado. A situação ainda estava indefinida, pois a proclamação da República não tinha apoio popular e os revoltosos tinham à disposição poucas tropas, que poderiam ser facilmente vencidas por forças vindas de outras províncias e localidades do Rio de Janeiro. Não estava claro se os militares haviam destituído apenas o ministério de Ouro Preto ou se o regime monarquista também havia caído. O apoio do marechal Deodoro era fundamental naquele momento.
Tendo Benjamin Constant à frente, espalharam novo boato de que o imperador escolheria Gaspar Silveira Martins, inimigo político e pessoal de Deodoro da Fonseca, para ser o novo primeiro-ministro e que o governo imperial pretendia reorganizar a Guarda Nacional e fortalecer a força policial do Rio de Janeiro para combater o Exército, que depois de vencido seria dissolvido. Com mais estas mentiras levadas ao marechal Deodoro da Fonseca, que retornava de carruagem para sua casa, convenceram-no a aderir à causa republicana.
Os revoltosos ocuparam o Quartel-General do Exército, depois o Ministério da Guerra e o Paço Imperial, onde depuseram o primeiro-ministro Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto e seu gabinete ministerial.
O primeiro-ministro havia tentado resistir pedindo ao comandante do destacamento local e responsável pela segurança do Paço Imperial, marechal Floriano Peixoto, que enfrentasse os amotinados, argumentando que no local havia tropas legalistas em número suficiente para derrotar os revoltosos e que o marechal enfrentou tropas bem mais numerosas na Guerra do Paraguai. Floriano Peixoto recusou-se a obedecer às ordens dadas por Ouro Preto, afirmando que no Paraguai havia inimigos e ali eram todos brasileiros. Em seguida, aderindo ao movimento republicano, Floriano Peixoto deteve o primeiro-ministro.
O único ferido no episódio da proclamação da República foi o ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, barão de Ladário, que no Paço Imperial resistiu à ordem de prisão dada pelos amotinados e levou um tiro.
Aproximadamente às 4 da tarde, reuniram-se alguns republicanos e vereadores na Câmara Municipal do Rio de Janeiro e, em ato solene presidido por José do Patrocínio, foi proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil, tendo  o marechal Deodoro da Fonseca como seu primeiro presidente. Na mesma noite a proclamação foi aprovada sem votação, lavrando-se então uma ata que foi assinada pelo marechal Deodoro, juntamente com uma carta destinada ao imperador, informando sobre o banimento da família imperial.
Enquanto isso, Dom Pedro II, informado por telégrafo sobre o golpe e acreditando que o objetivo dos revolucionários era apenas substituir o Gabinete de Ouro Preto, retorna de Petrópolis ao Rio de Janeiro e na noite de 15 de novembro, reunido com o Conselho de Estado, tenta organizar novo gabinete ministerial, sob a presidência do conselheiro José Antônio Saraiva. Informado da proclamação da República e da adesão de Deodoro, decidiu não oferecer resistência para evitar um conflito sangrento.
O texto da proclamação da República foi para as gráficas dos jornais que apoiavam o movimento e, somente no dia seguinte, 16 de novembro de 1889, foi anunciada ao povo a mudança do regime político do Brasil.

Óleo sobre tela "Proclamação da República" - Benedito Calixto (1893)
Imagem: educacao.uol.com.br
O exílio da família imperial
À 01:30 da madrugada de 17 de novembro de 1889 o tenente-coronel João Nepomuceno de Medeiros Mallet acordou a família imperial no Paço da Cidade, no Rio de Janeiro, e em nome do governo republicano provisório informava que o soberano destronado, a imperatriz Tereza Cristina, a princesa Isabel, o conde D' Eu, e seus quatro netos deveriam embarcar para o exílio naquele momento, no meio da madrugada daquele domingo em que caía um chuvisco frio.
Mallet afirmou para a família imperial que o objetivo do embarque naquela hora era para evitar que simpatizantes mais exaltados do regime republicano hostilizassem o monarca e seus familiares num embarque durante o dia. O objetivo real era o oposto: tomar mais difícil que ocorressem manifestações de solidariedade a D. Pedro II pela população e que estas manifestações criassem uma reação de parte das tropas que permaneciam simpáticas à monarquia.
A princesa, quase aos prantos, se recusava a embarcar sem seus três filhos, enviados para Petrópolis no dia 15 de novembro temendo tumultos no Rio de Janeiro, apesar das garantias do tenente-coronel Mallet de que um trem especial traria os três garotos – Pedro de Alcântara (14 anos), Luís Felipe (11), e Antônio Pedro (8) – e guardas especiais seriam colocadas em todas as estações.
Com a colaboração do marido da princesa, o conde D'Eu, conseguiu-se após algum tempo convencê-la a aguardar no navio a chegada dos filhos. Restava ainda convencer o sexagenário e pacato imperador a embarcar sem usar a força. D. Pedro II levou bastante tempo para se aprontar e aparecer no salão do palácio. Sereno e severo, entrou na sala vestindo uma elegante casaca preta e segurando a cartola na mão.
Padecendo de diabetes há dois anos, o imperador oscilava naquele momento entre o torpor, lapsos de memória e irritação. Apesar de ter assinado no dia anterior documento aceitando a ordem dos republicanos para que saísse do Brasil, parecia não conseguir entender o que estava acontecendo. O almirante Artur Silveira da Mota, o barão de Jaceguai, amigo da família imperial, ainda tentou ajudar Mallet a convencer o imperador, dizendo que se temiam manifestações de estudantes, sendo repreendido pelo monarca por sua falta de liderança diante da Armada. Após demorada conversa, o conde D’Eu se postou ao lado do imperador e foi encaminhando-o lentamente para fora, sendo seguido pelos demais membros da família imperial.
No Largo do Paço, os soldados apresentaram armas e o imperador respondeu erguendo a cartola. O palácio fica a poucos metros do Cais Pharoux, mas Mallet havia providenciado uma carruagem para transportar os passageiros, onde se acomodaram o imperador, a imperatriz, a princesa Isabel, o conde D'Eu e Pedro Augusto, (23 anos) neto mais velho do monarca, filho de sua filha mais moça, Leopoldina, falecida em 1871. No cais, entraram todos numa lancha do Arsenal de Guerra, guardada por quatro cadetes, encaminhada ao cruzador Parnaíba, onde aguardariam a chegada dos três filhos da princesa e só então navegariam para a Ilha Grande, para embarcar no vapor de transporte de passageiros Alagoas, com destino à Portugal.
Foi difícil encostar no Parnaíba. Mais difícil foi fazer D. Pedro II passar da lancha para o cruzador. Com o mar agitado e a escuridão, Mallet e o conde Mota Maia, médico particular do imperador, tentavam empurrar D. Pedro II pela precária escada ligando os dois barcos. De cima, um cadete lhe dava a mão para puxá-lo, mas o imperador, de 63 anos, fraquejava e oscilava, para o desespero de Mallet. Com um impulso, finalmente deu-se o embarque do imperador, que permaneceu no tombadilho até as 10 horas da manhã, sentado sob uma lona estendida para protegê-lo do chuvisco, até que seus três netos chegassem.
Com a chegada dos três, ao meio-dia o Parnaíba começou a movimentar-se rumo à Ilha Grande. Após desembarque na ilha e embarcarem no vapor Alagoas, o início de viagem foi relativamente calmo. O imperador só reclamava da lentidão da navegação, provocada pela escolta do encouraçado Riachuelo. Quando os dois navios chegaram em alto mar à altura da Bahia, o Riachuelo retornou para o Rio de Janeiro e o vapor Alagoas seguiu sem problemas para Portugal.
A imperatriz Teresa Cristina faleceu na cidade do Porto, em Portugal, em 28 de dezembro de 1889, com 67 anos, 40 dias após o desembarque da viagem de exílio do Brasil. D. Pedro II morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891, com 66 anos, pouco mais de 2 anos após o exílio. Enquanto preparavam seu corpo, um pacote lacrado foi encontrado no quarto do modesto hotel Bedford em que se hospedava, com uma mensagem escrita pelo próprio imperador: "É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria". O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocado dentro do caixão.
Em 1921 a família imperial foi autorizada a regressar ao Brasil, sendo revogada a lei do banimento. A ocasião foi aproveitada para repatriar os restos mortais do último imperador e de sua esposa, que ficaram primeiramente na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro e desde 5 de dezembro de 1939 se encontram na Capela Imperial da Catedral de Petrópolis.

Fotografia da família imperial - Petrópolis - Fevereiro de 1889
(museu imperial em Petrópolis)
Da esquerda para a direita:
Imperatriz Teresa Cristina, esposa de Pedro II. Príncipe Dom Antônio (caçula da princesa Isabel e do conde D'Eu), menino sentado. Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II. Dom Pedro II, de longa barba branca. Príncipe Pedro Augusto (filho de Leopoldina), de bigode ao lado do avô. Príncipe Dom Luís (segundo filho da princesa Isabel e do conde D'Eu), menino de roupa escura e calça curta. Conde Gastão D'Orleans (conde D'Eu), marido de Isabel, de bigode e cavanhaque. Príncipe Dom Pedro de Alcântara (filho mais velho de Isabel e do conde), menino de terno claro e gravata.

Curiosidades, verdades e mentiras sobre a proclamação da República no Brasil
O marechal Manuel Deodoro da Fonseca era simpatizante ao regime monárquico, funcionário de confiança e amigo de D. Pedro II. Apesar de saber da conspiração, relutou em participar dela e aderiu à causa apenas 4 dias antes da proclamação da República, em grande parte mais pelo temor que líderes de alas radicais do exército matassem os membros da família imperial brasileira, pela qual tinha respeito. Acreditava que este ato violento causaria uma guerra civil entre os golpistas com parte da população (grata pela abolição da escravidão) e os defensores do Império, que teriam na família imperial mártires para vingar. Por ser o militar de mais prestígio e de maior patente entre os militares conspiradores, resolveu tomar a frente do golpe de Estado para manter a situação sob controle.

Geralmente se associa a monarquia aos desmandos dos reis e imperadores e a república à liberdade. No Brasil aconteceu o contrário. O reinado de D. Pedro II se caracterizou pela liberdade que oferecia à imprensa, flexibilidade administrativa e respeito que possuía pelos políticos do império. Quando foi proclamada a República, uma das primeiras providências foi a censura aos jornais, seguida de perda de autonomia pelos estados da federação e eleições fraudulentas com limitação das condições dos votantes. Multiplicaram-se os presos políticos e exilados, figuras que não existiam no Segundo Reinado.
O Império Brasileiro, que em seus últimos anos era caracterizado pelos observadores internacionais como "a monarquia mais republicana das Américas" se tornou "mais uma democracia de ditadores", tão comum na época entre as repúblicas da antiga América espanhola.
Boa parte da população de então simpatizava com a humildade, pacifismo e amor às artes e ciências de D. Pedro II, vendo também com bons olhos a provável sucessora do trono, a princesa Isabel, que agradava por sua devoção católica e era associada ao fim da escravidão. Se a simpatia dos pobres não era suficiente para pegar em armas pelo retorno do monarquia, foi mais decisiva a insatisfação dos ricos com a possibilidade do governo brasileiro ser chefiado pelo francês conde D'Eu, marido da princesa Isabel, e a falta de políticas imperiais para uma rápida melhora econômica, agravada com a abolição da escravidão. Não que os republicanos tivessem planos melhores – tanto que continuaram com as mesmas diretrizes da época do Império – era o caso da elite trocar o prejuízo certo pelo lucro incerto.
O jornalista João do Rio, ao descrever o Rio de Janeiro de 1908 no livro A Alma Encantadora das Ruas, se mostrou surpreso com a quantidade de trabalhadores, negros e brancos, que levavam nas costas tatuagens de símbolos imperiais. Afirmou ele: "Pelo número de coroas da monarquia que eu vi, quase todo esse pessoal é monarquista".
No dia 21 de abril de 1993 ocorreu um plebiscito onde a opção "República" obteve 86% dos votos válidos, conferindo, finalmente após 104 anos, legitimidade popular ao regime republicano brasileiro. No mesmo plebiscito, o sistema presidencialista de governo foi legitimado pelo voto popular.
Não bastando a demora que favoreceu o modelo republicano, tendo em vista que devido à demora da escolha, gerações haviam já nascido neste tipo de governo, impossibilitando uma comparação imparcial, realizaram a votação no feriado do Dia de Tiradentes, data de apelo emocional na luta dos brasileiros contra a monarquia portuguesa. As manobras políticas e ideológicas, de forma direta e subliminar, continuam a favorecer a República no Brasil.

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Quem me acompanha no blog sabe que tenho ideias monarquistas. Sempre tive atração por impérios, reis, rainhas e princesas. O governo muda menos, fazendo também com que se roube menos. Já é inquestionável que nas monarquias a roubalheira não é tão generalizada e epidêmica.É mais fácil de controlar. Vejo os exemplos da  Holanda, Suécia, Espanha, Inglaterra. Na Inglaterra, se acabarem com a monarquia, única coisa interessante naquela ilha úmida e friorenta, ninguém mais vai lá. Isso apesar do Charles e da Camila. A rainha Sílvia da Suécia é minha admiração maior, juntamente com o quarteto ABBA, que hoje é só lembrança..
Hoje meus leitores podem entender melhor quando a corriola de esquerda fala tanto em "atitude republicana". Insinuam como algo bom mas, na verdade, desconfiem de qualquer atitude republicana hoje neste país. (Roberto).
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Este artigo é do meu amigo historiador mineiro (esses mineiros são bons, sempre gostei de Minas), a meu juízo o melhor trabalho já feito sobre a proclamação da República. Isento, preciso, verdadeiramente histórico. E olha que não coloquei o trabalho todo, que é bem mais completo. Parabéns, SYLVIO BAZOTE, de Juiz de Fora. (Roberto).
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segunda-feira, 20 de maio de 2013

ÍNDIOS NA ENSEADA DE BRITO.


(resistenciaverde.blogspot)

Estive lendo o jornal da Arquidiocese de Florianópolis que, num artigo, trata de defender a questão dos índios na Enseada de Brito, com informações que os habitantes de lá no mínimo contestam e não dão como confiáveis. Penso que a Igreja deveria cuidar mais da evangelização e não se meter nesses temas polêmicos, que geram facções, pois igreja tem que ser católica, universal. Nesse caso o tal Conselho Indigenista Missionário, para mim um órgão de orientação esquerdista, ou marxista, como queiram, está tratando do problema do lado dos índios, contra os branquelos cruéis. Não que eu seja contra índios. De minha parte, quero mais é que eles se integrem ao Brasil e sejam realmente considerados cidadãos brasileiros. Que preservem a sua tradição, mas que estudem e trabalhem e passem a ser responsáveis por seus atos. Hoje eles estão por demais folgados. Só têm direitos. A esquerda encarnada, ao querer lhes conceder "nações" dentro do território brasileiro, onde o Exército e a Polícia não entram, exceto a FUNAI, somente acentua e promove a tal surrada luta de classes. Mas é isso mesmo que eles querem. Que talvez nós, brancos, retornemos a Portugal, Açores, Alemanha, Itália, ao cafundó do Judas, de onde viemos, e deixemos a terra para os que eles chamam seus verdadeiros donos. Ruim é que a esquerda branca também teria que sair (ou não?). Iriam querer devolver também os negros para o continente africano? Ah, não, Roberto, porque eles vieram para cá contra a vontade. Os doutos canhotos têm resposta pra tudo. 
Vou passar aos leitores a visão dos habitantes da Palhoça, município que tem a Enseada de Brito como seu distrito, região da grande Florianópolis.
A Sra. Genesis Duarte é presidente do Sindicato Rural do Município. Pede que os deputados em Santa Catarina a ajudem, pois um punhado de índios vai passar a dispor de terras do rio de Brito ao Cambirela, desalojando moradores brancos, brasileiros descendentes de imigrantes açorianos que chegaram na Enseada em 1750.
Se o projeto do governo federal petista seguir adiante, serão expulsas famílias centenárias que vivem na região do Maciambu de Baixo, Araçatuba e Enseada de Brito. Mais especificamente 77 famílias de pescadores e maricultores. A FUNAI, que quer ver esse povo desalojado, indeniza somente a moradia, não a terra. Fala que foram invadidas, mesmo há mais de cem anos. Ué? Ali não pode, mas o MST pode invadir? Se for o MST a FUNAI aplaude, para agradar a Dilma e o Incra. São dois pesos e duas medidas, que sabemos porque acontecem, com este esquerdismo galopante que embota a inteligência e a racionalidade.
Os índios chegaram ali na década de sessenta, vindos do Paraguai. Ficaram alguns anos e foram embora, pois sabemos que eles não são dados a cultivar a terra e colonizar. Alguns ficaram e foram colocados no cimo dos morro dos Cavalos, passando por ali depois a BR-101, que provocou atropelamento e morte de alguns deles. Já fizeram uma passarela. Antropólogos abilolados agora querem trazer mais índios do Paraguai e do Mato Grosso, sem nenhuma identificação com a terra e a região. Não consigo entender isso. Talvez a FUNAI os considere donos de todo território brasileiro. Os índios que virão falam espanhol ou guarani. Estarão deslocados ali, pois a população da Enseada não os aceita, considerando-os, vamos dizer com muito cuidado, e como afirma a Sinha Bina, mãe do Tavinho manco, mandriões. Não penso bem assim. Há muitos mandriões neste país. Para citar só dois, os membros de diretórios estudantis das faculdades e os membros de sindicatos são também uns mandriões. Quando fiz a faculdade, o pessoal do diretório não ia às aulas e não estudava. Nem imagino como eles obtinham presença. Ou melhor, imagino. Ficavam jogando ping-pong no diretório e escrevendo moções pró Cuba. Faziam a faculdade em oito anos, já perto de ser jubilados, mas se formavam. O objetivo maior ali, realmente, não era o estudo. Eles ocupavam um espaço para um partido político. Da mesma forma os membros dos sindicatos, que ali estavam e estão para cuidar do interesse de seus partidos vermelhos. Hoje, como a sua corriola está no poder, eles já são mais civilizados, embora bem mais ricos. O MST, por exemplo, faz manifestações com câmeras e máquinas digitais. É a modernidade.
Porém, voltando à vaca fria, os índios recebem tudo da FUNAI, sim. Cesta básica, roupa, remédio, passagens, mas tudo meia boca. Não é à toa que de vez em quando morrem alguns por desnutrição nesta Marmelândia. Não se mostram tão luxentos como o pessoal do MST e dos sindicatos.   
Tenho casa na Enseada, graças a Deus fora dessa invasão antropológico-petista-missionária, e cansei de pagar passagem de ônibus para os índios de lá. Floripa/Enseada e vice-versa. Sempre pergunto: por que vocês não pegam passagem na FUNAI? Eles não sabem responder direito, mas é a malfadada burocracia. Numa dessas ocasiões, o índio a quem dei um passe estava internado no hospital e de lá fugiu, pois achava que estava são. Só ganharia o passe se esperasse a alta. Algumas vêm com seus pequenos vender artesanato no centro da capital. Comercializam livremente folhagens e plantas que, se um branco for pegar no mato, vai logo para a cadeia.
Consigo conversar com alguns deles, pois sempre vou lá de ônibus e gosto de correr os lugares a pé. Eles são seguros em dizer que não querem morar em ocas nem ficar nus sendo comidos por insetos nos matos, como pontifica a FUNAI, mas querem viver com conforto e ter casa boa e televisão, boa comida, o que considero natural e um direito deles.
A BR-101 já está em Santa catarina quase toda duplicada. Mas o morro dos Cavalos, na Enseada, onde moram algumas famílias indígenas (eles são poucos, mas o governo quer é trazer mais para justificar a área enorme que vai dar), continua com pista simples, pois o governo não consegue decidir se faz túnel ou duas pistas no morro. É tanto alvará ecológico negado, pois o IBAMA adora empetelhar, é tanto relatório a encher as gavetas, é tanto embargo infringente e indecente, como os dos petistas mensaleiros, que a duplicação da rodovia não há meio de sair. E dá-lhe engarrafamento e mortes, pois aquele trecho da estrada é perigosíssimo. 
Disse um morador da Enseada, líder local, que a FUNAI quer trazer para ali de quinhentos a mil índios, o que causa até medo na população.
Essa situação insólita ainda vai durar muito. Até as nossas santas autoridades federais encarnadas, do alto de seus gabinetes refrigerados e cheios de luxos, mandarem os pobres peemes desalojar os moradores. Justo a PM, que nada tem a ver com as trapalhadas mambembes e vermelhas da Funai.
Em tempo: os moradores da Enseada querem o couro de um padre que se meteu a defender os índios de fora em detrimento dos moradores de dentro. E o pior: mora lá. Ou morava, sei lá. É daqueles padres afastados, que está casado e com filhos. 
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Acompanhem, senhores, a marcha do pastor Silas Malafaia (gosto desse cara) e de todas as religiões do Brasil, em favor da família, vida e liberdade de expressão, conquistas universais que podem se extinguir no Brasil petista. Cinco de junho, quinze horas, em frente ao Congresso em Brasília.
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93% dos candidatos a uma carteira da OAB foram reprovados na prova de Língua Portuguesa em São Paulo. Precisamos tomar cuidado, pois se já se dizia que o ensino médio forma analfabetos funcionais, o ensino superior está fazendo o mesmo. Nisso dá o governo querer que todo mundo seja doutor. Cai a qualidade e vai sobrar cacique sem índio, já que estamos falando deles
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 Dizem que devemos dominar um segundo idioma. Nada contra. mas só depois que dominarmos o pátrio.
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(Enseada de Brito, polo da minha sesmaria)

Escutei na CBN a entrevista de um aspone do Ministério da Pesca. Foi categórico: O pescador manezinho, artesanal, de Floripa, só pode pescar tainha se tiver autorização de Brasília. Olha, gente, é o máximo, um desbunde. Não vai demorar muito e os casais, para ter 
filhos, terão que pedir autorização em Brasília, como se faz na China comunista. Vão centralizar assim em Maracangalha. Isso é coisa de país unitário. O governador catarinense nao poderia permitir? Ou mesmo o prefeito de Palhoça?... Ou a Ideli?...
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O Fantástico mostrou um funcionário do Senado mal aposentado por invalidez, a trabalhar tranquilamente com sua aposentadoria de 20 mil reais por mês. São os cofres públicos sendo sangrados, sugados, chupados. Fiquei a pensar o que não deve ter de gente assim, além de lá, Congresso, nas Asembleias, câmaras municipais, no Executivo, no Judiciário. É por isso que não há imposto que chegue. O mal da corrupção, infelizmente, apesar de se fazer maior na área pública, afeta, de uma maneira geral, a quase totalidade do povo desse país. Somos muito corruptos.
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sábado, 18 de maio de 2013

TEMPLOS DA ÍNDIA.


































Estas belas imagens me foram remetidas por Maura Soares.
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Seja bem-vinda a leitora MARGARIDA DO PORTAL DA LUZ.
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

LOBÃO, O REACIONÁRIO.


Assisti a uma entrevista com o cantor Lobão, e me impressionou o seu conhecimento, a sua cultura. Ele é um dos poucos que foge dessa tirania cultural de esquerda que só vive de frases e chavões, de discursinhos projetados e fedidos, dessa mesmice global que faz ver ao brasileiro estúpido que tudo está bem. Vejamos as suas ideias:
- Dilma é terrorista.
- Roberto Carlos é uma múmia deprimida (puxa, meu, com essa eu não concordo. O RC ainda está no meu coração).
- Mano Braun é um idiota inútil (pra ser sincero, desculpem, nem conheço esse cara. Não é o Carlinhos Brown? Não respondam, não quero saber)
- Não acredito em vítimas da ditadura. (nem eu. O que se diz da ditadura metade é mentira e metade é aumentado)
- Os Racionais são o braço armado do governo (Na verdade eu nem sei quem são esses caras. Será um conjunto de rock? Um pelotão do Choque? Rock pra mim são Beatles. Vai ver que a múmia sou eu. Ainda gosto de ouvir Ray Conniff, Roberto, Sinatra, Elvis, Nana Mouskouri, Billy Vaughn, Franck Pourcel, música erudita). 
- O fato de existir alguém que divirja é que torna saudável o pouco de democracia que ainda estamos vivendo.
- Hoje ser oposição é afrontar o governo, algo sagrado. (Essa me deixou muito satisfeito. Sou, então um dos poucos com coragem neste país. Oposição já era).
-  Recebo xingamentos, ameaças de morte, por pensar assim (um mocorongo da USP já me esculachou. Foi a glória!).
- A um esquerdista: Queres discutir comigo? Vamos tomar um chopp.
- As pessoas sem inteligência carecem de humor. (Essa não deu pra mim. Talvez seja por isso que sou meio burro. Não sou muito bem humorado, como o monge do nome da rosa).
- Hoje dizem que sou ex-músico, ex-roqueiro, ex-Lobão...
- Alguns dizem que eu não existo, que sou reacionário.
- A intimidação da esquerda fajuta, que me chama de direita, é frouxa.
- O intelectual de esquerda é o campeão mundial de punheta de pau mole. (Essa foi genial. Concordo).
- Essa coisa de querer aniquilar o indivíduo através do grupo...
- O frouxo, o punido, jamais será um indivíduo.
- Aceito o título de conservador. O cara que está há dez anos no poder fazendo esta merda toda é o quê? Revolucionário?...
- Você não tem razão em nada e eles são perfeitos em tudo. Nenhuma crítica é aceita.
- Um jornalista me perguntou: Você é acomodado? (Como se inovador fosse de esquerda). Realmente, é muito fácil ficar lutando contra esse bando de facínoras. É mais fácil o Faustão dizer Lula-lá, saber que a classe artística brasileira é chic e de esquerda, todo mundo agora é de esquerda. Foi fácil surfar nessa parada de ser esquerdista.
- A arte moderna de 22 foi sacralizada. Nunca houve oposição a ela. Queriam fazer uma ruptura contra o academicismo. mas acabaram criando outro. Todos os movimentos que se seguiram são obcecados nisso: cinema novo, bossa nova, tropicália, concretismo. Viraram outro academicismo. (Puxa, Lobão, nisso estou contigo e não abro. Nunca morri de amores por esta tal semana, como não gosto do Chico da Iolanda). 
- Ter preguiça é bacana, ser precário é legal. (Quer ver ser mau aluno e gazeteiro. Ganha todas as meninas da escola! Quem estuda é nerd e não come ninguém. E dá-lhe educação). 
- A Antropofagia é pura inveja criativa. Queriam comer a cultura. É paleolítico. Todo mundo imita todo mundo, vou comer a sua cultura. Intelectuais sacralizaram isso e ai de quem critica. O manifesto antropofágico de Oswald de Andrade queria comer o clássico. (Concordo com o Lobão. Hoje ninguém mais usa o clássico pelo mais absoluto desconhecimento. Não é que seja contra, pois nem sabe mais o que é. Falo pela literatura. Um poeta fazer um soneto é um parto). 
- O rock continua dando errado por falta de fibra, de união. Ser bunda-mole não dá (o problema, Lobão, é que há muita droga nisso).
- Guevara foi cafajeste, racista, homofóbico, genocida, psicopata. E tem gente de direitos humanos que usa a camiseta desse psicopata. Só não o aceita como psicopata quem sofreu lavagem cerebral ou é muito burro mesmo. (Valeu, Lobão. vejo que realmente conheces o assassino. Quem gosta do Guevara é um idiota inútil. E esqueceste de dizer que ele cheirava mal e por isso tinha na ilha o apelido de El chancho.).
- O senso comum é esquerdista (lá isso é. Aborto, homossexualismo, família decadente, devassidão, mensalão, corrupção).
- Eles dizem de mim: Branquelo, playboy, classe média. Hoje todo mundo tem que ser pobre pra ser gente fina. (Lobão, os petistas são os funcionários comissionados mais ricos do Brasil). Pobre que é pobre quer luxo e quer ficar rico.
- Eu estava dentro do PT, eu estava fazendo churrasco pro Stédile, do MST Hoje eu mudei e tenho carradas de razão. Cadê a explicação para o Rosegate do Lula? Enrolando esse escândalo, nessa vaselina.
- Não falam no Lula por quê? É imexível? É um cidadão como todos nós.
- Eu não entendia nada de política. Eu era uma anta. Assuntos aleatórios eram comigo mesmo.
- O Collor era uma péssima escolha naquela época. Tanto que é aliado do Lula hoje. (Lobão tem razão. Lembro ainda como sofreram Collor e a mulher, como foram vilipendiados, achincalhados, demonizados pelos falsos caras-pintadas da esquerda e das universidades. Vilipendiados pelo PT. E hoje o senhor Collor é aliado. Nunca vi tanta falta de brio na minha vida). 
- Collor, Maluf, Sarney, Lula, se detestavam. Hoje tá todo mundo junto, numa quadrilha lá. (Em política é assim). 
- Lobão é o ministro do apagão. (Lobão falando do outro Lobão, ministro da Dilma. Não sei, mas este outro Lobão parece que já morreu e não avisaram).
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Na verdade, fiquei impressionado com Lobão, com sua coragem meio non sense. Pois há que ter coragem, muita coragem, para se posicionar contra o arrastão esquerdista que transformou o Brasil numa republiqueta de bananas vermelhas. E por falar em bananas, tem novidade. O ministério da Saúde está criando o bolsa-vaselina, para distribuir nos postos de saúde. Uma proteção para as pregas.
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Seja bem-vindo, MOACIR BERGER DE SOUZA, aluno oficial 37 da turma de aspirantes de 1969. A famosa turma do Antão. Hoje Moacir é presidente da Aicsul - Associação das Indústrias de Curtume do RS. Lembro-me de você, Moacir. Um cara legal, aberto, moderno, inteligente, com quem se podia conversar. Pena que não se tornou um coronel da PM; preferiu sair e comandar o mercado. Hoje é um coronel da indústria. Conte com a minha lembrança, amigo, que logo veio à tona quando você me mandou o e-mail. Puxa, como é legal rememorar coisas boas.
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quarta-feira, 15 de maio de 2013

A REDENTORA, MULHER MAGNÍFICA.

A Princesa Isabel e os três filhos Pedro, Luís e Antônio. Antes de acabar com a escravidão no Brasil, recebia negros fugitivos no seu palácio de Petrópolis e os escondia da polícia e dos capitães-do-mato. Mulher de grande coração. Abolicionista, viu que, apesar de seu ato, os abolicionistas eram traíras civis e fardados que queriam também derrubar seu pai do trono. Isso se tornou possível porque os ricos donos de escravos retiraram o apoio ao Império, debandando para o lado da República. Por essas e outras sempre tive um pé atrás com repúblicas, até porque minha atração histórica pela monarquia ocorreu desde pequeno. Muitos anos depois, quando um tal partido e o Greenhalgh falaram em "atitudes republicanas", coisa que a mídia passou a usar para definir o que era muito legal e bonito, veio o Mensalão e acabou com o gosto da imprensa pelo termo. Hoje somente os petistas e companhia ilimitada utilizam a expressão, a meu juízo nojenta. Seja você, meu irmão, um monarquista, apesar da república ser uma cláusula pétrea. Se Prestes, Olga, Marighela, Lamarca e agregados queriam porque queriam dar golpes a favor da URSS e Cuba, por que não poderia eu sonhar com um governo imperial? Dom Pedro II, igualmente, foi  um homem de grande coração, sério, não corrupto, não mensaleiro. Morreu dois anos depois de ser deposto, tamanha a tristeza. Ainda bem que os traíras não os mataram, como fizeram com tantos na Europa. Somente os expulsaram daqui.
Se os vermelhos gostam da Dilma, da Maria do Rosário, da Manuela e  da Idelli, eu adoro Isabel, Leopoldina e Teresa Cristina. Até aprecio mais a Carlota Joaquina.
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A princesa, uma das minhas ternas lembranças dos estudos de História. Hoje os historiadores a querem apresentar como megera e a comunista russo-alemã Olga Benário como sua sucessora.
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Ela já no fim de sua vida. Morreu na França, em 1921, longe do país em que nasceu (1846 - Rio de Janeiro).
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Ouvi falar que, se os embargos infringentes, detergentes, indecentes, adstringentes e recorrentes dos mensaleiros não forem acatados, eles recorrerão de novo a outros embargos. Pedirão a quem, Deus meu? Ao Obama, ao Zeca Ahmadinejah, ao Edir Macedo? Isto já está virando uma palhaçada republicana.
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Agora vejam uma atitude deveras republicana:


Este deputado, líder do PT na Câmara federal, Paulo Teixeira, tem o gentil e casto projeto de lei de o país permitir que viciados em cocaína portem a droga para até dez dias de consumo, sem ilegalidade. Outros deputados parecidos, mais rigorosos e circunspectos, desejam que os dias sejam somente cinco. Puxa, senhores, o que o Congresso precisa é de óleo de peroba!... E o pior é que o deputado se autodenomina ativista da liberdade. (do blog do Reinaldo Azevedo). Estranho um petista falar em liberdade!
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A Medida Provisória dos Portos caminha para o Vinagre. Ah, como é ruim ter memória neste país. Vejamos:
- Ninguém mais que os petistas inviabilizaram tentativas de modernizar os portos. Estes sempre pertenceram a sindicatos esquerdistas que, com um corporativismo predador, obstruíram toda e qualquer modernização.
- Agora que os petistas mandam e desmandam, vem a dona Idelli falar em modernização porque os caminhões e navios estão parados, além do negócio ser o mais caro do mundo neste país varonil. Viram isto somente depois de ser poder. Mudaram a casaca. Não é à toa que os primitivos da vermelhidão tentem melar a MP da Dilma. Aliás, mais uma MP. O Governo federal legislando. E não pensem que o Congresso vai recusar a aprovação por castos motivos. Alguma coisa maior que a nossa vã filosofia se esconde por trás de tudo isso. Talvez algo republicano.
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Joaquim Barbosa rejeitou o embarrigamento infringente do Delúbio, (eita nome destroncado, diria o Miguel). Bravo, ministro! Você é dos meus. Seria um ministro monarquista de escol.
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Bento XVI: A família é o berço dos valores humanos e cristãos.


João Paulo II - Ninguém escreveu tanto sobre a família e sobre a vida como ele. 


FRANCISCO - Eis outro ícone meu que defende a família. Como veem meus leitores, sou eminentemente vaticanista. Continuarei católico, apesar de ser um dia obrigado a me mudar para Roma. (Nunca pensei que iria, afinal, gostar tanto de um argentino!)
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Bem-vindo ao blog o meu já caro amigo VÍCTOR CARLSON.
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

O SÁBIO REI SALOMÃO.


O Rei Salomão
     Enquanto isso, em 950 a.C., no palácio do Rei Salomão:
     — Majestade, esses dois homens requerem vossa autorização para unirem-se em matrimônio.
     — Matrimônio? Aquele consórcio derivado do vocábulo para referir-se à “mãe”?
     — Não sei, Majestade. Vossa Alteza é que sois o sábio aqui.
    — Certo, certo. Hum. Não ficariam satisfeitos apenas com um documento reconhecendo sua união civil?
    — Não, Majestade. Eles querem um matrimônio; e que seja realizado no templo.
     — Entendo. Fazei o seguinte: ponde-os em cativeiro. Se eles conseguirem se reproduzir, libertai-os e deferi a petição.
     — Sim, Vossa Majestade.
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Perguntaram ao General Norman, do Exército dos Estados Unidos, se ele perdoaria os terroristas do 11 de setembro de 2001.

A resposta:

"Eu creio que a tarefa de perdoá-los cabe a DEUS....A nossa é de simplesmente arranjar o encontro".
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Quando vejo jovens, ou mesmo alguns já passados, com a camisa do Che, sei que, ou são idiotas úteis, a maioria, ou são vermelhos que pensam tudo valer pela causa, até as execuções e assassinatos perpetrados por ele.
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- Enquanto o governo brasileiro e Ongs de esquerda (a quase totalidade) se preocupam em amparar assaltantes de todas as idades, uma geração de vítimas cresce sem pais e sem apoio.
- A truculência do chavismo na Venezuela chegou ao paroxismo dos socos e pontapés. 
- Disse o presidente do México: Um policial que arrisca sua vida deve ser reconhecido e premiado com bom salário, bolsas de estudos para os filhos e espaços de convivência para a família. Senor Peña Neto, isso talvez só exista no México, sei lá. Aqui no Brasil é impossível, pois os governos não se interessam pelo bem-estar de policiais. Muito pelo contrário. Adoram bandidos, sejam chinfrins ou políticos.
-  A república bolivariana do Brasil quer calar o Ministério Público e garrotear o Judiciário. Estamos bem arranjados com essa camarilha vermelha. Eles criticam golpes, como o contra-golpe de 64, mas os adoram, desde que sejam encarnados.
- O governo da Paraíba acabou com a caveira, signo do BOPE. Talvez queiram substitui-lo por uma foice, ou mesmo um martelo.
- Sete parlamentares comunas foram a Cuba no primeiro de Maio. E o pior, custeados com grana pública. Perderam a vergonha, realmente.
- Padre Marcelo Rossi critica a CNB do B pela retomada às origens, ou seja, as tais Cebs, ou comunidades eclesiais de base, formadoras do PT e do MST no seu nascedouro. E quando eu dizia que a CNBB é um braço do PT... É realmente difícil, muito difícil, ser católico aqui, não desejando trair a característica mundial da Igreja, ou seja, a fidelidade ao Vaticano, que milhares de religiosos abominam. Aqui parece que quem manda são Boff e Betto.
- Ela já foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como ela pode criar uma comissão da verdade e como presidente não se colocar? Deveria ser a primeira pessoa a ser averiguada. (Lobão, sobre Dilma).
-   Dirceu, condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, quer que o ministro Barbosa seja afastado do processo no STF. Ele pensa que pode.
- Genoíno afirma que seus crimes são imaginários. É pândego.
- Delúbio disse que os ministros só fazem colchas de retalhos, com seus acórdãos. Outro abobado.
- Marcos Valério afirma que colaborou. Por que ele não abre o jogo sobre os tubarões do PT? Nada tem a perder.
- Essa tal de caxirola, uma invenção tola do Carlinhos Brown, parece que só vai servir para munição de torcida insatisfeita. Do jeito que a seleção está, é melhor tira-la do mapa, como aquelas cornetas imbecis da Africa do Sul.
- A Marta Suplicy é ministra da Cultura. Pode?...
- Estão descobrindo que essa mumunha de aquecimento global era uma história abilolada do Al Gore. Estão descobrindo uma infinidade de estatísticas falsas, criando o apocalipse. O mundo está esfriando, gente.
(Resenha da revista Veja, a única que ainda consigo ler).
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sábado, 11 de maio de 2013

O MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS.

Quando estive em Portugal, na bela Lisboa cheia de encanto e beleza, das festas e dos populares pregões matinais, que já não voltam mais, visitei o Mosteiro dos Jerônimos, onde estão os túmulos de Vasco da Gama e Luiz Vaz de Camões, este último um dos meus ícones. Eis, caros leitores, algumas imagens daquele mosteiro magnífico. 

















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