Fernando Henrique Cardoso.
********************
Chegamos, senhores leitores, aos últimos três livros do decálogo "As veias abertas", que não faltará nunca na biblioteca do perfeito idiota latino-americano.
8) Dependência e desenvolvimento na América latina, de FHC e Enzo Faletto (1959).
Este breve manual de duzentas páginas, foi lido por muitos universitários da América Latina como obra clássica. Pelo modelo econômico que Fernando Henrique adotou mais tarde, como presidente do Brasil, pode-se constatar que ele realmente estava certo quando disse para não darem muita importância ao que ele escreveu quando jovem. Houve uma profunda mudança para melhor no entender a América Latina na mentalidade desse sociólogo. Afirmam os autores no livro que as decisões que afetam a produção e o consumo de uma dada economia são tomadas em função da dinâmica e dos interesses das sociedades desenvolvidas. Os países sub-desenvolvidos, numa economia global, constituem a periferia do mundo, sempre subordinados ao "centro", que determina as funções que cumprem estas economias sub-desenvolvidas no mercado mundial". Acho que podemos parar por aqui. Nosso Fernando Henrique fez tudo ao contrário ao assumir a presidência do Brasil, e considero que com correção. Tanto que tanto Lula como Dilma o seguiram e seguem na condução da mesma política econômica, cujo reparo faço ao assistencialismo deslavado que impede a qualificação e o saber, mas que mantém milhares de pessoas como massa cordata de manobra e de vitória em eleições.
********************
9)) Para uma Teologia da Libertação, de Gustavo Gutierrez.
Esta tal de teologia, verdadeira praga que tornou a igreja católica mais guerrilheira do que precisava, e colocou o pão na frente da palavra de Deus, se espalhou na América Latina e esvaziou suas igrejas. Era o que precisavam as seitas pentecostais para acolher católicos aos milhares (de fita, reconheço), mais preocupados em louvar a Deus que ver em qualquer pessoa mais humilde o eterno excluído e oprimido, talvez o deus verdadeiro.
Os cantadores protestavam contra as injustiças, os pacifistas contra a guerra, os hippies contra a sociedade de consumo, os estudantes contra as universidades não engajadas. Naturalmente, a Igreja Católica não estava alheia a este processo e precisou também protestar. O Concílio Vaticano II começou a mudar os rumos da Igreja, antes mais preocupada em guiar seu rebanho para a conquista do céu. E por isso ela se declarou peregrina e companheira da sociedade na luta para construir um mundo melhor. Já dentro deste espírito combativo, o sacerdote Camilo Torres morreria lutando junto às Farc, a guerrilha narco-comunista.
O Concílio declararia o "aggiornamento" da missão pastoral. O jovem sacerdote peruano Gustavo Gutierrez (Lima-1928), formado em Psicologia e doutorado em Teologia na França, professor da Universidade Católica de Lima, lançou um documento nestes moldes guerrilheiros, que chamou de "teologia da libertação". Ficou até surpreso, mas sua ideia explodiu nos rincões socialistas do mundo. Procurou o livro sagrado e encontrou a leitura adequada para converter os "pobres" no sujeito histórico do cristianismo. Gutierrez validou o conceito do "homem novo" de Guevara (mesmo que este fosse um ateu confesso). Diz o livro: Só uma ruptura radical do estado de coisas atual, uma transformação profunda do sistema de propriedade (aqui se pode aquilatar que o padre não tinha propriedade), do acesso ao poder da classe explorada, uma revolução social que rompa com essa dependência, pode permitir a passagem para uma sociedade socialista.
********************
O padre Gustavo Gutierrez, cujo livro, embora sem muita pretensão da parte dele, lançou as bases da igreja guerrilheira, da pastoral da terra e das comunidades eclesiais de base, entidades no Brasil conduzidas desde o seu início pelo partido dos trabalhadores.
******************
10) As veias abertas da América Latina - Eduardo Galeano.
Este ficou por último porque é a Bíblia Sagrada do idiota latino-americano. Não é à toa que é manual de cabeceira do histriônico falecido Hugo Chavez, um dos piores caudilhos que esta malária latino-americana já criou. Não existe compêndio melhor de erros, arbitrariedades ou simples bobagens que povoam as cabecinhas dos nossos radicais mais desencaminhados. A América Latina é um continente inerte, desmaiado entre o Atlântico e o Pacífico, do qual os canalhas do primeiro mundo, verdadeiras harpias, sugam o sangue em suas veias abertas, o sangue de suas riquezas naturais. Imagem tão plástica quanto melodramática. Algumas vezes os culpados são os ingleses, outras os espanhóis e até os nossos patrícios. Obviamente, depois destes, os americanos passam a ser os piores canalhas da época. O livro é um memorial constante de agravos montados a partir do vitimismo latino. Ficaria muito bem numa sala de espera de um hemocentro ou na Transilvânia, na biblioteca do conde Drácula.
A segunda parte do livro tenta justificar as razões que explicam os fracassos latino-americanos em seus esforços para escapar da tradicional miséria que embarga as massas. E que são os culpados?
Todos, menos "nós", os pobrezinhos. Os culpados são "eles".
Se nos emprestam é para nos arruinar. Se não nos emprestam é para nos estrangular. Os salários de fome da América de baixo contribuem para financiar os altos salários na América de cima e na Europa.
**********************
Álvaro Vargas Lhosa e seus dois parceiros concluem que, para a América Latina nascer de novo, será preciso derrubar seus donos, um por um, país por país.
********************
********************
Chegamos, senhores leitores, aos últimos três livros do decálogo "As veias abertas", que não faltará nunca na biblioteca do perfeito idiota latino-americano.
8) Dependência e desenvolvimento na América latina, de FHC e Enzo Faletto (1959).
Este breve manual de duzentas páginas, foi lido por muitos universitários da América Latina como obra clássica. Pelo modelo econômico que Fernando Henrique adotou mais tarde, como presidente do Brasil, pode-se constatar que ele realmente estava certo quando disse para não darem muita importância ao que ele escreveu quando jovem. Houve uma profunda mudança para melhor no entender a América Latina na mentalidade desse sociólogo. Afirmam os autores no livro que as decisões que afetam a produção e o consumo de uma dada economia são tomadas em função da dinâmica e dos interesses das sociedades desenvolvidas. Os países sub-desenvolvidos, numa economia global, constituem a periferia do mundo, sempre subordinados ao "centro", que determina as funções que cumprem estas economias sub-desenvolvidas no mercado mundial". Acho que podemos parar por aqui. Nosso Fernando Henrique fez tudo ao contrário ao assumir a presidência do Brasil, e considero que com correção. Tanto que tanto Lula como Dilma o seguiram e seguem na condução da mesma política econômica, cujo reparo faço ao assistencialismo deslavado que impede a qualificação e o saber, mas que mantém milhares de pessoas como massa cordata de manobra e de vitória em eleições.
********************
9)) Para uma Teologia da Libertação, de Gustavo Gutierrez.
Esta tal de teologia, verdadeira praga que tornou a igreja católica mais guerrilheira do que precisava, e colocou o pão na frente da palavra de Deus, se espalhou na América Latina e esvaziou suas igrejas. Era o que precisavam as seitas pentecostais para acolher católicos aos milhares (de fita, reconheço), mais preocupados em louvar a Deus que ver em qualquer pessoa mais humilde o eterno excluído e oprimido, talvez o deus verdadeiro.
Os cantadores protestavam contra as injustiças, os pacifistas contra a guerra, os hippies contra a sociedade de consumo, os estudantes contra as universidades não engajadas. Naturalmente, a Igreja Católica não estava alheia a este processo e precisou também protestar. O Concílio Vaticano II começou a mudar os rumos da Igreja, antes mais preocupada em guiar seu rebanho para a conquista do céu. E por isso ela se declarou peregrina e companheira da sociedade na luta para construir um mundo melhor. Já dentro deste espírito combativo, o sacerdote Camilo Torres morreria lutando junto às Farc, a guerrilha narco-comunista.
O Concílio declararia o "aggiornamento" da missão pastoral. O jovem sacerdote peruano Gustavo Gutierrez (Lima-1928), formado em Psicologia e doutorado em Teologia na França, professor da Universidade Católica de Lima, lançou um documento nestes moldes guerrilheiros, que chamou de "teologia da libertação". Ficou até surpreso, mas sua ideia explodiu nos rincões socialistas do mundo. Procurou o livro sagrado e encontrou a leitura adequada para converter os "pobres" no sujeito histórico do cristianismo. Gutierrez validou o conceito do "homem novo" de Guevara (mesmo que este fosse um ateu confesso). Diz o livro: Só uma ruptura radical do estado de coisas atual, uma transformação profunda do sistema de propriedade (aqui se pode aquilatar que o padre não tinha propriedade), do acesso ao poder da classe explorada, uma revolução social que rompa com essa dependência, pode permitir a passagem para uma sociedade socialista.
********************
O padre Gustavo Gutierrez, cujo livro, embora sem muita pretensão da parte dele, lançou as bases da igreja guerrilheira, da pastoral da terra e das comunidades eclesiais de base, entidades no Brasil conduzidas desde o seu início pelo partido dos trabalhadores.
******************
10) As veias abertas da América Latina - Eduardo Galeano.
Este ficou por último porque é a Bíblia Sagrada do idiota latino-americano. Não é à toa que é manual de cabeceira do histriônico falecido Hugo Chavez, um dos piores caudilhos que esta malária latino-americana já criou. Não existe compêndio melhor de erros, arbitrariedades ou simples bobagens que povoam as cabecinhas dos nossos radicais mais desencaminhados. A América Latina é um continente inerte, desmaiado entre o Atlântico e o Pacífico, do qual os canalhas do primeiro mundo, verdadeiras harpias, sugam o sangue em suas veias abertas, o sangue de suas riquezas naturais. Imagem tão plástica quanto melodramática. Algumas vezes os culpados são os ingleses, outras os espanhóis e até os nossos patrícios. Obviamente, depois destes, os americanos passam a ser os piores canalhas da época. O livro é um memorial constante de agravos montados a partir do vitimismo latino. Ficaria muito bem numa sala de espera de um hemocentro ou na Transilvânia, na biblioteca do conde Drácula.
A segunda parte do livro tenta justificar as razões que explicam os fracassos latino-americanos em seus esforços para escapar da tradicional miséria que embarga as massas. E que são os culpados?
Todos, menos "nós", os pobrezinhos. Os culpados são "eles".
Se nos emprestam é para nos arruinar. Se não nos emprestam é para nos estrangular. Os salários de fome da América de baixo contribuem para financiar os altos salários na América de cima e na Europa.
**********************
Álvaro Vargas Lhosa e seus dois parceiros concluem que, para a América Latina nascer de novo, será preciso derrubar seus donos, um por um, país por país.
********************
Eduardo Galeano - uruguaio, nascido em Montevidéu em 1940 e falecido a pouco tempo. No seu livro existe algo que ele demonstrou odiar mais ainda que os próprios gringos, que as multinacionais, que o liberalismo: a verdade, a sensatez e a liberdade. Com isso ele aperfeiçoou de vez a lendária idiotice ideológica latino-americana. Antes de morrer reconheceu que seu livro não era aquilo tudo o que os esquerdistas incensavam.
********************
Hugo Chavez, o caudilho-bolivariano-mor da América Latina. As veias abertas foi seu livro de travesseiro, que recomendava a todos os perfeitos idiotas como ele.
********************
Quando quererá o Deus do céu********************
que a tortilha se vire,
que os pobres comam pão
e os ricos comam merda?
Que culpa tem o tomate
de ter nascido na mata,
se vem um gringo filho da puta
e o mete numa lata
e o manda para Caracas?
(Canção popular cantada por grupos de esquerda da América Latina. Talvez seja do próprio Chavez.
********************
Nenhum comentário:
Postar um comentário