Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pílulas X - Millor e os militares.

Militares no poder só fizeram lambanças:
- duplicaram e implantaram as mais importantes rodovias brasileiras.
- construíram a ponte Rio-Niterói.
- criaram o Pro-álcool, como um projeto alternativo à gasolina.
- deram um impulso gigantesco à Petrobrás, que passou de 75.ooo barris/dia para 750.000.
- passaram o Brasil de economia quadrágesima quinta para a oitava do mundo. Hoje está pior.
- a taxa de desemprego era baixíssima.
- em 1971 o Brasil era o segundo maior construtor de navios do mundo. (Hoje o governo se gaba de ter feito um).
- segurança pública e tranquilidade dos cidadãos na rua (exceto os comunas).
- hidrelétricas gigantescas como Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú, que os opositores chamavam de obras faraônicas e hoje não atendem a demanda.
- metrôs de SP, RJ, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza.
- a maioria dos políticos era honesta.
- criaram o FGTS, PIS, PASEP, Mobral e Funrural.
- trouxeram a tevê em cores, tendo um militar do IME criado o sistema Pal-M.
- criaram a Embratel, Telebrás, Angras I e II, INPS, IAPAS, Dataprev, Fucabem.
- Seu maior crime foi impedir que brasileiros idealistas e muito bem intencionados implantassem aqui regimes maravilhosos como o cubano, cambojano, albanês e coreano do norte.

Militares no poder nunca mais, exceto os amestrados.

Para finalizar, todos esses militares não conseguiram ficar ricos em vinte anos, coisa que os socialistas já conseguiram em bem pouquinho tempo.

(De um texto de Millor Fernandes).


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Pílulas de OLAVO DE CARVALHO.

Durante vinte anos intelectuais e artistas disseram que a nossa cultura estava mal por causa da repressão. A liberdade, asseguravam, traria à tona o gênio espremido nas gavetas. Depois da ditadura, a produção cultural da década de liberdade que se seguiu foi, no fim, avaliada pelo crítico Wilson Coutinho, para citar um só, a mais estúpida da nossa história.

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O curso da Revolução depende menos do determinismo ideológico do que do arbítrio pessoal de uns quantos burgueses apóstatas, como se vê pelo fato de que nenhum sujeito de origem proletária liderou jamais uma revolução proletária. Que o nosso Partido dos Trabalhadores seja, portanto, composto menos de trabalhadores que de uma elite burguesa, não faz dele exceção nenhuma, e sim uma prova a mais da falácia da teoria marxista da ideologia.
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O uso e abuso da palavra "preconceito", tão disseminado hoje em dia pelos movimentos de minorias, é uma manipulação desonesta do vocabulário, que visa a criar justamente um preconceito, uma repulsa prévia e irrefletida a outras opiniões, de modo a fazê-las rejeitar sem exame.
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As condutas mais profundamente arraigadas no costume brasileiro são a sonegação de impostos, o nepotismo e a prática de influência.
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Os homossexuais protestam contra a hegemonia dos héteros, mas ela é justa. Os héteros falam em nome da espécie humana (que inclui os homos), e os homossexuais falam em nome dos desejos de um grupo.
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A profunda distorção da consciência ética que preside a ideologia homossexual revela-se, por exemplo, no seguinte: uma manifestação de lésbicas contra a Igreja Católica durante a visita de um papa é considerada a expressão normal de um direito democrático. Uma manifestação de católicos contra o lesbianismo seria considerada uma odiosa discriminação e poderia mesmo ser proibida por mandato judicial. O direito à expressão, mesmo agressiva, das preferências sexuais, prevalece sobre o direito à expressão de uma crença moral e religiosa. O desnível na escala de valores é evidente. A religião - qualquer religião - serve a finalidades que transcendem infinitamente o mero gosto pessoal. Ela é um valor universal e a condição sine qua non da subsistência das culturas. Colocá-la num mesmo plano com a homossexualidade já seria um absurdo. Atribuir-lhe, porém, um valor inferior ao da opção sexual é monstruoso. É o mais temível atentado contra a dignidade da inteligência humana que já se cometeu desde o advento das teorias racistas.
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É certamente a um dos cacoetes marxistas que se deve um dos traços mais grotescos e imorais da nossa classe artística. Refiro-me ao hábito de dar às suas remunerações milionárias, o ar de um protesto revolucionário de profunda significação social. Exemplo: Chico Buarque diz que se sente explorado ao receber cem mil reais para cantar dez minutos, se quem paga é uma multinacional. Ao fingir ser operário e militante que luta pelo aumento do salário mínimo, ele deve ser implacavelmente denunciado como farsante.
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Um dogma inscrito como cláusula pétrea na testa de nossa intelectualidade reza que o espírito é filho do dinheiro. Ele não sopra onde quer, mas onde o orçamento determina (Olavo contesta o hábito de classe intelectual de sempre exigir dinheiro do governo, sem o que não poderá haver cultura).
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Está ocorrendo no Brasil o esquematismo dualista que divide o mundo em mocinhos progressistas e bandidos conservadores. Essa é a base da cosmovisão da maioria dos intelectuais brasileiros.
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Cristopher Laasch afirma que o espírito de provincianismo arrogante e desprezador de valores milenares, que Ortega atribuíra às massas, passou a ser um traço característico das elites, especialmente as universitárias.
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As relações entre intelectualidade esquerdista e banditismo transformaram-se num descarado affaire amoroso, com A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) dando respaldo à promoção do livro Um contra mil, em que o quadrilheiro William Lima da Silva, o professor, líder do Comando Vermelho, faz a apologia do crime como reação legítima contra a sociedade injusta.
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