Major Ildefonso Juvenal da Silva.

Segundo Tenente Ildefonso Juvenal da Silva, da Força Pública, hoje Polícia Militar Catarinense. Foto do Almanaque do Centenário da Força em 1935.

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Se Cruz e Souza foi o Cisne Negro do Simbolismo, Ildefonso foi o nosso Cisne Negro da Polícia Militar. Considero-o o expoente das letras milicianas no Centenário de 1935, quando ele era segundo tenente farmacêutico e foi o grande mentor do Almanaque do Centenário.

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1894 - Nasce Ildefonso em Florianópolis, a 10 de Abril.

1912 - Aprendiz de tipógrafo na Marinha do Brasil.

1914 - Escreve "Páginas Singelas", contos, alvo de elogios de escritores e professores da ilha. A escritora Delminda Silveira o elogia publicamente.

1918 - Sargento na Escola Regimental Marechal Guilherme (alfabetiza praças da Força Pública).

1920- Funda o Centro Cívico José Boiteux e exerce magistério na Escola Noturna Cruz e Souza.

- No início da década de vinte funda um Folhetim Literário denominado "Folha Rósea", juntamente com João Melchíades. Procuravam os dois espaço para os novos poetas e escritores que surgiam no círculo ilhéu e catarinense das letras. A revista, no entanto, por falta de apoio financeiro da sociedade da época, só durou meio ano. Os exemplares iniciais podem ser encontrados na Biblioteca Municipal de Florianópolis.

1921 - Aluno do Instituto Politécnico.

1923 - Nomeado segundo tenente farmacêutico da Força Pública. Graduado pelo extinto Instituto Polítécnico de Santa Catarina.

1925 - Funda o Centro Catarinense de Letras.

1926 - Responsável pela Farmácia Geral da Força Pública.

1936 - Torna-se membro correspondente da Academia Riograndense de Letras.

1938 - Sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.

1941 - Membro correspondente da Academia de Letras do Paraná.

1848 - É nomeado para a Comissão do Folclore no Estado. Foi Diretor da Biblioteca Municipal da capital e redator em diversos jornais.

Foi reformado pela Força Pública no posto de major.

1965 - Ildefonso vem a falecer a 09 de março, em Florianópolis.

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Ildefonso Juvenal da Silva.

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A Ponte Hercílio Luz, que liga o continente à ilha de Santa Catarina, em meados de 1950. *************************
Praça XV de Novembro no centro de Florianópolis em 1920. A praça era toda murada.
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Obra de Ildefonso Juvenal: Páginas Singelas (1916). Páginas Simples (1916). Questão dos limites Paraná-Santa Catarina (1916). Painéis (1918). Cruz e Souza (1923). Páginas Singelas -reedição - (1929). Almanaque do centenário da Força Pública (1935). Contos de Natal (1939). Laguna (1944). Lages e seu desenvolvimento cultural (1947). Contos de Natal - revisado - (1952).

Este blog cumpre, assim, o honroso dever de homenagear um dos grandes expoentes literários da Força Pública e do Estado catarinense, trazendo um pouco de sua memória e seu legado ao conhecimento dos florianopolitanos, catarinenses e brasileiros de hoje, como também os brasileiros e nativos da língua portuguesa que nos acessam em diversos países nos quatro cantos do mundo. *************************

Quartel da Força Pública e do Corpo do Bombeiros na rua Visconde de Ouro Preto, centro de Florianópolis. Década de quarenta.
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Ponte Hercílio Luz, a primeira ligação continente-ilha e as duas baías, na década de cinquenta.
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Bibliografia: Site Afromemória - Fábio Garcia, historiador e escritor, e Priscila Bittencourt, jornalista em Porto Alegre.
Acervo do coronel Edmundo José de Bastos Junior.******************************