Nabucodonosor.

Em 587 AC os judeus foram levados para o cativeiro na Babilônia, depois de terem Jerusalém sitiada por dois anos. Sedequias, o rei judeu, teve os olhos vazados e os filhos trucidados.

Jeremias, o profeta, lamentava: Como está abandonada a cidade antes tão povoada.

Exílio para os judeus; uma conquista a mais para Nabucodonosor. Opressor e oprimidos tinham uma origem longínqua comum: os caldeus. Abraão viera de Ur, na Caldéia, em 1800 AC, para iniciar o povoamento de Israel. E todos esses povos eram descendentes dos antigos sumerianos da velha Mesopotâmia.

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Baixo-relevo representando Nabucodonosor.
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Ao suceder o pai Nabopolassar, Nabucodonosor resolveu conquistar tudo o que pudesse. Venceu os assírios e os egípcios. E a partir daí vários povos de menor expressão e força, entre eles os judeus. Em 30 anos de guerras contínuas o rei babilônio passou a ser o mais poderoso soberano do Oriente.

Mas ele ficou também famoso não só pelas guerras. Calçou ruas, revestiu paredes com tijolos polidos. E em cada pedra do calçamento ele mandou escrever: Nabucodonosor, rei da Babilônia, sou eu! Ele fez da Babilônia a capital mais rica do oriente. Ergueu templos grandiosos com estátuas em ouro. O palácio em que morava, com seus jardins suspensos, foi considerado uma das maravilhas da Antiguidade.

Dizem os autores que o palácio foi construído pelo rei para a sua rainha Semíramis, saudosa da Média (Pérsia, hoje Irã), sua terra de origem. Nabucodonosor adorava um deus chamado Marduk. E ai de quem não o adorasse; mandava-o para o fogo. Nos seus últimos anos, porém, ficou demente. Afirmam alguns escribas, provavelmente inimigos, que rastejava e comia grama. E louco morreu em 562 AC. Seus sucessores eram fracos. Vinte anos depois de sua morte Ciro, rei dos Persas, conquistou o império babilônico.

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Teatro Adolpho Mello, inaugurado em 1854, no Centro Histórico do município catarinense de São José, limítrofe a Florianópolis.

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Arquitetura açoriana no Centro Histórico de São José.

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