Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sábado, 8 de outubro de 2011

Ludwig Van Beethoven.

Beethoven nasceu em 16 de dezembro de 1770, na cidade de Bonn, no Reno, e morreu em 20 de março de 1827. Era descendente de belgas, havendo em suas veias, também, sangue espanhol, segundo seus biógrafos, que isso atribuíam a seus espessos cabelos negros e cor morena.

Casa em que nasceu o grande compositor. Hoje está transformada em Museu. Sua família era de origem flamenga. Seu avô foi diretor da orquestra do Eleitor da Saxônia. Deu abastança aos seus, depois desbaratada pela conduta do filho João. Descoberta a vocação do filho, João, tenor e violinista de certo valor, a quem a bebida e a vida desregrada arruinaram, quando voltava para casa nas madrugadas, acordava o pequeno Ludwig e o obrigava a continuar com os exercícios de piano.

Aos onze anos, o menino encontrou no maestro Christian Gottlob Neefe a pessoa que soube compreender e desenvolver sua sensibilidade musical. Fez Ludwig apresentar-se na corte. Com 15anos o rapaz foi nomeado organista efetivo da Capela, com o ordenado de 150 florins.
No ano seguinte, ligado por profunda amizade a Franz Wegeler, Beethoven foi por este introduzido no lar dos Breunings, onde conheceu a pequena Lorchen, com apenas 10 anos de idade, junto á qual, a seguir, sempre encontrou afeição e compreensão.

Quando Mozart, pela primeira vez, ouviu Beethoven executar num cravo variações de um de seus temas, disse aos presentes: este rapaz fará o mundo falar dele!

Durante o tempo em que permaneceu em Viena, Beethoven gostava de subir até o cume do monte Kahlenberg, seguindo por um atalho que hoje tem seu nome. Lá em cima, ele ficava a escutar o canto dos rouxinóis.  Quando o ouvido começou a enfraquecer, vagava horas inteiras entre os vinhedos e bosques, a fim de receber, num supremo e derradeiro esforço, as vozes da natureza, que depois exprimiu em sua magnífica Pastoral.
Em janeiro de 1815, em Viena, tocou-se o "Hino de Wellington". A orquestra estava formada pelos mais célebres executantes da época. Beethoven, que a dirigia, a um certo ponto começou a indicar com a mímica os "pianos", ao passo que a orquestra executava os "fortes". Estava já completamente surdo e não ouvia os instrumentos.

Fidélio, a única ópera teatral de Beethoven.
Don Florestan, nobre espanhol, denunciou ao ministro os crimes de Pizarro. Este, porém, falseia a verdade, conseguindo encarcerar Florestan e prometendo matá-lo na ocasião oportuna. Dona Leonora, esposa de Florestan, resolvida a salvar o marido, veste-se de homem e fazendo-se chamar Fidélio, consegue o lugar de segundo carcereiro na prisão em que se encontra o esposo. No segundo ato da ópera, Fidélio e Roque, o carcereiro, encontram-se na cela de Florestan à entrada de Pizarro que, tendo puxado o punhal, está prestes a matar o prisioneiro. Fidélio, revelando a sua identidade, imobiliza o tirano, ameaçando-o com um pequeno revólver. Neste ínterim chega o ministro que, tendo conhecimento da verdade, liberta Florestan, restituindo-lhe a honra e os bens, e prende Pizarro.
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Meus caros, como observaram, prendi-me a aspectos mais pitorescos da vida do grande musicista. Sua obra já é por demais conhecida, pelo menos para o público culto e de bom gosto. Mas tomo a liberdade de lhes sugerir algumas:
- Sonata ao luar 1º movimento.
- Pour Elise, canção.
- Minueto em Sol.
- Sinfonia Pastoral (6ª).
- 9ª Sinfonia (Ode à alegria).
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Enciclopédia Trópico, volume VI
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