Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pílulas Culturais VIII - O samurai.

 Os samurai eram guerreiros japoneses de grande prestígio em sua sociedade.  Possuíam regulamentação rígida de sua maneira de viver e de ver o mundo. Com a instauração de uma nova dinastia no Império japonês, mais aberta ao mundo ocidental, na segunda metade do século 19, o xogunato começou a decair. Hoje só existem lembranças de uma classe que se foi e que restou revivida nos filmes.
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Thomas Alva Edison (Ohio 1847- New York 1931), o genial inventor da lâmpada elétrica, e sua esposa Mary contemplam New York iluminada feericamente. Além de enriquecer, Edison teve o reconhecimento devido ainda em vida. Ele também inventou o fonógrafo, pai dos modernos gramofones, já não tão modernos. Idealizou o mimeógrafo, o telégrafo e a central elétrica que permitiu produzir e distribuir energia. Foi autor de mais de duas mil invenções. Talvez o século 20 devesse ser chamado a era Edison, pois ele foi um dos grandes benfeitores da humanidade.
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Reed, um médico militar norte-americano, descobriu ser o "Stegomya fasciata" o mosquito transmissor da febre amarela. E isso ele afirmou num seminário, contra o parecer da maioria. Ele, que levara um vaso em que afirmava existir um grande número de mosquitos transmissores, quem sabe por acaso, deixou o vaso abrir e os mosquitos voaram ao redor, afugentando seus incrédulos companheiros. Estava descoberto o causador da febre amarela, que tantas mortes provocara no mundo. Agora urgia somente combatê-lo. 
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Alguns afirmam que o serviço postal iniciou realmente quando um soldado grego que lutara na planície de Maratona, após correr cerca de quarenta quilômetros, caiu morto depois de anunciar a vitória de Milcíades e seu exército grego sobre os persas.
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Narra a lenda que um pastor árabe observou que suas cabras ficavam excitadas após comerem certas frutinha vermelhas. Desses frutos fez uma infusão. Estava descoberto o café. 
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No século 17, na Arábia, já estavam abertos locais para se degustar a infusão do café, denso e sem açúcar, de ação muito excitante. 
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Fonte: Enciclopédia Conhecer (Tomo X) e Enciclopédia Trópico (Tomo I)
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MINI-BIOGRAFIAS.

A partir desta data, estarei apresentando aos caros leitores pequenas biografias (em pílulas) de gente famosa de todos os cantos do globo. Obviamente, serão personalidades que conheço com um pouquinho mais de profundidade, e não há como esconder que sigo um pouco do meu gosto pessoal. Mas a vida é assim. Começo com três personagens portugueses, numa homenagem aos patrícios que me acessam na lusitana terra, bem como aos brasileiros que lá estão.
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1. INÊS DE CASTRO, a que depois de morta foi rainha. 
(Túmulo de Inês no mosteiro de Alcobaça, Portugal).
Formosa dama espanhola que viveu no século 14. Entrando para o serviço de Dona Constança, esposa de Dom Pedro, o príncipe herdeiro de Portugal, despertou neste violenta paixão amorosa. Falecendo Dona Constança em 1345, o príncipe, contrariando os interesses da política de então, ligou-se à bela Inês, de quem teve quatro filhos. Mas em 1355 o rei Dom Afonso IV, influenciado por alguns conselheiros, ordenou o assassínio de Inês , que foi degolada em Coimbra, na ausência de Dom Pedro. Este, ao saber da notícia, pegou em armas e iniciou tamanha sua vingança, só consentindo fazer as pazes com o pai à força de muitas instâncias de sua mãe. Dois anos mais tarde faleceu o rei e Dom Pedro, subindo ao trono,  tratou logo de justiçar os conselheiros de Dom Afonso, o que fez com requintes de crueldade. A seguir promoveu a reabilitação de Inês, cujo cadáver foi levado, entre grandes solenidades, de Coimbra para Alcobaça, em cujo mosteiro recebeu sepultura de rainha. Antes o rei a colocou no trono, onde recebeu a reverência dos nobres. A história desse amor tem inspirado grande número de obras literárias, principalmente portuguesas, tendo sido imortalizada por Camões em Os Lusíadas (canto III), e em Inês de Castro, de Antônio Ferreira.
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2. DOM DINIS e sua esposa SANTA ISABEL de Portugal.
Dom Dinis (1261-1325), rei de Portugal, subiu ao trono em 1279. Dotado de cultura, tino político e inspiração poética, foi um dos monarcas que mais se salientaram em seu tempo.  Fundou em 1290 a Universidade de Lisboa, e em 1307 a transferiu para Coimbra. Sua corte deu abrigo a numerosos intelectuais e poetas da época. Iniciou, com suas medidas governamentais, um período de prosperidade para Portugal, tanto na política como nas letras. Suas produções literárias, que somam 66, foram enfeixadas no Cancioneiro de Dom Dinis, depois incluídas no Cancioneiro da Vaticana.

Isabel (1271-1336), rainha de Portugal e esposa de Dom Dinis, era filha de Pedro III de Aragão. Casou-se com o rei em 1288, continuando as práticas devotas e obras de caridade a que se consagrara desde cedo. Atribui-se-lhe também, como à sua tia-avó Isabel da Hungria, o milagre da transformação de pães em rosas. Por diversas vezes interveio conciliadoramente nas discórdias entre o marido e o irmão Afonso, depois entre o monarca e seu filho, o futuro Afonso IV. Enviuvando em 1325, retirou-se para o mosteiro de Santa Clara, de Coimbra. Fundou diversos hospitais, igrejas e mosteiros. Foi canonizada em 1625. Festa a 8 de julho.
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Fonte: Dicionário Enciclopédico Ilustrado de 1943 - gravuras wikipedia.
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