Giácomo Puccini (Luca 1858 - Bruxelas 1924) foi um musicista e compositor clássico italiano. Suas óperas, representadas em quase todos os teatros do mundo, primaram pela naturalidade e realidade de expressão, sem os exageros melodramáticos comuns à época. Puccini morreu de câncer na garganta e deixou inacabada a ópera Turandot.
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MADAME BUTTERFLY - Uma bela japonesinha, Butterfly, acaba de ser repudiada pela sua gente, para casar-se com Pinkerton, oficial da Marinha americana. Pouco tempo depois das bodas japonesas, Pinkerton regressa à pátria onde, já esquecido de seu casamento, desposa uma jovem americana. Três anos depois ele volta ao Japão e fica sabendo que Butterfly tivera um filho dele e que a pobre menina continuara a amá-lo e esperá-lo. Pinkerton manda, então, buscar o filho para levá-lo consigo. Butterfly, desesperada, depois de pedir que o menino nunca esqueça sua mãe japonesa, suicida-se.
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LA BOHÈME - Mimi, uma pequena florista, apaixona-se por um poeta, Rodolfo, que, demasiado pobre para cuidar da jovem, atacada de insidioso mal, renuncia a ela, deixando-a com um ricaço. Mas, à hora da morte, Mimi volta para junto de Rodolfo, segurando entre as mãos o regalo que ele lhe dera. Cerra os olhos para sempre, tendo como último olhar o sótão frio em que vira nascer o seu amor.
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TURANDOT (Completada pelo grande maestro italiano Alfano) - A princesa Turandot deseja por marido um homem tão inteligente, que saiba resolver dificílimos enigmas, e tão corajoso que possa dar como penhor a própria vida. O filho de um velho cego aceita o desafio. E a este ousado, uma jovem e delicada criatura, Liú, sacrifica a vida, imolando-se para mostrar seu imenso e não correspondido amor.
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LA FANCIULLA DEL WEST - Posta em cena no Metropolitan de Nova Yorque em 1910, renovou seu primeiro sucesso do teatro Constanzi, de Roma. A trama da ópera poderia dar vida a um filme de farwest. A protagonista Minnie, protetora dos "buscadores de ouro", joga, no pôquer, a vida do bandido a quem ela ama, e vence a parada.
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GIANNI SCHICCHI - representado em Nova Yorque em 1918, narra um episódio cômico em que um falso moribundo dita suas últimas vontades testamentárias, zombando de todos quantos lhe estão ao lado. Esta ópera foi escrita depois de um período de calma, em que a inspiração do musicista já parecia esgotada.
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SÓROR ANGÉLICA - Depois de ter um filho, uma jovem solteira é obrigada, ante a disciplina rígida da família, a ingressar num convento. Sabendo, um dia, que seu filho morrera, Sóror Angélica, tomada pelo desespero, envenena-se. Mas logo depois, arrependida de seu gesto e consciente de que a morte viria, invoca Nossa Senhora pedindo a salvação de sua alma.
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MANON LESCAUT - estreia em Turim em 1893. Manon, moça belíssima, mas muito frívola, é deportada para as Guianas. Segue-a em seu trágico destino, superando toda sorte de dificuldades, o cavaleiro Des Grieux, que recebe o último suspiro da mulher que ele amara apaixonadamente.
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TOSCA - Tosca, uma esplêndida mulher, se enamora do pintor Mário Cavaradossi, que pinta afrescos em uma igreja romana. Scárpia, o chefe de polícia de Roma, também deseja Tosca, e consegue a condenação do pintor à morte por uma suposta conspiração. Tosca promete ao chefe abandonar o pintor e se entregar, se o amado tiver um salvo-conduto para fora do país. Tendo o documento nas mãos, ela apunhala e mata Scárpia, correndo para junto do amado, a fim de fugirem juntos. O chefe de polícia, porém, não tinha intenção de soltar Mário Cavaradossi. Ele já fora fuzilado. Desesperada, Tosca atira-se para a morte no rio Tibre, do alto das muralhas do castelo de Sant'Ângelo.
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Enciclopédia Trópico Volume III.
Documentário 148.
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Sugestões de árias de Puccini:
- Nessun dorma - Tarandot ato III.
- Si me chiamano Mimi - de La Bohème.
- Un bel di - de Madame Butterfly.
- O mio babbino caro - da ópera Gianni Schicchi. (Considero esta a mais bela ária de Puccini, que meus leitores poderão ouvir no Youtube na voz de Wayley Westenra, magnífica soprano que não tem o costume de, como direi?... cacarejar nos tons altos.
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