Píteas, de Massália, um mercador grego, desejou tentar a aventura de ir além das colunas de Hércules (estreito de Gilbraltar). Ganhou o oceano (Atlântico) e começou a subir para o norte, conseguindo aportar em terras onde o sol nunca se punha, os dias eram intermináveis e os mares muto borrascosos. A paisagem se limitava a extensões brancas de gelo e neve. Dsta aventura, onde a realidade se confunde com a lenda, transcorrreram séculos antes que alguém mais se aventurasse para o norte, na busca de conquistar o Ártico. Pelo ano 1000, alguns pescadores escandinavos (gravura) mudaram -se para as costas da Groenlândia (terra verde) no verão. Descobriram também a Islândia (terra do gelo ou Iceland).
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Em fins do século XVI um navegador holandês, Guilherme Barentz, realizou três expedições em busca da "passagem noroeste", descobrindo as ilhas de Nova Zembla e a grande Svalbard. Aqui ele desembarca na ilha dos ursos.
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Ilhas de Nova Zembla (Terra Nova) - arquipélago russo localizado no oceano Ártico.
Arquipélago Svalbard - pertence à Noruega. Hoje é o ponto mais próximo do Pólo Norte permanentemente habitado.
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Na terceira expedição, enquanto Barentz procurava atingir terras distantes, seu barco ficou preso pelo gelo e ele foi obrigado a hibernar em péssimas condições, numa das ilhas de Nova Zembla. Na primavera resolveu voltar com dois barcos, mas morreu de privações com seus companheiros na viagem (1597).
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Uma tentativa de descobrir a passagem para a Ásia através do Norte, deu-se em princípios do século XVII, com o navegador inglês Henry Hudson. Durante sua última viagem, foi surpreendido pelo inverno. A tripulação, exasperada pelo medo de um triste fim entre o gelo, abandonou Hudson e seu filho em alto mar num bote, perecendo ambos.
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Numerosas foram as viagens organizadas no século XIX, em busca da "Passagem Noroeste". Em 1817 Eduardo Parry iniciou uma expedição no oceano Ártico, tendo chegado à terra de Banks
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Em 1873 Júlio Payer e Carlos Weyprecht, ao alcançarem Nova Zembla, ficaram presos pelo gelo e foram obrigados a alimentar-se de arenques defumados e de aves e peixes capturados com enorme dificuldade.
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John Franklin, inglês, em 1845, partiu à procura de uma nova passagem pelo Pólo. Nada mais se soube dele e de sua tripulação. Com certeza todos morreram dizimados pela fome e pelo frio.
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Enciclopédia Trópico Volume III.
Documentário 164.
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