De início os presos eram fuzilados nas estradas, sem qualquer julgamento.
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Os campos de "Reeducação".
É interessante assinalar que pela primeira vez em toda a História de Cuba, surgiu um verdadeiro levante camponês, com chefes e tropas.
Procurando seu extermínio, fuzilavam não apenas os que realmente entravam em luta, mas também os camponeses que atuavam como guias, correios e contatos. Os camponeses da região já discordavam em grande número do regime de Castro e os que não integravam as guerrilhas cooperavam com elas de várias maneiras. Aquelas terras são muito férteis e os camponeses plantavam bananeiras, tubérculos e todo tipo de frutos menores. Criavam porcos e aves em seus pequenos sítios e o governo considerava que era dessas fontes que os rebeldes se abasteciam. Para tirar-lhes o apoio, todas as famílias estabelecidas no Escambray foram desalojadas.Nos dias do desalojamento, caminhões do Instituto Nacional da reforma Agrária (Inra) e do Exército, cheios de tropas, paravam em frente às casas humildes e determinavam a saida. Só lhes permitiam levar roupas e objetos pessoais. As frutas, aves, porcos e gados foram confiscados. Destruiram as plantações, puseram fogo nas casas e a água dos poços foi envenenada. Mulheres e crianças foram separadas dos homens e levadas para Havana. As famílias amontoavam-se nas casas de Miramar, encarceradas. Informaram às mulheres que teriam que ir para o campo trabalhar na roça. As velhas cuidariam das crianças.
Essa situação durou anos e em todo esse tempo jamais viram seus maridos, seus irmãos. As crianças em idade escolar foram separadas das mães e colocadas em escolas do governo para "reeducação".
Os homens foram levados até a península de Guanahacabibes, uma das regiões mais inóspitas de Cuba, a centenas de quilômetros de seus familiares. Esses camponeses jamais compareceram diante de um tribunal, não foram a julgamento, mas estavam presos. Foram ameaçados de fuzilamento se tentassem escapar do lugar onde foram colocados, e foram informados que seriam tomadas represálias contra os seus parentes, que os infelizes nem sabiam onde se encontravam. Foram obrigados a construir os campos de concentração Sandino 1, 2 e 3, que ainda existem.
Quando terminaram esses três campos, disseram a eles que iam construir uma cidadezinha, e que quando ela estivesse pronta, morariam lá com suas famílias.
Com essa ilusão, aqueles homens trabalharam dia e noite erguendo blocos de edifícios. Ao terminá-la, as mulheres e crianças foram levadas para lá, mas em condições miseráveis de vida. Desse modo, muito antes de existirem as aldeias estratégicas do Vietnã, Castro já as havia posto em prática em Cuba. A primeira chamou-se Cidade Sandino e ainda existe.
O estrangeiro sabe muito pouco dessas cidadezinhas e da terrível tragédia daquelas famílias. Os homens estiveram presos, obrigados a trabalhos forçados. No entanto, não há um papel, um documento, nada, para pelo menos cobrir a forma daquele despojo e do que aconteceu nos anos que se seguiram.
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Pode-se observar com meridiana clareza que os atos dos tiranos comunistas eram repetitivos ao longo do século vinte, quando tomavam o poder. Desalojamento de camponeses, a tal "reeducação", trabalhos forçados, campos de concentração nos moldes nazistas, prisões políticas, tirania. Foi assim com Stalin na URSS, com os satélites soviéticos e os paises do leste europeu, com Mao na China, Pol Pot no Camboja, os Kim na Coreia do Norte, Ho Chi Mihn no Vietnã, etc, etc.
E o pior é que há uma cortina de fumaça, de desconhecimento calculado. Os longos documentários das tevês em todo mundo só falam de Hitler, outro genocida. O comunismo é sabiamente ignorado e continua olimpicamente atuante, apesar de ser a ideologia mais deletéria que já grassou e ainda grassa na humanidade. O holocausto judeu é conhecido até no ensino fundamental. O holocausto ucraniano, promovido pelos comunistas russos, é desconhecido por todo mundo, com exceção de alguns raros estudiosos. E matou um milhão de pessoas a mais, de fome na maioria. Foi assim também na China. E esse pessoal continua mandando e rindo, adquirindo novas formas de poder, qual camaleão. Desde o início do século XXI enriqueceram.
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Procurando seu extermínio, fuzilavam não apenas os que realmente entravam em luta, mas também os camponeses que atuavam como guias, correios e contatos. Os camponeses da região já discordavam em grande número do regime de Castro e os que não integravam as guerrilhas cooperavam com elas de várias maneiras. Aquelas terras são muito férteis e os camponeses plantavam bananeiras, tubérculos e todo tipo de frutos menores. Criavam porcos e aves em seus pequenos sítios e o governo considerava que era dessas fontes que os rebeldes se abasteciam. Para tirar-lhes o apoio, todas as famílias estabelecidas no Escambray foram desalojadas.Nos dias do desalojamento, caminhões do Instituto Nacional da reforma Agrária (Inra) e do Exército, cheios de tropas, paravam em frente às casas humildes e determinavam a saida. Só lhes permitiam levar roupas e objetos pessoais. As frutas, aves, porcos e gados foram confiscados. Destruiram as plantações, puseram fogo nas casas e a água dos poços foi envenenada. Mulheres e crianças foram separadas dos homens e levadas para Havana. As famílias amontoavam-se nas casas de Miramar, encarceradas. Informaram às mulheres que teriam que ir para o campo trabalhar na roça. As velhas cuidariam das crianças.
Essa situação durou anos e em todo esse tempo jamais viram seus maridos, seus irmãos. As crianças em idade escolar foram separadas das mães e colocadas em escolas do governo para "reeducação".
Os homens foram levados até a península de Guanahacabibes, uma das regiões mais inóspitas de Cuba, a centenas de quilômetros de seus familiares. Esses camponeses jamais compareceram diante de um tribunal, não foram a julgamento, mas estavam presos. Foram ameaçados de fuzilamento se tentassem escapar do lugar onde foram colocados, e foram informados que seriam tomadas represálias contra os seus parentes, que os infelizes nem sabiam onde se encontravam. Foram obrigados a construir os campos de concentração Sandino 1, 2 e 3, que ainda existem.
Quando terminaram esses três campos, disseram a eles que iam construir uma cidadezinha, e que quando ela estivesse pronta, morariam lá com suas famílias.
Com essa ilusão, aqueles homens trabalharam dia e noite erguendo blocos de edifícios. Ao terminá-la, as mulheres e crianças foram levadas para lá, mas em condições miseráveis de vida. Desse modo, muito antes de existirem as aldeias estratégicas do Vietnã, Castro já as havia posto em prática em Cuba. A primeira chamou-se Cidade Sandino e ainda existe.
O estrangeiro sabe muito pouco dessas cidadezinhas e da terrível tragédia daquelas famílias. Os homens estiveram presos, obrigados a trabalhos forçados. No entanto, não há um papel, um documento, nada, para pelo menos cobrir a forma daquele despojo e do que aconteceu nos anos que se seguiram.
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Pode-se observar com meridiana clareza que os atos dos tiranos comunistas eram repetitivos ao longo do século vinte, quando tomavam o poder. Desalojamento de camponeses, a tal "reeducação", trabalhos forçados, campos de concentração nos moldes nazistas, prisões políticas, tirania. Foi assim com Stalin na URSS, com os satélites soviéticos e os paises do leste europeu, com Mao na China, Pol Pot no Camboja, os Kim na Coreia do Norte, Ho Chi Mihn no Vietnã, etc, etc.
E o pior é que há uma cortina de fumaça, de desconhecimento calculado. Os longos documentários das tevês em todo mundo só falam de Hitler, outro genocida. O comunismo é sabiamente ignorado e continua olimpicamente atuante, apesar de ser a ideologia mais deletéria que já grassou e ainda grassa na humanidade. O holocausto judeu é conhecido até no ensino fundamental. O holocausto ucraniano, promovido pelos comunistas russos, é desconhecido por todo mundo, com exceção de alguns raros estudiosos. E matou um milhão de pessoas a mais, de fome na maioria. Foi assim também na China. E esse pessoal continua mandando e rindo, adquirindo novas formas de poder, qual camaleão. Desde o início do século XXI enriqueceram.
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