Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 21 de abril de 2014

JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, O TIRADENTES.



O enforcamento de Tiradentes
 A sentença de enforcamento de Tiradentes foi executada publicamente em  21 de abril de 1792 no Campo da Lampadosa, na cidade do Rio de Janeiro.  A execução foi planejada como uma demonstração de força da Coroa Portuguesa.  A população recebeu ordens, mediante ameaça de punição, e enfeitou as janelas, varandas e portas das casas com flores e colchas coloridas. O novo vice-rei colocou nas ruas praticamente toda a guarnição militar disponível: três regimentos de infantaria e os outros três regimentos portugueses de elite.
No início do dia os quartéis estavam prontos para marchar, tropa com fardamento novo, armas polidas e enfeitadas com flores. Aproximadamente às sete horas da manhã o negro condenado Capitânia, que servia de carrasco, acompanhado de dois oficiais de justiça, entrou no oratório da cadeia com uma corda comprida e grossa e um camisolão branco, a alva dos condenados. Tiradentes estava com o cabelo e barba raspados, como era obrigatório entre os condenados.
Antes das nove horas, os portões da cadeia se abrem e surge uma companhia de soldados de infantaria da tropa portuguesa de elite, seguido de um grupo de frades franciscanos. Tiradentes vem após, puxado pelo carrasco. Na saída da cadeia forma-se o cortejo, tendo à frente uma fanfarra, seguida pela Irmandade da Misericórdia, vindo depois por religiosos em geral, seguidos depois pelo carrasco e seus auxiliares conduzindo Tiradentes. Imediatamente após seguiam o escrivão, o desembargador-de-crime, o juiz de fora e o ouvidor. Fechando o cortejo seguiam, com as espadas em mãos, os portugueses da Segunda Companhia do Esquadrão de Cavalaria da Guarda, com uniforme de gala e cavalos enfeitados.
Durante o trajeto pelas ruas do centro da cidade (Rua da Cadeia, Largo da Carioca, Rua do Piolho e Campo de São Domingos), frades colhiam esmolas para rezar missas pela alma do condenado. Ao mesmo tempo, os oficiais de justiça anunciavam aos gritos a sentença à população. O cortejo parou alguns instantes em frente da Igreja da Lampadosa, onde dentro celebrava-se uma missa, e seguiu em direção à nova forca, construída mais alta (necessitando de uma escada com 24 degraus) para possibilitar que a multidão visse o cumprimento da sentença.
Ao chegar à forca, houve rufar de tambores, toques de clarim e sinos das igrejas. Tiradentes sobe a escada da forca balbuciando coisas incompreensíveis, olhando fixamente o crucifixo de aproximadamente dois palmos que desde a saída da cadeia estava entre suas mãos amarras por cordas. Aguarda no estrado da forca enquanto o frei José de Jesus Maria do Desterro, guardião do Convento de Santo Antônio, faz longo discurso recriminando os males da desobediência à vontade real e divina, ao final do qual desce a escada recitando o Pai-Nosso.
O carrasco empurra Tiradentes para o espaço. Os tambores rufam e voltam a badalar os sinos das igrejas que ficaram silenciosos durante o discurso do frei. As pernas de Tiradentes se agitam no ar e, para acabar rapidamente com a agonia, o carrasco sobe nos ombros do condenado, cavalgando seu corpo e arrochando a corda que envolve o pescoço.
Após a morte o povo se dispersa aos poucos, enquanto os batalhões, formados em triângulo, davam vivas à rainha. Pelas esquinas estavam afixados editais determinando “aos vassalos da América colocarem luminárias por três dias, esperando que não sejam necessárias punições e penas contras os que desobedecerem às ordens, que devem ser cumpridas com a maior satisfação e vontade”. Depois do enforcamento de Tiradentes, o Conde de Resende promoveu comemorações pelo fracasso da conspiração e condenação dos envolvidos, entre festas e missas solenes no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

A decapitação e esquartejamento de Tiradentes

Após a execução, o corpo foi levado em uma carreta do exército para a Casa do Trem (hoje parte do Museu Histórico Nacional), onde foi esquartejado. Com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, onde se determinava que as partes de seu corpo deveriam ser expostas até que o tempo as consumisse, seus bens fossem confiscados para a Câmara Real, a casa alugada em que vivia em Vila Rica fosse arrasada e seu proprietário indenizado, sendo seu terreno salgado para que em seu chão nada mais crescesse ou edificasse, levantando no local um monumento pelo qual deveria se conservar em memória a infâmia do “abominável réu”, bem como de seus filhos e netos.
Após o esquartejamento, o tronco do corpo de Tiradentes foi entregue à Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável pelos cemitérios na época), sendo enterrado como indigente em lugar ignorado. A cabeça, braços e pernas foram salgados para não apodrecerem rapidamente, acondicionados em sacos de couro e enviados para Minas Gerais, sendo pregados em pontos do Caminho Novo da Estrada Real onde Tiradentes pregou suas ideias revolucionárias: braço direito em Borda do Campo (Barbacena), braço esquerdo em Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), perna direita numa estalagem de Varginha do Lourenço (atualmente no município de Conselheiro Lafaiete) e perna esquerda em Queluz (Conselheiro Lafaiete)  A cabeça, exposta em Vila Rica no alto de um poste em frente à sede do governo, foi roubada na terceira noite (alguns estudiosos sobre o assunto afirmam que foi na primeira noite), sem que se conseguisse localizá-la ou descobrisse quem realizou o ato até os dias de hoje.
Três dias após a execução de Tiradentes, os condenados ao degredo começaram a tentar mudar suas sentenças na Alçada. O advogado condenado Tomás Antônio Gonzaga teve ativa participação nessa tentativa judicial, redigindo o último dos embargos solicitados em 07 de maio de 1792. Dois dias depois, o recurso foi sumariamente rejeitado pelo tribunal, que determinou o cumprimento das sentenças sem direito a novas contestações.
Em 16 de maio de 1792, os inconfidentes Vitoriano Gonçalves Veloso e José Martins Borges, por não serem brancos, cumpriram a pena adicional de açoitamento público e depois foram obrigados a dar três voltas em torno da forca onde, há pouco menos de um mês, Tiradentes fora enforcado. Os embarques dos condenados ao degredo para África ocorreram entre 05 de maio e 25 de junho de 1792.
Quando ocorreu a independência do Brasil, em 1822, o povo de Vila Rica derrubou o monumento erguido no local onde existia a casa em que viveu Tiradentes, construindo-se em 1928 a atual sede da Associação Comercial de Ouro Preto. Em 1832, o governo imperial determinou a restituição dos bens confiscados em 1790 que ainda não estivessem incorporados ao patrimônio nacional.


Tiradentes esquartejado - Tela de Pedro Américo.
Texto de Sylvio Bazote, um amigo historiador de Juiz de Fora, Minas Gerais.

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

SEMANA SANTA EM SÃO JOÃO DEL-REI.

Fé e tradição em São João del-Rei

Se o Carnaval é o tempo para se divertir no mundo material, a Semana Santa se destina a um tempo de quietude e reflexão espiritual.
Penso que, independentemente de seguir esta ou aquela religião (ou nenhuma), é interessante valorizar e participar desta época, como um momento de religiosidade ou uma tradição cultural.

Tempo para perceber e agradecer as bençãos em nossas vidas, de forma particular na tranquilidade de nossas casas, em retiros organizados ou nos cultos e procissões. 

São João del-Rei tem uma antiga e consolidada tradição religiosa, mantida de forma espontânea e sincera por seus moradores e visitantes, que se mostra em atos de fé simples e individuais ou belos eventos coletivos.
Esta postagem tem por objetivo mostrar algumas imagens destes momentos.

Procissão do Encontro ( 2011 )
Imagem: thiagomorandi.wordpress.com


Canto do Ofício de Trevas - Catedral Basílica do Pilar ( 2011 )
Imagem: pompeanodamemoria.blogspot.com


Procissão de Nossa Senhora das Dores
Foto : Cláudio Lopes
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Fazendo o tapete de serragem
Foto : Cida Garcia
Imagem: flickr.com


Procissão de Nossa Senhora da Conceição ( 2006 )
Foto : João Ramalho
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Via Sacra ( 2006 ) - Grupo Teatral Senhor dos Montes 
Foto : João Ramalho
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Confecção e Oficina Viva de Tapete de Rua ( 2007 ) 
Foto : João Ramalho
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Igreja de São Francisco de Assis e tapete de rua ( 2007 ) 
Foto : João Ramalho
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Igreja de São Francisco de Assis e tapete de rua ( 2012 ) 
Foto : Jairo Vieira
Imagem: saojoaodelreitransparente.com.br


Procissão de Santo Antônio ( 2009 ) 
Foto : Mauricio Berndt
Imagem: flickr.com
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Remetido pelo amigo mineiro Sylvio Bazote

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sábado, 12 de abril de 2014

SOBRE GARAPUVUS.




O jornal do almoço da RBS/TV, na semana que passou, noticiou o corte de um garapuvu. Oh, céus, oh, horror, cortaram um garapuvu!
Garapuvu é a árvore símbolo de Florianópolis, de onde os nativos faziam muitas canoas de um tronco só. Pois um cidadão ecológico, desses que o preservacionismo a todo custo está cunhando, da janela do seu apê, filmou todo o corte de um garapuvu em um terreno ao lado, ilustrando o vídeo com um monte de palavras de baixo calão, pois devia estar histérico.
Obviamente o vídeo foi parar na tevê, com alterados ambientalistas chocados e indignados, como domina o politicamente correto. Mas a calma baixou e um repórter foi ao órgão ambiental. De lá obteve as seguintes informações técnicas:
- o corte do garapuvu estava autorizado pelo órgão, para desespero do denunciante;
- o garapuvu não está listado como espécie em extinção, muito pelo contrário. Dá na região de forma até pródiga;
- no processo administrativo que antecedeu a concessão, o dono do terreno se comprometeu a plantar 30 garapuvus na região;
Convenhamos, leitores. A pior coisa que se pode enfrentar quando se deseja construir uma simples casa é um órgão ambiental, infestado de ecologistas selvagens. Vamos preservar, sim, mas o ser humano tem que ser colocado um pouquinho na frente de uma árvore ou de uma jacutinga. E nós somos tão hipócritas que só nos emocionamos com baleias, golfinhos, micos-leões e outras espécies bonitinhas. O baiacu e a barata, por exemplo, não merecem o nosso fervor ecológico, o que é um erro. Não sou contra preservar, mas deve haver equilíbrio entre a natureza e o viver do homem. Afinal de contas, não podemos parar de defecar, urinar e fazer lixo, pois isso é próprio da condição humana. Mas podemos, com medidas racionais, buscar sempre uma harmonia entre nossas necessidades e a natureza. E a região ganhou trinta garapuvus. Para tanto, interessante se faz que os ecologistas fiscalizem e verifiquem se foram mesmo plantados. 
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Maltratar um cachorro dá 4 anos de reclusão.
Maltratar uma criança dá seis meses de detenção. 
Claro, desconsiderando a impunidade generalizada no caso da criança.
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Aqui em Santa Catarina existe um pequeno município chamado Paial, no meio oeste, próximo de Joaçaba. Nosso estado tem todos os acessos aos municípios asfaltados, menos 150 metros no município de Paial. O asfalto segue, pára por cento e cinquenta metros de estrada de brita e depois segue de novo. Ali, do lado daqueles míseros 150 metros, mora uma pequena comunidade indígena. O órgão ambiental de Santa Catarina já havia liberado o trecho, mas a toda poderosa Funai, não sei porque tão poderosa, brecou. Precisa fazer um estudo de impacto ambiental e cultural. E logo o ministério público federal vem fazer coro. Não é uma maluquice? Se não morassem índios ali, somente brancos especialmente, não haveria estudo nenhum, pois a Funai não iria aporrinhar. Marmelândia está virando uma gaiola de loucas. 
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O novo e entranhado amor de duas moçoilas na novela das nove da Globo é um desbunde.
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(Impressiona-me como essa gurizada se veste mal. E não estou falando de pobreza).  Adolescentes fazem o famigerado rolezinho (nem sei se escreve assim), que incomoda gente decente e a polícia. Não venham com essa que são marginalizados, excluídos, e essas chorumelas. Pois agora inventaram o rolezinho de sexo e drogas. Se a menina quiser, é bem-vinda. Depois vai criar o filho sozinha, a tansa. Marcam tudo pelo feicebuque. Olha, meu, este país está de quatro em termos de decência. Não há mais. O que serão esses guris daqui a dez, vinte, trinta anos? Circunspectos pais de família? Acho que esse feicebuque exacerbou o exibicionismo e a vaidade extrema. O culto ao ego está exagerado. Queremos ser narcisos, deuses, sei lá.
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Um adolescente nos States saiu a esfaquear os colegas numa escola. 16 anos. Foi preso, algemado, teve o rosto mostrado nas tevês para o mundo todo. E vai responder como adulto. A sorte dele é que não matou ninguém, senão iria mofar na cadeia. No Brasil ele seria considerado um excluído, as mãezinhas e paizinhos dói-dói iriam protegê-lo, não poderia ser algemado, senão a polícia má seria responsabilizada, além de seu cândido rostinho não ser mostrado e coberto com uma tarja. Este país não é doidão?...
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PAÍS SÉRIO NÃO É AQUELE ONDE POBRE ANDA DE CARRO, E SIM AQUELE CUJOS POLÍTICOS ANDAM DE TRANSPORTE PÚBLICO.
Será que terão coragem? Incendiar ônibus é a nova mania nacional. Penso que a profissão de dono de empresa de ônibus está ficando a pior de todas no país. Prejuízo sem voz e retorno, pois a quem reclamar?À justiça? Nesta terra ela já se escondeu.
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A China, modelo dos comunas e alguns empresários do mundo, não paga direitos trabalhistas corretamente, existe trabalho escravo, a maioria da população tem baixo índice de desenvolvimento humano e presos políticos trabalham fazendo as famosas quinquilharias e plantando alho, que sai em Floripa mais barato que o alho do interior de Santa Catarina. Não há direito a greves nem manifestações, que aqui abundam exageradas. A China é boa para comunas, encantados com o regime político de bala na nuca e bandeira vermelha, e para aqueles empresários que antes de tudo veem o lucro. E lá uma empresa tem poucas obrigações trabalhistas. Esqueçamos o fato de que é um dos países amados do nosso governo
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segunda-feira, 7 de abril de 2014

POLÍCIA HOSTILIZADA.



O Brasil vem se acostumando nos últimos anos, à ideia doente de mostrar simpatia diante do delinquente e hostilidade diante da polícia. Virou questão de princípio, atitude socialista avançada e politicamente progressista, no país de chavões e clichês.
Quem não pensa assim é visto como um homem das cavernas, extremista e inimigo da democracia. Mas é o contrário: opor-se ao crime e apoiar a polícia é ficar a favor da democracia. 
(E quando a polícia errar, perguntarão alguns pressurosos. A ideia é a mesma. Se um policial vira bandido deve ser tratado como bandido. Aliás, é neste momento que um brasileiro é realmente tratado como bandido, principalmente pela imprensa. Quando é policial. Aí não entram questões sociológicas);
Isso é vício latino.  Condena-se o preconceito, mas se delira de prazer quando um rapper qualquer, em sua letra idiotizada e primitiva, canta que vai matar alguém da polícia. Nesse caso é cultura e direito de livre expressão. Mas como discutir num país em que doutores sociais consideram cultura a farra do boi?
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Existem 50.000 assassinatos anuais neste país, mas a elite pensante brasileira, os intelequituais, culpa a polícia pelo quadro patético de insegurança. Querem polícia da Dinamarca, bem mais educada que a nossa. Mas tragam também o pueblo da Dinamarca, bem mais educado que o nosso. A Polícia é a instituição mais representativa do povo, pois filhinhos de papai nela não costumam entrar. Vão estudar por conta dos pais. Vejam se existe algum policial filho de político, ou de artista, ou de milionários?
A elite que se autodenomina pensante culpa sempre a polícia, principalmente a fardada, com o cacoete ideológico de sempre. Uma sugestão seria fazerem uma nova polícia a exemplo daquela polícia política de Cuba, o éden desses intelequituais. E não precisamos ir muito longe. O jornalismo da rede Globo, por exemplo, rendeu-se em definitivo ao partido no poder, e se revela muito mais tranquilo esculhambar com a polícia, que hoje não tem voz nem vez. Meus leitores já se flagraram que os entendidos em polícia que sempre aparecem na Globo, ou são da USP ou de entidade semelhante? Um coronel, um delegado, não são chamados, pois não entendem de polícia. As mocinhas repórteres que deixaram o pobre do Bolsonaro falando sozinho, que o detestam e não escondem, estão a serviço desse poder. Extasiam-se perante a tal comissão da verdade.
É falso acusar de histeria e outros pecados mortais, quem não acredita que o assaltante rouba porque está com fome ou tem que sustentar a família. O que há mesmo é gente que quer satisfazer todos os seus desejos, sem ter de trabalhar ou respeitar o direito alheio. Em Cuba, regime modelo para nosso governo, são chamados de psicopatas e enterrados na cadeia mais próxima, sem que a sociedade seja chamada a debater coisa nenhuma.
O texto acima é de J B Guzzo, da revista Veja, com excertos meus.
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Em países onde se usa mais cola na escola (um exemplo é o nosso), há mais desonestidade na vida adulta. A cola não pode ser vista como um pecadilho juvenil. É desonesta. E posso dizer isso porque nunca colei. Sempre fui o que chamavam nerd. (Gustavo Ioschpe com excertos meus)
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Este país está tão estupidificado, que basta uma pessoa discordar do esquerdismo dominante, que logo é qualificada como "direita", como se isso fosse uma pecha. Hoje ninguém admite ser chamado de conservador, algo muito natural num país sério. Para isso, não há necessidade do tal debate, pois a virtude, para esses mentecaptos, está sempre com eles. Quando um esquerdista fala nessas excelsas virtudes vermelhas, é muito simples fazê-lo calar e correr. Basta citar as alianças de Lula com gente que sempre foi condenada por eles: Sarney, Color, Maluf, Amin, Calheiros e tantos outros. Mas, diriam Lula e Dilma, importa a governabilidade. 
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