Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O muro de Berlim.

Homenagem às vítimas do muro, que tentaram fugir da Alemanha Comunista (foto de 1982 da Wikipedia).
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O início da construção do famigerado muro de Berlim está fazendo 50 anos neste mês de agosto. Qual o objetivo do muro? Impedir fugas dos alemães orientais, sob regime comunista, para a Alemanha capitalista. Sempre achei estranho os encarnados colocarem que países assim governados, como Cuba e Coreia do Norte, seriam o "paraíso". Mas sempre foram os únicos paraísos dos quais a população tenta desesperadamente fugir, tanto que, nas tentativas de sair da Alemanha comunista, morreram mais de cem mil pessoas abatidas pelos guardas vermelhos do Muro. Alguns historiadores afirmam que o número se aproxima de 200.000.
5.000 afortunadas conseguiram passar para o outro lado. 
Em Cuba não foi diferente. Não há precisão, mas passa de cem mil o número de cubanos mortos no golfo do México, tentando fugir do reino dos céus do frei Betto.
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Com o fim da Segunda Grande Guerra em 1945, a pobre Alemanha foi fatiada entre aliados. O "paizinho" Stalin, genocida soviético, ficou com a parte oriental. É lá botou um alemão capacho de nome Walter Ulbricht, para governar pró Moscou. Ele ficou durante 28 anos, até ir acentar contas com o mefisto.
O muro era patrulhado por cerca de 50.000 guardas fronteiriços, que tinham a incumbência clara de atirar para matar em quem tentasse fugir para a Alemanha do mal, a ocidental e capitalista. O muro, que começou com arames farpados, ao final tinha um complexo de muros, torres e cercas caninamente vigiadas. Alarmes acústicos e óticos eram ligados a cercas elétricas de três metros de altura. A largura de seis metros, com solo de areia, para registrar pegadas.
Em setembro de 1989 a Hungria abre suas fronteiras com a Áustria e milhares de alemães orientais conseguem fugir. O governo tirânico, que transformava mulheres em homens para vencer provas olímpicas de natação, estava chegando ao fim.
1989 - alemães sobre o muro, que seria destruído no outro dia. (foto Wikipedia).
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Em outubro de 1989, o premier soviético Gorbachev visita Berlim e aconselha os comunistas a iniciarem reformas pela liberalização do regime.
No dia 04 de novembro cerca de um milhão de pessoas se reune em volta do muro, gritando por democracia. A sete de novembro o governo alemão oriental renuncia.  E finalmente, a 9 de novembro de 1989, data histórica, milhares de alemães invadem o muro e desta vez os guardas recuam. Seria impossível matar tanta gente. O muro, símbolo sinistro de uma dominação tão deletéria quanto o nazismo, começa a ser destruído. E a Alemanha Ocidental tem que arcar com o custo da reunificação, pois os orientais estavam perdidos e atrasados no passado.
A título de curiosidade, Olga Benário era heroína na Alemanha Oriental, dando seu nome a ruas e escolas.
(Fonte Wikipedia e Jornal de Santa Catarina).
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Mesmo na noite mais triste,
em tempo de servidão,
há sempre alguém que resiste,
há sempre alguém que diz não.
(Manuel Alegre).
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sábado, 27 de agosto de 2011

As fontes de Roma.

A mais artística fonte de Roma é a "Fonte das Tartarugas", projetada por Giacomo della Porta.
A "Fontanella del Facchino" representa um carregador segurando um pequeno barril, de onde jorra água.
O arquiteto Domenico Fontana foi o idealizador de numerosas fontes que embelezam Roma e, entre elas, esta obra apreciadíssima, que é a Fontanone da Água Feliz.
A Fonte do Quirinal, ou dos Dióscuros, foi construída pelo arquiteto Domenico Fontana sobre elementos pré-existentes. O grande tanque e as estátuas dos dois gêmeos, Castor e Polux, pertencem realmente à época Romana.
Fonte de Santa Maria, em Cosmedin. De estilo barroco, esta obra foi projetada emn 1715 por Carlos Francesco Bizaccheri. Surge à frente do Foro Boário, diante da Igreja homônima.
Ainda de Domenico Fontana é o célebre tanque denominado Fonte da Água Paula, que se encontra no Gianícolo. É a mais importante mostra de água de Roma.
 
Um dos tanques da Praça de São Pedro. As duas fontes, perfeitamente iguais, são obra de Carlo Maderna, nascido em Bissone em 1556 e morto em Roma em 1629.
De autoria de Gianlorenzo Bernini, a Fonte do Tritão, na Praça Barberini. Sobre uma grande concha, sustentada por dois golfinhos, ergue-se um tritão.

A Fonte dos Rios, obra de Bernini, encontra-se ao centro da Praça Navona. As quatro estátuas que a compõem simbolizam o rio Nilo, o Ganges, o Danúbio e o rio da Prata.
Projetada por Nicola Salvi, a Fontana de Trevi foi executada pelo escultor Bracci no século XVII. Uma conhecida lenda diz que quem atirar uma moeda nessa fonte voltará a Roma antes de morrer.
A Fonte das Náiades, mitológicas ninfas das águas, encontra-se na Praça da Esedra. As graciosas figuras femininas foram acrescentadas mais tarde pelo escultor Mario Rutelli. Foi inaugurada em 10 de setembro de 1870.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Pílulas 124: Abel, o poeta universal.

Foto do acervo da Asajol
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No sábado passado a Academia São José de Letras homenageou a memória do poeta Abel Beatriz Pereira, titular da Cadeira 15 daquela nobre arcádia. Tive a honra de fazer a elegia ao ilustre acadêmico, que nos deixou no primeiro dia de março deste ano, com 85 anos. Era joinvillense, mas morava na capital.
Foi escritor de pena sensível e ilustrada, menestrel que cantou a vida em todas as suas nuances, uma bardo romântico que estrelou sua passagem na terra com poemas e trovas, contribuindo sempre para o aprimoramento das letras. Sua obra de maior vulto foi "A poesia universal". Fundou em 05 de dezembro de 1990, sendo também seu editor e redator, a revista literária "A Figueira", em oito edições.
Esperamos que Abel esteja agora nos páramos celestes, louvando a Deus e brindando aos eleitos com o que de poético e belo sempre produziu o seu estro literário. Ao final da cerimônia o presidente da Academia, Artemio Zanon, declarou vaga a cadeira.
                                             
noticiasdesiao.wordpress
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Aqui vemos Khadafi, grande companheiro do Lulla, e atrás o Evo boliviano. Ao que parece, pelas notícias internacionais, Khadafi pode ter o mesmo destino do Saddam. O perigo dessas revoluções islâmicas é a jihad.
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Rússia, China e Brasil se abstiveram na ONU de aprovar sanções contra Khadafi. É a política vermelha do Itamaraty. Pisaram outra vez na bola, para usar o linguajar do Lulla. Toda a comunidade internacional (sei lá o que é isso) está contra o ditador líbio. Desde Celso Amorim, com ápice no episódio ridículo do chapeleiro Zelaya, a chancelaria brasileira só comete gafes. E o Brasil ainda quer cadeira cativa no conselho de segurança.
Os comunas das relações exteriores devem saber que, em plena ditadura militar no ano de 1974, o Brasil foi um dos primeiros países  que reconheceu o governo comunista da MPLA de Angola. Os milicos mostraram naquela época ser menos reacionários que os engravatados petistas de hoje.
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Estou completamente estupefato. Lulla foi convidado e vai dar palestra na Escola Superior de Guerra, a mais alta instituição de estudos militares do país, no próximo dia 29. Isso depois de dizer que os milicos devem calar a boca com a nomeação do Celso Amorim. Mas, devo estar delirando. Os generais, almirantes e brigadeiros de hoje são uns ilustres desconhecidos.
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ptelectionsmeter.com
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Todo mundo sabe que o Lulla nunca morreu de amores pela Marta Suplicy. Afinal, ela é socialista de champanhe e férias em Paris e o Lulla bem mais popularesco, daqueles de passar férias na Enseada de Brito tomando umas cervas. Lulla tem muito cacife no norte-nordeste, mas em São Paulo não é aquela brastemp. No entanto, como ele está acima do PT, o que ele quer é o que será feito e Marta vai competir para a prefeitura do Kassab. Gabriel Chalita, em constante troca de poleiro, talvez seja o plano B.
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Não cabe aos militares gostar ou não do Amorim. (Lulla, o saudoso, metendo a colher em tudo).
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Ministério da Fazenda em Brasília foi invadido pelos sem-terra. Os caras estão achando pouca a mesada da Hidra. Que turma fominha, meu.
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O aumento de 20% no IPI dos cigarros nada tem de pedagógico. É mera sanha arrecadatória da Hidra.
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Você sabia que em torno de 50% dos preços das passagens de ônibus são tributo? É a Hidra cada vez mais assanhada.
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Não creio que grandes empresários tenham ideologia. Eles vão para o lugar que der mais. E a China satisfaz, embora lá a turma dos direitos humanos não tuja nem muja.
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Pegou um tantinho mal a Ideli falando ao telefone com o Nelson Goeten, ex-chefe do PR aqui em Santa, acusado de pedofilia. Ele teve seu telefone grampeado pela polícia e a Ideli conversava com ele, dizendo estar preocupada com a situação do petista João José dos Santos, chefe dos Transportes Federais no Estado, que está mais quieto que passarinho na muda. Olha, meu, ela não é a terceira mulher mais poderosa da República? Não consegue resolver a situação do subordinado? Ou também tem medo da Tia Pre?
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Sarney foi visitar sua ilha particular no Maranhão num helicóptero da PM. Puxa, leitores, será que o cara ainda não conseguiu juntar grana suficiente para comprar um helicópterozinho particular?
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3anobcepi.blogspot
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Uma lei municipal meio ridícula obriga as empresas de ônibus de Belém do Pará a oferecer livros aos passageiros. O cara já está cansado, encalorado, cheio de fumaça e barulho, sacolejando, e ainda vai ler? Isso sem dizer que o pueblo não se liga muito nisso. Fazer ler "na marra'" só pode ser coisa de abobada, como a vereadora Teresa, do PDT. Será que ela própria vai impor o que o pessoal deve ler? Autoajuda, Disney, Paulo Coelho, Sarney? Há 50 anos havia mais livrarias em Marmelândia do que hoje, senhores. O que tem muito agora é buate e bailão. Que mania de se meter na vida particular das pessoas!
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Governador Raimundo Colombo diz que vai reunir comissão para definir o papel da PM e da Polícia Civil nesta recente e eterna briga por espaço. Não há o que definir, senhor Governador. A PM que pare de querer exercer função de polícia judiciária e a Civil que pare de querer se fardar, formando pelotões e companhias. Investigação, quanto menos ostensiva, melhor.
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sábado, 20 de agosto de 2011

A tomada da Bastilha.

05 de maio de 1789. Reunem-se em Versalhes, Paris, em torno de mil e duzentos homens, chamados pelo rei Luiz XVI para decidir os destinos da França, que parecia uma nau desgovernada, tantos eram os conflitos. Duzentos e setenta eram nobres e quase trezentos representavam o clero.
Os outros seiscentos representavam uma nova classe, a burguesia, atrelada ao povo de uma forma geral. Era o supremo e último congresso do reino, chamado estados gerais. De um lado a nobreza e o clero e do outro o terceiro estado.
A abertura do congresso ocorreu em meio ao clima envenenado do ódio de classes. Como os burgueses eram barulhentos e descorteses, o rei lhes proibiu o acesso à sala de sessões. Eles, então, se reuniram num recinto que hoje poderíamos chamar de um pequeno estádio de esportes.  
No recinto em que se reuniram os representantes do terceiro estado, eles juraram ali permanecer até que o país obtivesse uma Constituição diferente da que dava ao rei, aos nobres e ao clero todos os privilégios. A 27 de junho eles inauguravam uma Assembleia Nacional Constituinte, para reordenar o regime político. Era o início da revolução francesa.
Uma grande edifício cinzento se erguia em Paris, com quatorze torres repletas de canhões. Era chamado a Bastilha. Lugar tenebroso para onde iam, a maioria num caminho sem volta, os condenados da França, fossem bandidos ou revoltosos. Era o símbolo do absolutismo. E na manhã de 14 de julho, enormes grupos de populares marcharam contra a prisão. Os guardas reagem com canhões e baionetas, mas a revolução está a caminho. Em meio a feridos e mortos, os revoltosos tomam de vez a soturna prisão. O poder monárquico estava findando.
Tomada da Bastilha, 14 de julho de 1789.
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O governador da Bastilha, Delaunay, tinha a sua cabeça decapitada, num prenúncio do banho de sangue que viria.
Ao rei restava uma última esperança: o conde Gabriel de Mirabeau. Apesar de nobre, tinha acesso e influência no terceiro estado. Não era o melhor negociador, em virtude de sua vida desregrada e ambígua, ora apoiando a monarquia, ora defendendo a plebe. Mas não adiantou. Mirabeau morre nesse meio tempo e Luiz XVI e Maria Antonieta têm seu destino selado. 
Estava instalada a república na França, cujo objetivo principal não foi a princípio, na verdade, criar ideais de igualdade, liberdade e fraternidade. Importava a vingança contra a nobreza e o clero. Milhares de pessoas subiram ao cadafalso, inclusive muitos revoltosos, que iam se alternando no poder e se decapitando uns aos outros.
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Em outubro de 1789 o palácio de Versalhes, residência da família  real, é invadido por uma população sedenta de sangue. 
A família real tenta fugir, mas é presa em Varennes, em uma estação de muda.
Em junho de 1792, o rei é exposto ao ridículo em uma sacada  do palácio real das Tulhérias, diante de imensa multidão.
Centenas de homens foram para a guilhotina sob a acusação genérica de inimigos do povo. Robespierre e Marat, líderes da revolução, foram os responsáveis pelas "matanças setembrinas", quando cerca de 1300 pessoas foram guilhotinadas sem acusação. 
Luiz XVI, mulher e parentes, foram decapitados em Janeiro de 1793. As cabeças decepadas de nobres e religiosos eram mostradas ao povo em estacas. Napoleão Bonaparte restauraria a monarquia francesa alguns anos depois, mas em outros moldes.
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Enciclopédia Trópico - Vol VIII.
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sábado, 13 de agosto de 2011

BUDA.

Sidharta, chamado Buda Gautama, nasceu na Índia em 567 AC. Transformou-se num belo jovem filho do chefe de um pequeno reino. Ele transcorreu a mocidade em meio a festas, ignorando o sofrimento.
Aos 29 anos, tendo visto em um parque um velho, um enfermo e um morto, e ao constatar que tais sofrimentos eram comuns a todos os homens, resolveu tornar-se peregrino e mendigo.
Na mesma noite, Gautama abandonou secretamente a corte. Antes de sair, porém, lançou um último olhar à jovem esposa que dormia, tendo ao lado o filhinho nascido há pouco.
Envergando trajes de asceta, retirou-se com mais cinco companheiros para a margem de um rio, praticando o jejum e permanecendo mergulhado em profundas meditações.
Transcorridos seis anos, Buda resolveu modificar algo em sua vida e passou a aceitar alimentos melhores de uma camponesa.
Tendo atingido o estado de beatitude, ele foi até Benares procurar os cinco companheiros que o haviam abandonado e fez-lhes, sobre uma pedra numa montanha, um longo sermão para convencê-los a segui-lo.
Buda já era conhecido em toda a região e havia conquistado muitos prosélitos. Sete anos depois ele regressava à corte de seus pais para rever a todos, acompanhado de dois seguidores budistas.
Toda a família, a esposa à frente, foram até ele para convencê-lo a instituir uma ordem budista para mulheres,
Depois de 45 anos de pregação, secundado por fiéis seguidores, que espalharam sua visão de mundo em quase todo o Oriente, ele morreu em uma noite em que de repente surgiu um colchão de flores entre arbustos, para lhe abrigar o corpo. Seria Buda, o iluminado.
Numerosas são as estátuas de Buda no Oriente, onde o Budismo é praticado. Sua memória ainda não morreu no Tibet, apesar dos esforços da China comunista. Continua a ser venerado na Índia, no Japão e nos países limítrofes. As estátuas normalmente o apresentam em atitude contemplativa. Os monges budistas procuram seguir as suas máximas. Buda não é um deus, e sim um ser iluminado que passou pela terra e ensinou uma filosofia de bondade, tolerância, amor ao próximo, não violência e meditação.
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Pesquisa: Enciclopédia Trópico - Volume IV.
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sábado, 6 de agosto de 2011

Gargântua e Pantagruel, de François Rabelais.

Meus caros leitores: Vocês já ouviram o vocábulo pantagruélico? Existe, sim, e significa comilão, guloso, exagerado, disforme. E provém de Pantagruel, um dos personagens de um conto meio amalucado do monge francês François Rabelais (1494-1553), homem erudito e amante da boa vida. Ele resolveu satirizar os costumes da época, numa Europa cheia de superstições e obscurantismo, colocando-os em ridículo, e ficou famoso com a sua obra. Tanto que está saindo no meu bloguinho.
Gargântua nasceu príncipe herdeiro do reino da Utopia (ah, essas utopias como são recorrentes desde a idade média) e seu pai se chamava Goelagrande, um galhardo gigante comilão. Sua mãe, uma mulherona das grandes, atendia pelo nome de Gargamela. Mal nasceu, Gargântua gritou: Quero comer, quero beber. Ele tomava leite in natura, ordenhando as pobres vacas.
Gargânta cresceu e se tornou um peso para os pais. E que peso! Ele somente comia, bebia e fora educado como um filho de rei. Por isso ele resolveu ir para a capital Paris, montado num gigantesco jumento, que derrubava árvores com a cauda.
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Aqui, conspícuos leitores, faço uma breve interrupção nesta historia para lhes afirmar que as crianças e jovens herdeiros das monarquias do mundo, na idade média, não podiam levar qualquer sova ou tunda, pois seriam reis futuramente. Por isso cada herdeiro, em cada castelo, convivia com um pajem plebeu que fazia sempre o papel de Judas em sábado de aleluia. O herdeiro real aprontava, o pajem levava no lombo, nas ventas e no traseiro as varas dos preceptores. Este costume ancestral ainda vigora hoje, nestes tempos modernos, se bem que de forma um tantinho diferente.
As crianças e jovenzinhos desta era, igualados nobres ou plebeus, não podem apanhar nem palmadinhas, de acordo com os sofisticados cânones.  Por isso quem agora leva no lombo, nas ventas e no traseiro são os papais, os avós e as babás.
O mesmo acontece na política, pois se os adeptos do partido hegemônico aprontam, quem acaba levando no lombo, nas ventas e no traseiro é a base aliada, sob os cuidadosos auspícios da Polícia Federal.
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Chegando em Paris, a primeira coisa que o príncipe Gargântua fez foi subir na catedral de Notre Dame e furtar os sinos, pendurando-os como guizos no pescoço de sua montaria.
Mas Gargântua teve que voltar às pressas para o reinado de seu pai. O povo vizinho, do rei Picrocolo, roubara de Utopia todos os bolos e por isso houve guerra. Gargântua chegou ao castelo do rei inimigo e, com uma árvore à maneira de clave,  arrebentou com tudo. Tentaram atacá-lo com balas de canhão, mas ele gritava: Por que me atirais bagos de uva?...
Vencida a guerra, Gargântua premiou os amigos e perdoou os inimigos e tudo ficou como dantes, exceto o castelo. O abade Frei João quis lhe dar uma abadia suntuosa, rica de jardins, onde o único regulamento seria: Faça o que quiser.
Um belo dia nosso herói resolveu casar. E escolheu a nobre Bocaberta, que não tardou a lhe dar um filho, que se chamou Pantagruel. Este nasceu já com pelos e com a mesma fome do pai, sendo os augúrios positivos no sentido de que ele teria vida longa. Ele foi acorrentado ao berço, porque só andava atrás de comida. Mas não adiantou, pois passou a caminhar com a caminha nas costas. E não queria leite, mas vinho.
Pantagruel cresceu e, como o pai, foi para Paris. Lá encontrou um fulano que ficou seu amigo, um tal de Panurgo, que fugira dos turcos, que queriam comê-lo assado. Não era um gigante como Pantagruel, mas o que lhe faltava em altura lhe sobrava em esperteza. Com esta preciosa ajuda, Pantagruel venceu os inimigos chamados Dipsodos e se sagrou rei.
Panurgo aconselhou que o rei Pantagruel punisse o rei dos Dipsodos, e o obrigou a casar com uma mulher colérica. Além disso, vestiu-o de maneira grotesca e o obrigou a vender coisas, como ambulante.
Um dia Panurgo quis também casar. Aconselhou-se com o rei Pantagruel e com o frei João. Consultou também médicos, filósofos e literatos. Ninguém decidiu coisa alguma; por isso resolveram pedir conselho à Divina Garrafa, que se encontrava além-mar. Navegaram até o mar glacial, quando viram voando muitos brinquedos coloridos. Agarrando-os, qual não foi a surpresa ao verem que se transformavam em bolinhas que se desfaziam nas mãos, como bolhas. E dali saíam sons e palavras bárbaras que nunca tinham sido ouvidas. Elas, em razão do frio, haviam congelado.

Chegaram finalmente à presença da Divina Garrafa, uma fonte em que jorrava vinho, e lhe perguntaram se Panurgo devia ou não casar. Um oráculo somente lhes disse: Bebam!...
 Eles todos esqueceram o motivo que os trouxera ali e se embebedaram até cair. E quanto ao casamento, nem pensaram mais nisso.
O final do conto é meio abobado, mas tem o seu motivo. Não há monarquia nem guerra que substitua um bom copo de vinho.
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Enciclopédia Trópico, volume VIII.
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Coronel Alinor José Ruthes.

Esta é a família do coronel Alinor.  A esposa Ana Maria, as filhas Maria do Rocio, Luízela e Andréa. O casal tem cinco netos.
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Alinor José Ruthes, filho de Narciso Ruthes e Luíza Sabatkes, nasceu na localidade na época denominada Espigão do Bugre, hoje Vila Ruthes, no município catarinense de Mafra, no dia 14 de Fevereiro de 1932.
Fez seus estudos iniciais no município de Itaiópolis, também no norte catarinense, no Colégio de Freiras São João Batista, distrito de Paraguaçu. Ensino Médio no Ginásio Barão de Antonina, em Mafra. 
Ingressou na Polícia Militar em 31 de março de 1950, sendo matriculado no Curso de Formação de Oficiais.
Em 15 de dezembro de 1953 foi promovido a segundo tenente e classificado na Companhia de Metralhadoras do Primeiro Batalhão de Infantaria.
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Promoções:
Primeiro tenente em 24-02-56.
Capitão em 07-02-59.
Major em 21-05-64.
Tenente Coronel em 21-07-68
Coronel em 24-02-71.
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Além do Curso de Formação de Oficiais, fez o Curso de Técnica de Ensino do Ministério da Marinha, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e Curso Superior de Polícia.
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Funções exercidas:
- Delegado Adjunto da Delegacia de Ordem Política e Social do Estado.
- Delegado Regional de Polícia do município de Joaçaba.
- Chefe de Gabinete da Secretaria de Segurança Pública.
- Diretor por duas vezes do Departamento Estadual de Trânsito.
- Chefe do Estado Maior da PM.
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Transferiu-se para a Reserva Remunerada em 31 de Outubro de 1979.
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O coronel Alinor foi um Oficial que, em todas as comissões exercidas na PMSC, deixou sua marca de dignidade e correção. Por isso o blog lhe presta esta pequena homenagem.
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(gravura.art.br)
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Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo a 04 de agosto de 1909 e faleceu no Rio de Janeiro em 04 de junho de 1994. Foi um grande arquiteto paisagista. A maioria de seus trabalhos se encontra no Rio de Janeiro. Os jardins do aterro do Flamengo e o eixo monumental em Brasília foram seus trabalhos mais importantes. Viveu parte de sua vida no recife.
Recebeu, dentre outros, os títulos de Doutor Honoris Causa da Academia Real de Belas Artes de Haia, Comenda do Ordem do Rio Branco do Itamaraty e Doutor Honoris Causa do Royal College of Arts da Inglaterra. Projetou mais de 2000 jardins em sua vida.
(Fonte Wikipédia).
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O PT, a exemplo dos partidos socialistas do mundo, é também dirigido por uma elite burguesa. Lulla, que não era burguês no começo, apareceu como um projeto de marketing utilizando a sua condição de excluído, de pau de arara vindo do interior do país, de inculto, para se projetar e enternecer. Mas o controle ideológico pertence aos intelequituais.
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Não há neste país um município, nem um distrito, onde não esteja presente o tráfico de drogas. Ou se tomam medidas mais efetivas, ou vai desandar no futuro. Nossos filhos e netos estão ameaçados. E ainda querem festejar os maconheiros. Enquanto se vitupera contra os fumantes, as pessoas mais discriminadas neste país, que são tratadas como se fossem vilões, o tráfico agradece e se desenvolve.
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