Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 30 de abril de 2012

As veias abertas da América Latina. Parte II.


Continuemos nós, pobrezinhos, a tentar explicar a nossa pobreza, muitas vezes mais mental que física. Pudera, com os governantes latinos caudilhescos e messiânicos que temos!... Continuemos cm a nossa biblioteca socialista.
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6) O homem multidimensional de Herbert Marcuse. (Só o título já nos mete medo).


Marcuse.
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A crítica feroz ao capitalismo surgiu dentro das próprias entranhas das sociedades avançadas. E entre essas críticas, nenhuma teve mais eco nas décadas de 1960 e 1970 - época áurea do idiota latino-americano - que as vertidas pelo filósofo alemão estabelecido nos Estados Unidos, Herbert Marcuse. (Esse pessoal é crítico feroz do capitalismo, mas só quer morar nos EUA. Por que o homem não foi para Moscou, que era bem mais perto?
Nascido em Berlim em 1898, abandonou a Alemanha conturbada pelo nazi-fascismo e foi para a "América" em 1934. Se ele imaginasse que a Alemanha em que vivia iria se transformar em satélite soviético, talvez a história fosse outra, reconheço.
Marcuse era freudiano e marxista, combinação herética que já se havia observado em autores do porte, por exemplo, de Erich Fromm. Ao conduzir suas reflexões por meio dessas duas linguagens - a psicanálise e o materialismo dialético - criava uma verdadeira música angelical, densa e sedutora, para os intelectuais desejosos de crucificar o modelo de convivência ocidental e que queriam algo mais celestial. Marcuse forneceu a filosofia do "Grande Repúdio".
Isso é o Homem Multidimensional: a racionalização, a partir de Marx e Freud e um duro ataque contra a "ideologia da sociedade industrial avançada". Uma ideologia que, aparentemente, desvirtua a natureza profunda dos seres humanos, aliena-os e os transforma em pobres seres conformistas, aparvalhados pela quantidade de bens que o sinuoso aparelho produtivo põe à sua disposição, enquanto secretamente os priva da liberdade de escolher. Porque, no final, "a sociedade tecnológica é um sistema de dominação".
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Meus leitores poderão estranhar. O que estarão fazendo aqui o pobre do Pato Donald e seus três sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luizinho? Ah, como era gostoso ler estes personagens na minha infância. Ainda hoje faço isso, embora com óculos de grau. Fui descobrir agora que o nosso mal humorado e querido pato (que só perdeu para a Branca de Neve no meu coração, pois por esta eu era apaixonado) foi sempre um agente maldito do mais terrível capitalismo.
7) Para ler o Pato Donald, de Ariel Dorfman e Armand Mattelart (1972). Os livros de Disney, para os autores, são comunicação de massa e colonialismo. Estes dois jovens mal roçavam a casa dos trinta anos. Dorfman nascera na Argentina e Mattelart era de origem francesa. O primeiro era membro da Divisão de publicações infantis de uma editora, enquanto Matellart era professor de uma universidade católica. Em que consiste a obra? Em essência, trata-se de uma aguerrida leitura ideológica sob a perspectiva comunista, publicada justamente no Chile encrespado e radicalizado do governo Salvador Allende. Os dois, marxistas, põem-se a tentar encontrar a mensagem oculta imperial e capitalista que encerram as histórias em quadrinhos saídas das "indústrias Disney". Mais que ler o Pato Donald, esses intrépidos autores, os Abott e Costelo da linguística, querem desmascará-lo, demonstrar as intenções avessas que ele esconde, descrever seu mundo distorcido e vacinar a sociedade contra esse veneno silencioso que risonhamente mina da metrópole ianque. O pato Donald, eliminados os ardis que o encobrem, é um canalha patológico (no sentido de pato mesmo), pervertido, porque no seu mundinho fantástico não há sexo, ninguém sabe quem é filho de quem, porque semear esta confusão sobre as origens faz parte da macabra tarefa do inimigo Disney - dizem os horrorizados investigadores.
Donald, Mickey, Pluto, não são o que parecem. São na verdade agentes da dominação. A Patolândia, metáfora própria dos Estados Unidos, é o antro cruel do mundo, enquanto os outros (nós latinos incluídos, mesmo que excluídos - vá entender!) fazem parte da periferia explorada e explorável habitada por seres inferiores. Penso que seus verdadeiros heróis nesta patacoada são os Irmãos Metralha, o João Bafo-de-onça, o Lobo Mau, a Rainha Madrasta e o Mancha Negra.
Como era de se esperar, uma descomunal besteira dessas tinha que se transformar num best-seller na América Latina. Após 21 anos da primeira edição, a obrinha foi reproduzida 32 vezes, para satisfação do ramo mexicano da Editora Siglo XXI.
Por que este livro se encaixou tão bem na biblioteca do idiota latino? Para esses desconfiados seres, há sempre uma conspiração internacional em curso para subjugá-los, sempre existem uns americanos cruéis tentando enganá-los. Este livro só empatou em acúmulo de bobagens com o besteirol que se escreveu no Brasil sobre os nossos quinhentos anos, nas críticas ao coitado do Pedro Álvares Cabral e seu "estupro" contra os indígenas.
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(encerra na próxima postagem).
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sábado, 28 de abril de 2012

As veias abertas da América Latina. Parte I.


O livro "O manual do perfeito idiota latino-americano" foi escrito pelos pensadores peruanos Plinio Apuleyo Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Lhosa. Tem apresentação do nobel Mário Vargas Lhosa e prefácio brasileiro de Roberto Campos (um dos meus poucos ícones, ao lado de Roberto Carlos). Editora Bertrand do Brasil. No seu último e XIII capítulo, especifica os dez livros mais lidos e que não podem faltar na biblioteca política do perfeito idiota. Vamos descrevê-los aqui.
Este livro instigante e mesmo sarcástico, cuja compra e leitura recomendo, expressa o nosso "vitimismo" latino-americano. Há sempre um capitalista cruel querendo nos explorar, pobrezinhos e excluídos que somos. Espoliados, de veias abertas, deitados em berço esplêndido, não conseguimos enxergar que somos mais culpados do que vítimas.
Esquecemos que os Estados Unidos, por exemplo, a quem tanto odiamos, ao invés de ficar se lamentando e endeusando o sofrimento e a pobreza, por sorte desprovidos de caudilhos míseros e megalomaníacos que fizeram o continente chafurdar no atraso, partiram para o trabalho, o progresso e a prosperidade. Deram uma banana para seus colonizadores ingleses e trataram de ficar mais ricos que eles. Naquela época éramos tão colônia quanto eles.
Mas tínhamos que nos quedar com a eterna mania de vítimas. E até a Europa, arrependida por seus "crimes", entrou também nessa onda, só logrando obter um emaranhado sociológico chinfrim de complexos de culpa.
Quando será que vamos cair na real?
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Como regra geral, todo idiota possui uma biblioteca política. Costuma ser bom leitor, mas geralmente lê livros ruins. Não lê da esquerda para a direita, como os ocidentais, nem da direita para a esquerda, como os orientais. Dá sempre um jeito de ler da esquerda para a esquerda.
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O primeiro livro da Biblioteca do idiota é o "clássico" A História me absolverá, de Fidel Castro Ruiz (1953).
Há fortes evidências que o livro foi escrito na verdade por Jorge Manach, um intelectual cubano opositor de Fulgêncio Batista. Castro se apropriou dele, como de tudo em Cuba.
O título frase, que teria sido clamado por Castro quando foi julgado pela fracassada tentativa de tomar o quartel de Moncada, foi feito também por Adolf Hitler em circunstâncias parecidas, durante a formação do partido nazista. O livro aborda o "brilhantismo" de Castro ao fazer sua defesa. O mesmo ele recusou a seus opositores ao tomar o poder, mandando milhares sumariamente para o "paredon". A essa altura, no início do século XXI, sabemos por fim que a História não vai absolvê-lo e sim, como dizia Reynaldo Arenas, absorvê-lo, mas nossos idiotas não se deram conta. Amam demais seus enganosos mitos.
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O filósofo francês Jean Paul Sartre.
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O segundo livro da biblioteca do idiota é "Os condenados da terra", de Frantz Fanon (1961). Tem prefácio do filósofo comunista Jean Paul Sartre.
Fanon, médico negro, nasceu na Martinica em 1925. Sua obra é um evangelho anti-ocidental. Sartre o legitima e assume a sua condição de homem branco devorado pelo remorso. Fanon quer que os povos do terceiro mundo arranquem sua pele cultural com a qual lhes cobriu o invasor branco e soberbo e faz a apologia da violência anti-colonialista. Quando o idiota descobriu esse livro, caiu de joelhos deslumbrado. Ali estava a chave ideológica para levantar com ira o punho diante dos canalhas do primeiro mundo. "Nós" não tínhamos que ser como "eles". "Nós" tínhamos que nos despojar da influência "deles". 
Que seria dos Estados Unidos se ao invés de se ver como a Europa que emigrou para o novo mundo disposta a melhorar, tivesse se atolado no rancoroso discurso indigenista anti-ocidental, que nossos idiotas não param de resmungar na América Latina? Não são capazes de compreender que sua língua, suas instituições, seu modo de construir cidades, ou de se alimentar foram moldados na Europa, inclusive sua forma de interpretar a realidade.
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O terceiro livro é "A guerra de guerrilhas", de Ernesto Che Guevara. (1960).
Guevara, nascido na Argentina em 1928 e morto na Bolívia em 1969, onde tentava transformar a selva e montanhas latino-americanas num imenso vietnã, foi um médico aventureiro de delirante visão política, que deslumbrou nossos mais ilustres idiotas ao longo de trinta anos, até converter-se num poster definitivo, posando para o fotógrafo Korda com um olhar feroz e romântico e sua boina, como se fosse um Cristo revolucionário retratado após a expulsão dos mercadores do templo da pátria socialista.
O livro narra estratégias de luta de guerrilha. A tática de "morde e foge", o foquismo, os armamentos, a formação das unidades guerrilheiras, intendência, saúde, o papel das mulheres e o papel de apoio que os doutos guerrilheiros cubanos iriam desempenhar, financiados pelos soviéticos.
O grande erro desse livrinho, que custou a vida ao Che e a tantos milhares de jovens latino-americanos, é elevar à categoria de "universal" a anedota da luta do futuro ditador Castro contra o ditador cubano anterior, Fulgêncio Batista, ignorando as razões verdadeiras que provocaram a queda deste em Cuba. Castro e Che, como heróis das Termópilas, nunca admitiram que Batista não era um general decidido a lutar, e sim um sargento taquígrafo elevado ao generalato após a revolução de 1933, cujo objetivo principal era enriquecer no poder com seus cúmplices.
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Régis Debray no seu julgamento na Bolívia, invasor que era daquele país.********************
O quarto livro em importância na Biblioteca do idiota é a obra "A revolução dentro da revolução", de Régis Debray. Nascido em Paris em 1941, era um jovem jornalista e sociólogo francês seduzido pelas ideias marxistas e pelo "espetáculo" da revolução cubana, feita por audazes barbudos que preparavam o assalto final contra a odiada fortaleza imperialista americana.
Debray era simplesmente mais um soldado da guerrilha, embora seu encargo não fosse emboscar inimigos, mas justificar as heresias e as teses revolucionárias nos jornais, abrindo espaço para seus camaradas nas publicações européias, especialmente francesas, pois na época a França era o país mais afinado com o marxismo.
Debray foi capturado pelo exército boliviano quando da morte do amigo Guevara, apesar de protestar inocência. Solicitou garantias processuais como cidadão francês, que jamais defendeu para seus adversários. Conseguiu ser indultado por pressões internacionais. Após o regresso a Paris foi evoluindo e afinal compreendeu que a tal da revolução era um imenso e sangrento disparate, que levaria à morte milhares de rapazes iludidos, apaixonados pela violência política.
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O quinto livro da biblioteca idiótica é "Os conceitos elementares do materialismo histórico" da Marta Harnecker (1969).
A grande vulgata marxista publicada na América Latina apareceu em 1969 pelas mãos de uma escritora chilena, Marta Harnecker, radicada em Cuba desde a década de 1970, após a derrubada de Salvador Allende. A autora chegou a Cuba pela primeira vez em 1960, mas não era então uma marxista convicta e sim uma dirigente da "Ação Católica Universitária" de Santiago. Era o que se chamava "católica progressista ou de esquerda", imbuída de ideais justiceiros.
O livro em questão não é senão uma boa síntese da parte não filosófica do pensamento de Marx. É um texto pedagógico para formar marxistas num par de semanas de leitura intensa. É, num tomo, "tudo o que você quer saber sobre o marxismo e tem medo de perguntar". Face seu caráter didático, traz resumos, questionários, frases em destaque, temas de discussão e bibliografia mínima. Está escrito com clareza e tenta fixar a cosmovisão marxista em torno de três grandes temas: a estrutura da sociedade, as classes que a integram e a "ciência" histórica. Quem digerir as trezentas páginas de letras miudas já está pronto para a tarefa que Marx e a senhora Harnecker querem que de pronto todos os marxistas empreendam: transformar o mundo. Transformá-lo, claro, através de uma revolução violenta que faça voar pelos ares o estado burguês, instale a ditadura do proletariado e lance as bases de de um universo justo, eficiente, luminoso e próspero, como em Cuba e na Coreia do Norte.
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Resumo do livro "O manual do perfeito idiota latino-americano".
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sábado, 21 de abril de 2012

O arquipélago dos Açores.


Ilha do Pico - Nela fica a montanha mais alta de Portugal, com 2.351 m.
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Diz a lenda que naquela terra se localizou a Atlântida, continente perdido. Da erupção dos vulcões no Oceano Atlântico resultaram nove ilhas que formam o Arquipélago dos Açores, região ultramarina autônoma de Portugal.
Ilha do Corvo, ilha das Flores, ilha Graciosa, ilha de São Jorge, ilha do Pico, ilha Terceira, ilha de Santa Maria, ilha do Faial e de São Miguel. Deste arquipélago vieram para Santa Catarina, há cerca de duzentos e cinquenta anos, uma leva de açorianos para povoar e colonizar o litoral catarinense. Deles herdamos costumes, crenças, hábitos, lendas e tantas e variadas manifestações culturais. Aqui prestamos nossa homenagem à bela região de ilhas engastadas no Atlântico, quais joias preciosas de uma tiara portuguesa.
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Lema dos Açores: Antes morrer livres que em paz sujeitos.
Bandeira da Região Autônoma dos Açores, parte integrante da terra-mãe Portugal.
Cidade de Angra do Heroísmo. Aqui fica a sede da diocese dos Açores. A região tem cerca de 250.000 habitantes e elevado índice de desenvolvimento humano. Sua moeda é o euro.
Lagoa das Furnas na ilha de São Miguel.
Lagoa do Caldeirão na ilha do Corvo. Toda a região tem origem vulcânica e pode ser afetada por terremotos.
A primeira missa no Brasil - Aquarela do grande pintor catarinense Víctor Meireles de Lima, nascido em Desterro (Florianópolis) em 18 de Agosto de 1832 e falecido no Rio de Janeiro a 22 de fevereiro de 1903.
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VARIEDADES:
No Brasil menor não pode trabalhar, mas pode matar (Cacau Menezes).
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No Brasil já é habito as quadrilhas contratarem menores quando desejam matar alguém, ou quando se faz preciso num assalto, pois sabe-se que ficarão impunes.
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 Dar pena máxima (nunca cumprida) de três anos para marmanjos de dezesseis e dezessete anos extremamente perigosos, é coisa de gente mané, ou que não se preocupa com segurança, pois tem os seus, formais ou informais. Eu não tenho dinheiro nem sou autoridade para isso.
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Os politicamente corretos pensam que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. Isto é empáfia, pois transmite a ideia de superioridade dessas pessoas em relação aos seus "defendidos". (Danilo Gentili).
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Aniversário do Exército - Meus parabéns a esta instituição tri-centenária e que tantos serviços prestou ao Brasil, tão vilipendiada pelos talibãs da esquerda raivosa e pela comissão da mentira.
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O governo do cocaleiro comunista boliviano Evo Morales cobra de três a cinco mil dólares para legalizar carros roubados no Brasil. Já nos tomaram a Petrobrás e o nosso governo quieto, não temeroso, mas bonzinho com o amigo coitadinho e desleal.
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O governo de Santa Catarina, tradicionalmente um dos menos (se não o menos) aquinhoados pela república com verbas, vai pagar este ano dois bilhões de reais para o governo federal, com juros escorchantes de quase dez por cento. Fica uma dívida de dez bilhões. Produzimos e vivemos quase para pagar a União.
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Frases em destaque hoje: 
 "Antigamente as mulheres cozinhavam igual à mãe... Hoje, estão bebendo igual ao pai!" (Remetido pelo amigo Ortiga).
Um país que proibe os pais de darem palmadas na bunda de seus filhos, mas permite que sejam mortos dentro do ventre das mães, é um país que não terá as graças de Deus. 
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quinta-feira, 12 de abril de 2012

És a um tempo sepultura e sepultura...


Lei 12.605 de 03 de abril de 2012.
O Congresso aprova e a presidente Dilma sanciona esta lei:
Art 1º - As instituições de ensino públicas e privadas expedirão diplomas e certificados com flexão de gênero correspondente ao sexo da pessoa diplomada, ao designar a profissão e o grau obtido.
O art 2º dá gratuidade a quem quiser usufruir da lei e modificar o seu diploma já obtido. 
Como sempre, revogam-se as disposições em contrário, que eu nem sei quais são.
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Em outras palavras, todo aquele ou aquela que se formar em instituição de ensino vai ter seu diploma diferenciado por gênero. 
Ou seja: 
Engenheiro (homem) Engenheira (mulher)
Advogado (homem) Advogada (mulher)
Arquiteto (homem) Arquiteta (mulher)
Médico (homem) Médica (mulher)
Professor (homem) Professora (mulher)
Olha, gente, sempre foi assim. Descobriram a pólvora! Epa... mas já não é assim? O que mudou afinal?
Mudou apenas o gênero que não existe, pois a Senhora Dilma quer porque quer ser chamada de presidenta. 

Prepotência vernacular e despautério ortográfico. Mas nada surpreende vindo do partido hegemônico. Não querem que se escreva como o povão fala? Talvez modifiquem a Bíblia por decreto. Não têm eles uma comissão da verdade? Não vai demorar muito e seremos uma tropa de analfabetos, a continuar estas excrescências linguísticas.

Presidente (homem) Presidenta (mulher). 
E quando o gênero se referir aos dois sexos, como: 

Dentista, Economista, Jornalista, Maquinista, Policial, Cientista, Estudante, Comandante, governante...etc...

Ficará ridículo você dizer que vai ao "Dentisto" (se ele for homem), ou encontrar com as "Estudantas" (se forem moçoilas) ou vai a uma palestra de um cientisto (se não é mulher), ou ainda que o Sr. Fulano é maquinisto (se for homem) do trem.
Se a lei determina flexão, eis aí a flexão.
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Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac sabia, qual adivinho, porque escreveu:
Última flor do Lácio, inculta e bela,
és a um tempo esplendor e sepultura. 
Nossa língua já foi esplendor. Hoje é uma sepultura com a presidenta, os ai se eu te pego, nóis e o tipo assim. Como antigo professor de Língua Portuguesa, só posso lamentar.
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Dentre as relevantes competências de nossa presidente, não estão incluidas mudanças ortográficas feitas por lei desta forma, ao bel prazer de autoridades, somente por serem autoridades, ou por mero capricho dela. Existem sete paises de Língua Portuguesa e estas mudanças deverão ser feitas por consenso de todos. Somente no que escrevi acima ainda não consegui engolir ter que escrever as palavras "incluidas e paises" sem acento, de acordo com as últimas normas aprovadas. Mas, fazer o quê?... Já presidenta eu não aceito e vou escrever sempre de forma correta. (E chamem, se quiserem, de desobediência civil, como Thoreau).
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

SILAS MALAFAIA.

Tenho escutado este pastor na Band aos sábados. Admiro-o. Claro, culto, coerente. E corajoso. Está sendo interpelado pelo Ministério Público Federal por declarações "homofóbicas". Ora, pelotas. Temos um código penal que pune a todos, ou deveria punir, quando infringem a lei. Por que um código específico para os gays serem protegidos? É moda? Por que não um para policiais, que morrem muito mais pelo fato de serem policiais que os gays pelo fato de serem gays?
Diz a estatística do ano passado que morreram cerca de 260 gays. Tenho certeza que morreram muito mais policiais, nem precisa estatística. Por que não uma lei contra a policialfobia? Se todos são iguais, por que leis específicas para proteger alguns?... Uma coisa precisa ficar bem clara. Sou contra qualquer tipo de violência contra pessoa, seja gay ou não. O Estado deve proteger a todos e não de forma especial a alguns. Não arrotam a todo instante a tal da igualdade?... 
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O que me desagrada nas paradas gays é o ridículo, o grotesco. A pessoa pode ser homossexual e ser discreta, respeitosa, como conheço muitos. Por que a televisão só passa nas telas o pessoal grosseiro, mal educado, escandaloso? Por que não passa os discretos, os que respeitam?... 

Estes dois são pobres de espírito, dignos mais de comiseração do que indignação. Querem ser modernos, mas desrespeitam profundamente outros. E pior, são os que mais querem respeito. Fazem qualquer coisa para aparecer na parada gay (ano passado), vestidos de padre e bispo. Oferecem camisinha como se fosse uma hóstia. A que ponto chega a sordidez humana. A estola de um é uma ofensa clara à Igreja. Posso ou não posso criticá-los? Por que posso criticar o Fidel, o Papa, o Lulla, a Dillma, e não posso criticar um homossexual? Aí acima estão dois abobados que afrontam, ofendem, ridicularizam, pisoteiam um dos símbolos mais sagrados da Igreja Católica. Estão substituindo Cristo na Eucaristia por uma camisinha, com ares de gozação. Por que o católico não pode fazer passeata contra o aborto e estes alienados podem ofender Cristo e a Igreja? 
O ítem 6 do artigo 5 da Constituição Federal assegura proteção ao credo e à sua liturgia. E o que estão fazendo esses dois? Está o Estado protegendo a liturgia católica? E lá este estado quer saber de liturgia católica? Por que eles podem fazer isso impunemente, tendo a benevolência do deus estado, e eu não poderei mais criticá-los se sair uma tal lei? Eles são cidadãos de primeira classe e eu de segunda? Estarei correndo risco de ser processado por estar falando da minha indignação como católico?
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E por que falei do pastor Malafaia? Porque foi ele quem mais veementemente defendeu a Igreja Católica contra essa turma. Estranho, não? Fui estudar o assunto e só vi algumas débeis manifestações de cardeais e bispos. Por que o silêncio está tomando conta da Igreja Católica, especialmente a guerrilheira? Por que seguiu aos donos do poder, que agora falam abertamente em aborto e homossexualismo, teses que um cristão nunca poderá defender. Ou mudarão a Bíblia Sagrada por medida provisória? A esperança de que esta lei não seja aprovada é a bancada evangélica.
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Estes fulanos estão processando o pastor Malafaia, exigindo direito de resposta em seu programa. E não deveriam ser punidos pelo deboche vulgar contra a Igreja? Por que ninguém no Ministério Público Federal defende a Igreja contra este ataque ao ítem 6 do artigo 5 da Constituição Federal? 
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Parabéns, pastor Malafaia. Sou um católico romano vaticanista que o admira e respeito muito a sua Igreja. Vocês têm a coragem que não temos mais.
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sábado, 7 de abril de 2012

Feliz Páscoa.

Dois mil anos atrás um homem veio ao mundo. O maior exemplo de amor e verdade.
Sua proposta de vida não foi entendida por muitos, dentre até seus amigos. E isso continua assim, mesmo hoje.
Condenaram-no e crucificaram-no, apesar de seus propósitos de um mundo melhor.
Mas ELE ressuscitou!
Sua verdade está acima dos ovos de chocolate e dos coelhinhos, que são o que interessa hoje para o comércio.
Cristo morreu, mas ressuscitou!
Que seja esta a verdade maior de nossa Páscoa, é claro que para nós cristãos. Quem não acredita, e tem todo direito, que festeje os chocolates. Obviamente, podemos nós cristãos oferecer também chocolates, que não tem mal nenhum. Mas só isso fica um tanto pobre. 
FELIZ PÁSCOA A TODOS OS MEUS LEITORES, COM CRISTO E COM CHOCOLATES! Em especial para a leitora Maria Chiquinha, que me tem brindado com bons comentários, para Johannes Solis e minha cara aluna Denise Koerich.
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(Remetido pelo meu sobrinho Thiago Vinicius), com intervenções minhas
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