Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quinta-feira, 28 de agosto de 2014

LITERATURA DE CORDEL.


João Grilo


             A Literatura de Cordel, originalmente oral, é popular e tem origem nordestina. Os poetas colocavam suas produções em cordões, nas praças ou ruas, para que todos pudessem ler. Daí para as revistas, o sucesso foi um passo. Hoje fazemos varais literários, bem semelhantes.

Com os leitores uma história clássica de cordel: a de João Grilo. Foi tirada da coleção Literatura Comentada - Autores de Cordel - da Abril Educação, textos selecionados por Marlyse Meyer.
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Editor: João Martins de Athayde.
Autor: João Ferreira de Lima.
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No ano em que João nasceu
houve um eclipse da lua
e detonou um vulcão
que ainda continua.
Naquela noite correu
um lobisomem na rua.
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O pobre Grilo criou-se
pequeno, magro e sambudo,
as pernas tortas e finas,
a boca grande e beiçudo.
No sítio onde ele morava
dava notícia de tudo.
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Um dia a mãe de João Grilo
foi buscar água à tardinha.
Deixou o Grilo em casa,
que quando deu fé lá vinha
um padre pedindo água,
Coisa que ele não tinha.
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João disse: - Só tem garapa.
Disse o padre: Donde é?
João Grilo lhe respondeu:
É do Engenho Catolé.
Disse o padre: Pois eu quero.
João lhe levou a coité.
(coité: cabaça, cuia)
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O padre tomou e disse:
Oh, que garapa da boa!
João Grilo falou: - Quer mais?
O padre disse: - E a patroa
não brigará com você?
João falou: Tem canoa!
(Tem canoa: tem muita.)
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João trouxe outra coité
naquele mesmo momento.
Disse ao padre: - Beba mais,
não precisa acanhamento.
Na garapa tinha um rato
bem podre e bem fedorento.
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O padre gritou: - Menino,
tenha mais educação.
E por que não me disseste?
Oh natureza do cão!
O padre pegou a coité
e arrebentou-a no chão.
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João Grilo disse: - Danou-se.
misericórdia, São Bento!
Com isto a mamãe se dana,
me paga mil e quinhentos.
Essa coité, seu vigário
é da mamãe mijar dentro!
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O padre soltou um arroto,
disse para o sacristão:
Este menino é o diabo
em figura de cristão.
Meteu o dedo na goela,
quase vomita o pulmão.
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sábado, 16 de agosto de 2014

DEZ PRINCÍPIOS CONSERVADORES.

Por Russel Kirk



Não sendo nem uma religião nem uma ideologia, o conjunto de opiniões designado como conservadorismo não possui nem uma Escritura Sagrada nem um Das Kapital que lhe forneça um dogma. Na medida em que seja possível determinar o que os conservadores creem, os primeiros princípios do pensamento conservador provêm daquilo que professaram os principais escritores e homens públicos conservadores ao longo dos últimos dois séculos. Sendo assim, depois de algumas observações introdutórias a respeito deste tema geral, eu irei arrolar dez destes princípios conservadores.


Talvez seja mais apropriado, a maior parte das vezes, usar a palavra “conservador” principalmente como adjetivo. Já que não existe um Modelo Conservador, sendo o conservadorismo, na verdade, a negação da ideologia: trata-se de um estado da mente, de um tipo de caráter, de uma maneira de olhar para ordem social civil.


A atitude que nós chamamos de conservadorismo é sustentada por um conjunto de sentimentos, mais do que por um sistema de dogmas ideológicos. É quase verdade que um conservador pode ser definido como sendo a pessoa que se acha conservadora. O movimento ou o conjunto de opiniões conservadoras pode comportar uma diversidade considerável de visões a respeito de um número considerável de temas.


Em suma, uma pessoa conservadora é simplesmente uma pessoa que considera as coisas permanentes mais satisfatórias do que o caos. (Mesmo assim, os conservadores sabem, como Burke, que a saudável “mudança é o meio de nossa preservação”). A continuidade da experiência de um povo, diz o conservador, oferece uma direção muito melhor para a política do que os planos abstratos dos filósofos de botequim. Mas é claro que a convicção conservadora é muito mais do que esta simples atitude genérica.


Não é possível redigir um catálogo completo das convicções conservadoras; no entanto, ofereço aqui, de forma sumária, dez princípios gerais; tudo indica que se possa afirmar com segurança que a maioria dos conservadores subscreveria a maior parte destas máximas. Nas várias edições do meu livro The Conservative Mind, fiz uma lista de alguns cânones do pensamento conservador – a lista foi sendo levemente modificada de uma edição para a outra edição; em minha antologia The Portable Conservative Reader, ofereço algumas variações sobre este assunto. Agora, lhes apresento uma resenha dos pontos de vista conservadores que difere um pouco dos cânones que se encontram nestes meus dois livros. Por fim, as diferentes maneiras através das quais as opiniões conservadoras podem se expressar são, em si mesmas, uma prova de que o conservadorismo não é uma ideologia rígida. Os princípios específicos enfatizados pelos conservadores, em um dado período, variam de acordo com as circunstâncias e as necessidades daquela época. Os dez artigos de convicções abaixo refletem as ênfases dos conservadores americanos da atualidade.

Primeiro - Um conservador crê que existe uma ordem moral duradoura.
Esta ordem é feita para o homem, e o homem é feito para ela: a natureza humana é uma constante e as verdades morais são permanentes.
Esta palavra ordem quer dizer harmonia. Há dois aspectos ou tipos de ordem: a ordem interior da alma e a ordem exterior do estado. 
O nosso mundo do século XX experimentou as terríveis conseqüências do colapso na crença em uma ordem moral. Assim como as atrocidades e os desastres da Grécia do V século a.C., a ruína das grandes nações, em nosso século, nos mostra o poço dentro do qual caem as sociedades que fazem confusão entre o interesse pessoal, ou engenhosos controles sociais, e as soluções satisfatórias da ordem moral tradicional.

Foi dito pelos intelectuais progressistas que os conservadores acreditam que todas as questões sociais, no fundo, são uma questão de moral pessoal. Se entendida corretamente esta afirmação é bastante verdadeira. Uma sociedade onde homens e mulheres são governados pela crença em uma ordem moral duradoura, por um forte sentido de certo e errado, por convicções pessoais sobre a justiça e a honra, será uma boa sociedade – não importa que mecanismo político se possa usar; enquanto se uma sociedade for composta de homens e mulheres moralmente à deriva, ignorantes das normas, e voltados primariamente para a gratificação de seus apetites, ela será sempre uma má sociedade – não importa o número de seus eleitores e não importa o quanto seja progressista sua constituição formal.


Segundo - O conservador adere ao costume, à convenção e à continuidade.

É o costume tradicional que permite que as pessoas vivam juntas pacificamente; os destruidores dos costumes demolem mais do que o que eles conhecem ou desejam. É através da convenção – uma palavra bastante mal empregada em nossos dias – que nós conseguimos evitar as eternas discussões sobre direitos e deveres: o Direito é fundamentalmente um conjunto de convenções. Continuidade é uma forma de atar uma geração com a outra; isto é tão importante para a sociedade com o é para o indivíduo; sem isto a vida seria sem sentido. Revolucionários bem sucedidos conseguem apagar os antigos costumes, ridicularizar as velhas convenções e quebrar a continuidade das instituições sociais – motivo pelo qual, nos últimos tempos, eles têm descoberto a necessidade de estabelecer novos costumes, convenções e continuidade; mas este processo é lento e doloroso; e a nova ordem social que eventualmente emerge pode ser muito inferior à antiga ordem que os radicais derrubaram um seu zelo pelo Paraíso Terrestre.

Os conservadores são defensores do costume, da convenção e da continuidade porque preferem o diabo conhecido ao diabo que não conhecem. Eles creem que ordem, justiça e liberdade são produtos artificiais de uma longa experiência social, o resultado de séculos de tentativas, reflexão e sacrifício. Por isto, o organismo social é uma espécie de corporação espiritual, comparável à Igreja; pode até ser chamado de comunidade de almas. A sociedade humana não é uma máquina, para ser tratada mecanicamente. A continuidade, a seiva vital de uma sociedade não pode ser interrompida. 

Terceiro - Os conservadores acreditam no que se poderia chamar de princípio do preestabelecimento.


Os conservadores percebem que as pessoas atuais são anões nos ombros de gigantes, capazes de ver mais longe do que seus ancestrais apenas por causa da grande estatura dos que nos precederam no tempo. Por isto os conservadores com freqüência enfatizam a importância do preestabelecimento – ou seja, as coisas estabelecidas por costume imemorial, de cujo contrário não há memória de homem que se recorde. Há direitos cuja principal ratificação é a própria antiguidade – inclusive, com freqüência, direitos de propriedade. Da mesma forma a nossa moral é, em grande parte, preestabelecida. Os conservadores argumentam que seja improvável que nós modernos façamos alguma grande descoberta em termos de moral, de política ou de bom gosto.  O indivíduo é tolo, mas a espécie é sábia, declarou Burke. 


Quarto - Os conservadores são guiados pelo princípio da prudência.

Burke concorda com Platão que entre os estadistas a prudência é a primeira das virtudes. Toda medida política deveria ser medida a partir das prováveis conseqüências de longo prazo, não apenas pela vantagem temporária e pela popularidade. Os progressistas e os radicais, dizem os conservadores, são imprudentes: porque eles se lançam aos seus objetivos sem dar muita importância ao risco de novos abusos, piores do que os males que esperam varrer. Com diz John Randolph of Roanoke, a Providência se move devagar, mas o demônio está sempre com pressa. Sendo a sociedade humana complexa, os remédios não podem ser simples, se desejam ser eficazes. O conservador afirma que só agirá depois de uma reflexão adequada, tendo pesado as conseqüências. Reformas repentinas e incisivas são tão perigosas quanto as cirurgias repentinas e incisivas.

Quinto - Os conservadores prestam atenção no princípio da variedade.

Eles gostam do crescente emaranhado de instituições sociais e dos modos de vida tradicionais, e isto os diferencia da uniformidade estreita e do igualitarismo entorpecente dos sistemas radicais. Em qualquer civilização, para que seja preservada uma diversidade sadia, devem sobreviver ordens e classes, diferenças em condições matérias e várias formas de desigualdade. As únicas formas verdadeiras de igualdade são a igualdade do Juízo Final e a igualdade diante do tribunal de justiça; todas as outras tentativas de nivelamento irão conduzir, na melhor das hipóteses, à estagnação social. Uma sociedade precisa de liderança honesta e capaz; e se as diferenças naturais e institucionais forem abolidas, algum tirano ou algum bando de oligarcas desprezíveis irá rapidamente criar novas formas de desigualdade.


Sexto - Os conservadores são refreados pelo princípio da imperfectibilidade.


A natureza humana sofre irremediavelmente de certas falhas graves, bem conhecidas pelos conservadores. Sendo o homem imperfeito, nenhuma ordem social perfeita poderá jamais ser criada. Por causa da inquietação humana, a humanidade tornar-se-ia rebelde sob qualquer dominação utópica e se desmantelaria, mais uma vez, em violento desencontro – ou então morreria de tédio. Dando a devida atenção à prudente reforma, podemos preservar e aperfeiçoar esta ordem sofrível. Mas se os baluartes tradicionais de instituição e moralidade de uma nação forem negligenciados, se dá largas ao impulso anárquico que está no ser humano. Os ideólogos que prometem a perfeição do homem e da sociedade transformaram boa parte do século XX em um inferno terrestre.


Sétimo - Conservadores estão convencidos que liberdade e propriedade estão intimamente ligadas.


Separe a propriedade do domínio privado e Leviatã se tornará o mestre de tudo. Sobre o fundamento da propriedade privada, construíram-se grandes civilizações. Quanto mais se espalhar o domínio da propriedade privada, tanto mais a nação será estável e produtiva. Os conservadores defendem que o nivelamento econômico não é progresso econômico. Aquisição e gasto não são as finalidades principais da existência humana; mas deve-se desejar uma sólida base econômica para a pessoa, a família e o estado. Sir Henry Maine, em sua Village Communities, defende vigorosamente a causa da propriedade privada, como diferente da propriedade pública: “Ninguém pode ao mesmo tempo atacar a propriedade privada e dizer que aprecia a civilização. A história destas duas realidades não pode ser desintrincada”. Pois a instituição da propriedade privada tem sido um instrumento poderoso, ensinando a responsabilidade a homens e mulheres, dando motivos para a integridade, apoiando a cultura geral e elevando a humanidade acima do nível do mero trabalho pesado, proporcionando tempo livre para pensar e liberdade para agir. Ser capaz de guardar o fruto do próprio trabalho; ser capaz de ver o próprio trabalho transformado em algo de duradouro; ser capaz de deixar em herança a sua propriedade para sua posteridade; ser capaz de se erguer da condição natural da oprimente pobreza para a segurança de uma realização estável; ter algo que é realmente propriedade pessoal – estas são vantagens difíceis de refutar. O conservador reconhece que a posse de propriedade estabelece certos deveres do possuidor; ele reconhece com alegria estas obrigações morais e legais.


Oitavo - Os conservadores promovem comunidades voluntárias, assim como se opõem ao coletivismo involuntário.

Embora os americanos tenham se apegado vigorosamente aos direitos privados e de privacidade, também têm sido um povo conhecido por seu bem sucedido espírito comunitário. Na verdadeira comunidade, as decisões que afetam de forma mais direta as vidas dos cidadãos são tomadas no âmbito local e de forma voluntária. Algumas destas função são desempenhadas por organismos políticos locais, outras por associações privadas: enquanto permanecem no âmbito local e são caracterizadas pelo comum acordo das pessoas envolvidas, elas constituem comunidades saudáveis. Mas quando as funções, quer por deficiência, quer por usurpação, passam para uma autoridade central, a comunidade se encontra em sério perigo. Se existe algo de benéfico ou prudente em uma democracia moderna, isto se dá através da volição cooperativa. Se, então, em nome de uma democracia abstrata, as funções da comunidade são transferidas para uma coordenação política distante, o governo verdadeiro, através do consentimento dos governados, cede lugar para um processo de padronização hostil à liberdade e à dignidade humanas.
Uma nação não é mais forte do que as numerosas pequenas comunidades pelas quais é composta. 

Nono - Conservador percebe a necessidade de uma prudente contenção do poder e das paixões humanas.

Politicamente falando, poder é a capacidade de se fazer aquilo que se queira, a despeito da aspiração dos próprios companheiros. Um estado em que um indivíduo ou um pequeno grupo é capaz de dominar as aspirações de seus companheiros sem controles é um despotismo, quer seja monárquico, aristocrático ou democrático. Quando cada pessoa pretende ser um poder em si mesmo, então a sociedade se transforma numa anarquia. A anarquia nunca dura muito tempo, já que, sendo intolerável para todos e contrária ao fato irrefutável de que algumas pessoas são mais fortes e espertas do que seus próximos. À anarquia sucede a tirania ou a oligarquia, nas quais o poder é monopolizado por pouquíssimos.

O conservado se esforça por limitar e balancear o poder político para que não surjam nem a anarquia, nem a tirania. No entanto, em todas as épocas, homens e mulheres foram tentados a derrubar os limites colocados sobre o poder, a favor de um capricho temporário. É uma característica do radical que ele pense o poder como uma força para o bem – desde que o poder caia em suas mãos. Em nome da liberdade, os revolucionários franceses e russos aboliram os limites tradicionais ao poder; mas o poder não pode ser abolido; e ele sempre acha um jeito de terminar nas mãos de alguém. O poder que os revolucionários pensavam ser opressor nas mãos do antigo regime, tornou-se muitas vezes mais tirânico nas mãos dos novos mestres do estado

Décimo - O pensador conservador compreende que a estabilidade e a mudança devem ser reconhecidas e reconciliadas em uma sociedade robusta.

O conservado não se opõe ao aprimoramento da sociedade, embora ele tenha suas dúvidas sobre a existência de qualquer força parecida com um místico Progresso, com P maiúsculo, em ação no mundo. Quando uma sociedade progride em alguns aspectos, geralmente ela está decaindo em outros. O conservador sabe que qualquer sociedade sadia é influenciada por duas forças, que Samuel Taylor Coleridge chamou de Conservação e Progressão (Permanence and Progression). A Conservação de uma sociedade é formada pelos interesses e convicções duradouros que nos dão estabilidade e continuidade; sem esta a Conservação as fontes do grande abismo se dissolvem, a sociedade resvala para a anarquia. Por isto o conservador inteligente se esforça por reconciliar as reivindicações da Conservação e as reivindicações da Progressão. 

O conservador raciocina que a mudança é essencial para um corpo social da mesma forma que o é para o corpo humano. Um corpo que deixou de se renovar, começou a morrer. Mas se este corpo deve ser vigoroso, a mudança deve acontecer de uma forma harmoniosa, adequando-se à forma e à natureza do corpo; do contrário a mudança produz um crescimento monstruoso, um câncer que devora o seu hospedeiro. O conservado cuida para que numa sociedade nada nunca seja completamente velho e que nada nunca seja completamente novo. Esta é a forma de conservar uma nação, da mesma forma que é o meio de conservar um organismo vivo. Quanta mudança seja necessária em uma sociedade, e que tipo de mudança, depende das circunstâncias de uma época e de uma nação.

Eric Voegelin costumava dizer que a grande linha de demarcação na política moderna não é a divisão entre progressistas de um lado e totalitários do outro. Não, de um lado da linha estão todos os homens e mulheres que imaginam que a ordem temporal é a única ordem e que as necessidades materiais são as únicas necessidades e que eles podem fazer o que quiserem do patrimônio da humanidade. No outro lado da linha estão todas as pessoas que reconhecem uma ordem moral duradoura no universo, uma natureza humana constante e deveres transcendentes para com a ordem espiritual e a ordem temporal.

Tradução de Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior
(Do Blog do ANON, O Subversivo do século XXI.)
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sábado, 9 de agosto de 2014

EXPRESSÕES CURIOSAS NA LÍNGUA PORTUGUESA.

JURAR DE PÉS JUNTOS:


Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado para dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

MOTORISTA BARBEIRO:


Nossa, que cara mais barbeiro! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos etc., e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal; contudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA:

Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

DAR COM OS BURROS N'ÁGUA:

A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul A Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde os burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado pra se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.

GUARDAR A SETE CHAVES:

No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes da corte através de um baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" para designar algo muito bem guardado.

OK:

A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:

Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou-se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:

A história mais aceitável para explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:

Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vincent de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

ANDA À TOA:

Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:


Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

NHENHENHÉM:

Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

VAI TOMAR BANHO:


Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freire analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".

ELES QUE SÃO BRANCOS QUE SE ENTENDAM:

Esta foi das primeiras punições impostas aos racistas, ainda no século XVIII. Um mulato, capitão de regimento, teve uma discussão com um de seus comandados e queixou-se a seu superior, um oficial português... O capitão reivindicava a punição do soldado que o desrespeitara. Como resposta, ouviu do português a seguinte frase: "Vocês que são pardos, que se entendam ". O oficial ficou indignado e recorreu à instância superior, na pessoa de D. Luís de Vasconcelos (1742-1807), 12° vice-rei do Brasil. Ao tomar conhecimento dos fatos, D. Luís mandou prender o oficial português que estranhou a atitude do vice-rei. Mas, D. Luís se explicou: "Nós somos brancos, cá nos entendemos".


ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE ATÉ QUE FURA:
Um de seus primeiros registros literário foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a.C. - 18 d.C), autor de célebres livros como "A arte de amar" e "Metamorfoses", que foi exilado sem que soubesse o motivo. Escreveu o poeta: "A água mole cava a pedra dura". É tradição das culturas dos países em que a escrita não é muito difundida formar rimas nesse tipo de frase para que sua memorização seja facilitada. Foi o que fizeram com o provérbio, portugueses e brasileiros.
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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

APARIÇÃO DE MARIA EM PERNAMBUCO.




Estava assistindo ao programa Parresia, do padre Paulo Ricardo, por sugestão de uma ex-aluna minha do Colégio Policial Militar (excelente aluna), hoje professora em São José, município ao lado de Floripa. Vim a saber que Nossa Senhora das Graças teria aparecido a duas meninas em Pernambuco em Agosto de 1925. Uma delas, Maria da Luz, tornou-se Irmã Adélia (foto acima), religiosa que faleceu agora com 90 anos. O padre da paróquia submeteu as meninas a diversos testes, inclusive pedindo que a aparição se manifestasse a elas em latim e alemão, o que aconteceu. E elas, obviamente, meninas simples do sertão de Pernambuco, destas línguas nada entendiam. Mas a senhora entendia e, através delas, se comunicou com o padre. O bispo, sabedor dos fatos, deu todo seu apoio às meninas. E, nas aparições acredita quem quer. Nossa Senhora, ao falar com as garotas, comunicou que três castigos viriam ao Brasil, que seria dominado pelo comunismo. Pediu muita oração e penitência. Se considerarmos, como querem alguns, a ditadura militar como primeiro castigo, não serei eu quem dirá que não foi, mas com toda certeza o segundo é o partido da presidente no poder, que muito mal ainda fará à nação. O terceiro, como será?...
Minha ex-aluna me mandou outro e-mail, que transcrevo abaixo:  
  
Boa tarde, Sr.Roberto.

Eu desconhecia essa história da Irmã Adélia.
Na verdade, eu só dei crédito porque vi o título num dos programas "Parresia" do Padre Paulo Ricardo, sacerdote que eu estimo muito e acho confiável.
Procurei mais informações no google, sendo que li o relato do padre alemão que interrogou as meninas naquela época. Não sei a causa do fato ter ficado tão " escondido". O senhor sabe que sou católica praticante. Esse fato foi em 1936, se não me engano, mas somente essa semana eu tomei conhecimento. A Internet pode ser uma grande aliada para o bem.
Meu pai contou que quando era criança, o avô dele o levou à Missa em São Pedro de Alcântara, onde eles moravam. Falaram que era um padre vindo de fora e falava espanhol. Lá pelas tantas do sermão, meu pai conta que seu avô o retirou da Igreja pela mãozinha e falou em alemão ( meu pai só aprendeu a falar português quando entrou na escola): - Este homem não é padre coisa nenhuma! Esse homem é um comunista que veio de Cuba.
Nós já sabemos que a Rússia selecionou homens que, treinados em Cuba, seriam inseridos dentro da Igreja. Eu não tenho conhecimento de nomes, mas o Leonardo Boff, que veio numa conferência aqui em São José, chamou o Papa Bento XVI de medíocre ( faz uns anos) e foi aplaudido. 
Eu realmente não consigo enxergar um comunismo aqui, nos moldes da União Soviética, por exemplo. Ou Coréia. Eu vejo sim, uma crise de fé muito grande, um ataque total à constituição familiar por meio da TV. Isso é o que vejo de mais extremo no momento. Sei que a Rússia foi o primeiro país a promover o aborto e que selecionava os jovens homossexuais para enviá-los aos seminários. Muitos anos depois eles  explodiram em grandes casos de pedofilia. Mas tudo foi arquitetado tão ás escuras que só vemos o resultado, a desorientação, o caos... Isso que me preocupa. O que está sendo maquinado no momento?
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O comunismo é um câncer muito ativo nos dias de hoje, cara professora. Principalmente na América Latina. Não é mais tão tosco como foi aplicado em Cuba, URSS, Alemanha Oriental, Camboja, China, Coreia, etc, etc. Ele será materializado com uma junção das ideias de Antônio Gramsci e bolivarianismo chavista. Se a companheira Dilma Rousseff vencer as eleições, terá aplicação no Brasil, já "maduro" para tal.
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Leonardo Boff chamou Bento XVI de medíocre. Quanta imbecilidade neste ex-franciscano, o Lutero das minorias. E o pior: foi aplaudido. Este serve muito bem aos interesses do partido dos trabalhadores, que de trabalhadores nada tem, sendo formado por burgueses ricos na sua maioria, filhinhos de papai na juventude, formados nas universidades públicas, e que adoram manobrar a ignorância. José Dirceu é o protótipo disso.
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Vocês acreditam que cerca de duzentos manifestantes infernizaram a vida de milhares de ilhéus aqui em Floripa, porque protestavam contra... Israel?. Pode?... Uma segunda-feira à tarde. Esses mandriões não trabalham, ou as escolas os liberam? Fecharam ruas, invadiram o terminal central de ônibus. Acho que quem incendeia ônibus é porque tem aquela inveja corrosiva de quem tem carro. Esse negócio de manifestação virou cláusula pétrea cucaracha. Eu tenho que dizer que adoro manifestação, mesmo que ache a maioria delas imbecis, como as da Copa do mundo derrotada que fizemos. Eu tenho que dizer que adoro o comuna Niemayer (dinossauro nas ideias) e o cubanófilo Chico Buarque (cantor medíocre); se os critico querem me matar, ou ficam horrorizados. Opinião diferente até pode, menos as cláusulas pétreas cucarachas, como esse negócio de manifestação, que enche o saco de quem nada tem a ver com elas. Se um funcionário federal fecha ruas porque ganha mal, não tenho nada com isso. Se eu fizer greve, o tal funcionário não vai me defender, ainda mais sendo polícia. Esses manifestantes nada mais são que um bando de ovelhas, algumas violentas, a serviço do poder dominante. Daqui a pouco vão fazer manifestação por causa do ebola.
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Nestes últimos tempos escrachados, o instituto da cara de pau se disseminou de tal forma, que não há instituição que dele escape. Os parlamentares governistas listaram antes para os funcionários da Petrobrás que seriam interrogados na CPI da dita, as perguntas que iriam fazer. Todos circunspectos a participar de um teatrinho mambembe. Mas a palhaçada vazou e o Senado vai averiguar. Edificante, não?...
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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O MAIOR CÂNCER DO SÉCULO XX NO CAMBOJA.

O verdadeiro rosto do comunismo que os partidos de esquerda querem implantar no Brasil.



Foi difícil adormecer após a visita à Escola S-21, em Phnom Penh. Em Abril de 1975 - nefastíssimo para nós, portugueses, terrível queda no abismo para os cambojanos - os Khméres Vermelhos entravam na capital após cinco anos de luta. Uma vergonha para o Ocidente: abandonar aliados à imolação, trair a palavra dada, inventar desculpas para não ajudar aqueles que em nós haviam confiado.

Ainda a cidade não havia caído e já a França, a amiga de todas as tiranias, de Saddam e Khomeiny a Mao, reconhecera o governo do Kampuchea Democrático. Um padre francês, François Ponchaud, testemunha presencial da tragédia, lavrou então extenso relatório que ninguém quis aceitar como fonte credível e imparcial. A obra, que guardo entre outras dezenas que fui comprando e anotando ao longo dos anos, tinha por título Camboja: Ano Zero e foi editada em finais de 1976, entre o desprezo dos liberais, a fúria dos intelectuais e o silêncio cúmplice da Igreja. Ora, relendo a obra, está lá tudo o que acontecera, o que podia acontecer e o que de facto veio a acontecer sob o regime genocida de Pol Pot. O comunista Noam Chomsky afirmou então que o testemunho do Padre Ponchaud não passava de cabala contra o socialismo.

Só não acreditou quem se deixara cegar por décadas de propaganda comunista. Se Trostky aplicara o "comunismo de guerra", se a Espanha se enchera de valas comuns, se sobre todo o Leste europeu se abatera a mais sinistra forma de governação pelo medo de que havia memória, se Mao trucidara milhões, por que razão Pol Pot não faria o mesmo? Hoje coloquei-me fisicamente no cenário real dessa sinistra experiência evolucionista.

Aqui foram humilhadas, seviciadas, afogadas, electrocutadas, enforcadas ou simplesmente eliminadas com uma barra de ferro milhares de pessoas. Aqui, os comunistas puderam finalmente, sem freio e sem medo de qualquer repercussão revelar sem fingimento a extensão do seu ódio ao humano. Tudo foi fotografado, ordenado, anotado. Primeiro mataram os monges, os antigos ministros, os generais, os aristocratas, os juízes, deputados e presidentes dos municípios. Depois, chegaram os professores, os médicos e farmacêuticos, os engenheiros, os artistas e jornalistas, mais atores e homens de negócios, os grandes e os pequenos, respectivas famílias, seus empregados domésticos, assim como pessoas - quaisquer pessoas - que tivessem algum dia trabalhado com "parasitas e exploradores", "estrangeiros imperialistas" ou outros "agentes de intoxicação ocidental".

Quando se esgotou o sortimento, chegaram os sargentos, os ex-soldados condecorados, os polícias, os amanuenses, pequenos comerciantes, os cauteleiros, vendedores de jornais, taxistas e demais já tocados pelo vírus do lucro, da propriedade e do individualismo. Com estes vieram também chineses, cham muçulmanos, vietnamitas, indianos, paquistaneses, thais, católicos luso-descendentes, Kuy, Mon, mestiços e tudo quanto ofendesse a pureza da cepa original khmér. Por último, qualquer pessoa que se atravessasse no caminho do Angkar (Partido Comunista).

As pessoas chegavam famintas e febris, aterrorizadas e perdidas e eram atiradas para celas. Interrogadas, arrancavam-lhes confissões sobre delirantes conjuras, sabotagens e conluio com o inimigo. Passavam os dias esvaindo-se em sangue, unhas arrancadas com alicates, o corpo perfurado por fios condutores, ossos das mãos partidas, olhos vazados no ímpeto dos interrogatórios. O movimento das celas às salas era feito à coronhada, pontapés, puxões de cabelo, murros nos genitais. As paredes das escadas ainda exibem marcas do pintalgado do sangue desses desgraçados. Uma imensa galeria de retratos de inimigos da revolução e do socialismo, alguns com etiquetas pendendo de alfinetes enterrados no peito, no pescoço ou nos trapézios, evoca os três anos de ininterrupta atividade deste centro. Das mais de vinte mil que aqui sofreram calvário, só catorze sobreviveram.

Aqui não houve piedade para ninguém. Olho para os rostos macerados, o olhar apagado e distante que exibiram na última fase das suas vidas. Dolorosamente, o universo desta gente tinha-se tragado sob os seus pés e mal compreendiam o que lhes estava a acontecer. O comunismo foi assim, da Rússia dos Sovietes à Etiópia, Moçambique e China. Aqui no S-21 escreveu-se um dos últimos capítulos dessa sangrenta ideologia e das mentiras em que se especializou. Depois disto, só pode permanecer comunista quem perdeu aquela elementar dignidade que nos separa da animalidade.

Fonte: Combustões
Do blog do Anon, o subversivo do século XXI.
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China: o comunismo da bala na cabeça que a família tem que pagar. O Brasil corteja estas ditaduras.
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sábado, 2 de agosto de 2014

SILAS MALAFAIA, UM HOMEM DE CORAGEM.



Estava eu na internet assistindo a um vídeo do pastor Silas Malafaia. Gosto desse cara. Tem a coragem que falta à maioria arrasadora dos padres e bispos católicos, com exceção de poucos, como o padre Paulo Ricardo. Ele denuncia que está sofrendo perseguição política e religiosa por parte do Partido dos Trabalhadores.
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PT cumpre ameaça feita por Gilberto Carvalho e começa a disputar espaço com evangélicos. O partido quer ter a sua própria versão dos Evangelhos, a sua própria imprensa, a sua própria OAB, a sua própria ciência, a sua própria democracia...
(Reinaldo Azevedo)
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No Fórum Social Mundial em 2011, em Porto Alegre, Gilberto Carvalho asseverou que o PT devia disputar as classes C e D com os evangélicos.
Disputar classe social é coisa de comuna, rebateu Silas Malafaia.
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O povo brasileiro quer ver essa cambada do mensalão na cadeia, disse Silas Malafaia em ato público evangélico em São Paulo em 05 de junho de 2013. Cinco dias depois sua Igreja, Assembleia de Deus, e a Associação Vitória em Cristo, que preside, recebeu intimação da Receita Federal, que promoveu verdadeira devassa na Igreja e na Associação. Não encontrou nada. Parabéns a Silas Malafaia.
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Em outubro de 2013, de acordo com o pastor, o funcionário Caio Marcos Cândido, da Receita Federal, pediu exoneração do cargo por não concordar com o evidente aparelhamento da Receita Federal pelo partido no poder. Isso não é novidade, pois o PT está aparelhando tudo, Receita, Polícia Federal, até instituição privada e até mesmo a privada.
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Receita Federal e Polícia Federal são organismos de Estado e não podem estar a reboque de governo nenhum.
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Estão enganados se pensam que sou igual a eles. Por que não fiscalizam a riqueza do filho do Lula, o milionário Lulinha? (Silas).
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Querem transformar o país numa Cuba, numa Venezuela. Igreja Evangélica do PT, Igreja Católica do PT, Ministério Público do PT, STF do PT. Nenhum partido político pode ser dono deste país. (Silas).
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Continuo surpreso com o apoio ao PT de alas significativas da Igreja Católica. Só vejo padre entrar na política através do PT. Até uma freira no sul. Ignoram olimpicamente que o partido tem como programa de governo o aborto e o homossexualismo, coisas incompatíveis com o credo católico. Não que se queira condenar o praticante, mas a prática sim. E, além do mais, o marxismo, doutrina petista, ainda sonha enforcar o último burguês com as tripas do último padre. Que igreja eu sigo? A do Vaticano ou a do PT?
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É muito fácil doutrinar:
basta dar maconha a quem não quer trabalhar.
(Anon, o subversivo do século XXI)
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Traduzindo sem eufemismo: Se o quadro político continuar o mesmo, levando o Brasil para o bolivarianismo, caia fora do país e leve o seu dinheiro com você... Esse sistema socialista não se sustenta, quando o Estado não tiver mais ninguém a quem espoliar. Anon, SSXXI
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Luciana Genro esteve aqui em Floripa e deitou falação como candidata a presidente. É a favor do aborto total, da liberação da maconha, de fazer desaparecer as polícias militares, enfim aquelas teses surradas copiadas do PT. Imaginem se uma dona dessas ganha uma eleição. Estaremos ralados. Bem, se considerarmos que o PT vai acabar fazendo o mesmo que ela quer...

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