Machu Picchu.

Meus amigos Tarcísio e Dulce, casal muito bem casado do Movimento de Emaús, resolveram ir ao Peru. Estavam em casa meio enfastiados, sem saber o que fazer e... vamos viajar!... Pegaram armas e bagagens e se mandaram para os céus da América Latina (já criaram e encaminharam os dois filhos), a fim de tomar contato com uma civilização que aqui prosperou no passado. E, sem muito planejar, quando deram por si, já estavam em Machu Pícchu, uma cidade nos cumes dos montes peruanos, a uns 150 quilômetros de Cuzco, que foi a sede da civilização incaica. Vai levar vida boa assim em Machu Pícchu! Eles me mandaram estas belas fotos.

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A cidade de pedra, encarapitada no cimo dos montes andinos. Acho que o Tarcísio é aquele sentado olhando para a câmera.

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O rio Urubama, lá embaixo, no Vale Sagrado. Dulce comentou que a altura fazia com que andassem um pouquinho e já se sentissem muito cansados. E dá-lhe buscar ar para respirar. Até acho que, em razão disso, não conseguiram namorar direito.

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As escadarias quase verticais são impressionantes. O casal ficou um pouco chateado, pois choveu mais do que deu sol. E olha que o sol era um deus dos caras. Vai ver que a maldição dos incas, num livro que li no passado, ainda estava funcionando. Ou o Tarcísio não fez com correção a reza para parar a chuva, que os índios, pelo menos na tevê, sabem fazer muito bem.

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Canalização de água. Dulce ficou impressionada com o sistema de canalização que os incas empregavam, via gravidade, é claro. Tudo escavado na rocha. E vejam que na época não havia nenhum tubo de pvc.

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Trilha inca na montanha.

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As fotos dizem por si só que é uma beleza viajar pelo mundo quando se tem tempo e dinheiro. Muitas vezes até pouquinho dinheiro e muita criatividade, que é o caso dos meus dois amigos. E cultura, também. Viajei para o Cairo com uma turma e, quando o guia falou dos egípcios, a primeira pergunta foi: O que é um faraó?... Dessa forma, pra que Egito?...

Agora, com Tarcísio e Dulce é diferente. Eles, antes de fazer as suas turnês pela face da terra, estudam o lugar cuidadosamente. E ai do Tarcísio se não o fizer!...

(Brincadeira!...)

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Amanhã, como complemento, estarei transmitindo aos meus leitores uma breve história da civilização Inca nos cumes peruanos.

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