Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



domingo, 3 de abril de 2011

Música erudita em pílulas (II).

AMANHECER, de Peer Gynt.
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Edvard Grieg (Bergen 1843-1907).
O dia 24 de fevereiro de 1876 entrou para a história norueguesa. A peça Peer Gynt, de Henrik Ibsen, foi encenada pela primeira vez no teatro municipal de Christiania, com trilha musical do compositor Edvard Grieg. Obteve tamanho sucesso, que foi reapresentada mais 36 vezes ao longo da temporada. Gynt é o irriquieto sonhador que vaga pelo mundo em busca da perfeição, sem se aperceber que ela o espera o tempo todo em casa, na pessoa da camponesa Solveig. As suítes orquestrais de Grieg não acompanham o roteiro cronológico da peça, mas procuram transmitir estados de espírito e situações. Esta primeira suíte inicia com Amanhecer, uma obra de criatividade musical que até hoje não foi ultrapassada como uma esplêndida descrição do raiar do sol nas montanhas.
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ONDAS DO DANÚBIO.
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Josif Ivanovici (Banat 1845-Bucarest 1902).
O compositor romeno Ivanovici passou a maior parte da vida na sua terra natal, onde seu talento apareceu sobretudo na regência de bandas militares. Também compôs diversas peças pequenas, algumas para piano, outras para voz, mas é provável que as mais populares  tenham sido escritas para as bandas que ele regia: valsas, marchas e as chamadas fanfarras - peças de exibição dignificadas, a serem usadas como música de fundo nas entregas de prêmios e situações similares. A mais bela de suas valsas, sem dúvida a obra mais famosa de Ivanovici, foram as Ondas do Danúbio
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Senhores, atrevo-me a dizer que prefiro Ondas do Danúbio ao próprio Danúbio Azul, do imortal Strauss Filho. Procurem ouvir esta valsa e tenho certeza que gostarão.
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A TRUTA (Die Forelle).
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Franz Schubert (Viena 1797 - 1828)
Contava o poeta  Christian Shubart que num riacho cristalino e borbulhante a truta nadava alegremente de um lado para o outro, enquanto o pescador irritado tentava fisgá-la. Com a água transparente o peixe vê o pescador e não se aproxima. Este, esperto, tolda a superfície e fisga o peixe, para grande desconsolo do poeta. Schubert aproveitou esta história simples e compôs uma de suas obras mais bonitas. O piano completa o quadro, ilustrando as brincadeiras do peixe e o alegre fluir da água.
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Fonte: Seleções do Reader's Digest
Austrália - 1997.
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