Esta é península de Yucatã, situada entre o golfo do México e o golfo de Honduras. Neste mapa se estende o império maia. Voltando-se para o continente, as cidades assinaladas em azul pertencem ao "Velho Império" (300-1000 da nossa era). As marcadas em vermelho, mais na ponta da península, são do "Novo Império", ou da Renascença Maia, até o século XVII.
Os remanescentes da antiga civilização maia ainda vivem no Yucatã, Guatemala, Honduras e o Estado mexicano de Vera Cruz. No início da sua história os maias, que habitavam as regiões do norte mexicano, rumaram para o sul.
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Ao chegarem ao sul, aprenderam a fazer cerâmica com argila e a cultivar os campos. Estabeleceram-se na península e se juntaram a eles os Itzá, um grupo da mesma estirpe.
Chich'en Ytzá, Palenque, Copá, Quirigá, Tikal, foram cidades construídas por eles ao longo do Império. Neste tempo aparecem na região outros dois povos: os astecas e os toltecas, mais aguerridos e primitivos que os maias. Estes últimos, chefiados por Quetzal-Coalt, mais os astecas, apesar de constantes desentendimentos, fundem-se com a nação maia. Maiapan, cidade tolteca, muitas vezes entrou em guerra com Usmal, cidade dos astecas. Mas ao final os maias prevaleceram.
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O Velho Império Maia durou aproximadamente sete séculos, como já vimos. Por volta do ano mil as populações abandonaram as suas cidades mais ao continente, por motivo que os historiadores desconhecem, e rumaram para a ponta da península. Eis na gravura a construção de um templo maia.
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Por volta do ano 1100 da nossa era, um grupo de toltecas chegou ao México, chefiado por Kukulkan, que funda Maiapan. Entraram em luta com os maias e chegaram a invadir algumas de suas cidades. Na gravura vemos Kukulkan entrando numa cidade e colocando os maias em fuga.
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Até por volta de 1450 os toltecas-maias de Maiapan tiveram supremacia na península. Os Tutul-xiu, um ramo maia dissidente, pede o auxílio de Montezuma, chefe dos astecas, pois os maias os dominavam. Esta aliança derrota os toltecas-maias e os Tutul-xiu se tornam os senhores de Maiapan, desconsiderando os astecas. Estes, já sob o comando de Montezuma II, aliam-se aos antigos inimigos toltecas-maias e partem para a desforra. Na gravura vemos uma delegação dos vencidos diante de Montezuma.
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A história da nação maia começa a mudar por volta de 1500, com a chegada dos espanhóis, ávidos por riquezas e conquistas. Em 1511 um grupo de espanhóis naufraga nas costas de Yucatã. São aprisionados e sacrificados. Os povos da Península tinham entre os seus costumes o sacrifício de vidas humanas para os seus deuses. Crianças e mulheres eram mais visadas para estes oferecimentos rituais.
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Mas a conquista da terra não foi facilitada para os espanhóis. Maias, toltecas e astecas venderam caro a derrota, e muitos europeus encontraram a morte em solo da península. Em 1527 Francisco de Montijo conquista a ilha de Cozumel, habitada por um núcleo de maias. A partir daí fica abreviada a tomada da cidade de Chich'en Itzá. Até 1548 os nativos são submetidos. Começa a se formar o Império do México, comandado pelos espanhóis. A resistência, porém, continuou até o ano de 1699, quando Martin de Ursua ocupa Taiasal, fortaleza maia. Os conquistadores impuseram aos vencidos o seu modo de vida e a sua religião. Na gravura, a cidade de Chich'en Itzá é saqueada pelos espanhóis.
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Fonte: Enciclopédia Trópico,
Tomo VII, documentário 359.
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