
Diante desta conclusão, nos resta saber o que a Rússia, herdeira da União Soviética vai fazer para reparar este dano incalculável causado à Igreja.
Sabemos que o papa apoiava fortemente o Sindicato polonês Solidariedade, e a maior parte dos historiadores concorda que o pontífice teve uma participação importante nos eventos que levaram à formação dos primeiros governos eleitos livremente no leste europeu e à queda do Muro de Berlim. E tanto o muro da vergonha como o falido regime comunista desabaram pelo trabalho silencioso de João Paulo II, sem violência ou ofensas.
No ano 2000, em Portugal, o papa autorizou revelar o terceiro segredo de Fátima certamente porque já estava cumprido, tendo como ponto principal a tentativa de assassinato do próprio papa. Irmã Lúcia, quando leu a interpretação do Vaticano sobre o segredo, preparado pela Congregação da Fé, concordou imediatamente com ele.
O papa foi baleado por iniciativa soviética exatamente no dia 13 de maio de 1981, dia de Nossa Senhora de Fátima, que milagrosamente o salvou da morte, como afirmaram os médicos que o operaram. O próprio papa disse: "Uma mão criminosa puxou o gatilho, mas outra guiou a bala". No ano seguinte o papa foi à Fatima agradecer. João Paulo II sobreviveu e o comunismo desabou no início da década de noventa na URSS.
Não há como negar, porém, que se por um lado o papa sobreviveu, a tentativa de assassinato lhe abreviou a vida, pois a partir dali passou a ter sérios problemas de saúde, ele que sempre fora um homem forte.
(Do site CLEOFAS - Professor Felipe Aquino.)
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Obs: A polícia política da URSS, KGB, promoveu o atentado indiretamente, via polícia política da Bulgária, a famosa DARJAVNA SIGURNOST. O criminoso turco Ali Agka, que tentou matar o papa e foi por ele perdoado, entrou na Itália com passaporte búlgaro.
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