Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quinta-feira, 31 de maio de 2012

TEATRO.


Fiquei a ver a marcha da tal CPI do Cachoeira. Aqueles parlamentares posudos, circunspectos, alguns nem tanto, a fazer perguntas aos convocados e estes, posudos, circunspectos, nada falarem em nome do "meu direito constitucional". Circo, pantomima, teatro de fantoches. E todos de terno e gravata, as senhoras de belos vestidos, alguns nem tanto, posudos e posudas. Só faltava o clássico nariz vermelho e redondo. E no que vai dar tudo isso? Em nada. E olha que todos ganham bem demais.
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Ainda a malfadada greve nos ônibus. Vou ter que ir ao médico de táxi, amanhã. O prolongamento desta greve, que tanto prejudica a população, é o insofismável atestado da absoluta incompetência:
- da Prefeitura de Floripa;
- das Empresas de ônibus;
- dos sindicatos de motoristas e cobradores;
- do Ministério e da Justiça do Trabalho.
Algo bem comum nas republiquetas de bananas.
Repito: As greves de ônibus, semestrais, aqui na minha Desterro, só vão deixar de acontecer se os partidos radicais de esquerda tomarem o poder na prefeitura. E a única forma de apaziguar o sindicato vermelho.
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Penso que as greves no Brasil, perdoem-me a expressão, "avacalharam", tamanha a ânsia de fazê-las e protestar. As PMs, que nada tem a ver com elas, são as instituições que mais se incomodam, embora eu reconheça que elas ficaram mais civilizadas quando a esquerda tomou o poder. O partido hegemônico investiu tanto nelas (e parece que deu certo), que    ficaram rasteiras, repetitivas, previsíveis, aporrinhando a paciência de meio mundo. Viraram cacoete político.   
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Uma senhora do Procon multou as empresas de ônibus  com penalidades de até seis milhões de reais. Algo irreal, que todos sabem inexequível, e ela toda posuda falando na tevê. Alguém acredita nela? Essas multas milionárias viraram moda. Nunca foram nem serão cobradas. E outra coisa: quem entrou em greve não foram as empresas.
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A tela da tevê não é confessionário nem divã. O que ali é dito tem intenção comercial. (Nivaldo Cordeiro, sobre o que disse Xuxa).
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O Estado está legislando sobre o que lhe dá na veneta, e invade a privacidade das famílias. É o mais refinado BBB. Orwell já adivinhara isso em 1948.
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Impressiona-me  o Lulla se considerar iluminado. Dá conselhos e recomendações a um ministro do STF, como se fosse o paizinho da república. Já vi isso em outros paises. Stalin era o paizinho dos russos. Lulla hoje personifica o atraso político, talvez adquirido da admiração por Fidel e por seguir o canastrão Chavez. O que ele fez com o ministro Gilmar Mendes é, no mínimo, tráfico de influência. E imaginem, para cima de um membro da suprema corte nacional. Lulla pode. Não quer ver julgado o mensalão, a tramoia-mor dos nossos quinhentos anos.
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Este Brasil frouxo e leniente precisa de um político diferente, como não há nenhum, que apresente projeto de lei regulamentando greve em serviços essenciais. A população não pode ficar à mercê de motoristas, bancários, professores, policiais, pessoal da saude. Quantos brasileiros já morreram por causa de greves na saude e segurança pública, por exemplo?  
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A ONU, organismo a serviço da esquerda internacional, recomendou ao Brasil a extinção de suas PMs. Isso porque existem alguns maus policiais que se transformaram em "milicianos". Como se todo o problema de direitos humanos aqui fosse culpa das PMs. Gente ruim existe em qualquer organização. Se assim fosse, talvez precisássemos extinguir o Congresso, Assembleias, muitos partidos e até o próprio governo. Se isso acontecer, recomendo ao governo federal que crie uma nova polícia à imagem do temido G-2, a polícia política cubana, cuja ação nefasta em relação ao povo cubano a ONU olimpicamente ignora.
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Em tempo: A greve acabou, finalmente. Vou poder ir ao médico de ônibus no Centro. Deo gratias. Preparemo-nos para outra em outubro. Ah, não outubro é a dos bancários.
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Um comentário:

  1. Meu grande Amigo MENEZES:
    Hoje seu bisturi está mais afiado que nunca. Meus cumprimentos, afinal alguém têm que mostrar que a psicose esquerdista brasileira não infectou a todos. Portanto, ainda há esperança.

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