Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



terça-feira, 2 de outubro de 2012

ACADEMIA

Aconteceu ontem a solenidade de fundação da Academia de Letras dos Militares Estaduais. Presente o Dr. César Grubba, Secretário de Segurança e Informações, além de acadêmicos presidentes de diversas academias em Santa Catarina.
Dezessete acadêmicos da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Reserva Remunerada, presentes à solenidade de ontem, tomarão posse em sessão solene de Instalação no dia 25 de outubro deste ano na Assembleia Legislativa de nosso Estado. O Patrono da Academia é o Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, da Força Militar Imperial de Minas Gerais (Dragões), que deu sua vida pela libertação do Brasil do domínio português.
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À esquerda o Senhor João Auta Soares, quando recebeu em 1968 o Prêmio Operário Padrão de Santa Catarina (com comenda, troféu e diploma). João Auta Soares teve dez filhos, e é pai da caríssima confreira Maura Soares, secretária do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, Presidente do GPL, Grupo de Poetas Livres e minha colega na Academia Desterrense de Letras. Mulher admirável, de personalidade forte e marcante e excelente poetisa. Na foto, batida no Rio de Janeiro em 1969, ao lado do pai de Maura o Coronel Antônio de Lara Ribas, ex-comandante geral da Polícia Militar Catarinense e na solenidade Diretor da Divisão Administrativa do Departamento Nacional do SESI, Serviço Social da Indústria.
No verso da foto: Ao prezado amigo João A. Soares, com os cumprimentos de Lara Ribas. Rio, 8-1-69.
Como curiosidade, o nome Auta é devido ao fato do Sr. João ter nascido no dia de Santa Auta.
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JUSTIÇA

Saúdo-te, decrépita senhora.
Latinas expressões são teu legado.
Matrona incomparável da demora,
heróica e insana luta tens travado.

Cansada, pões a espada na bainha.
Ingrato é condenar, terra nefasta.
Do rico poderoso és a madrinha.
Do pobre desvalido és a madrasta.

Não abres mão da pompa e circunstância.
Tão grave, és excelência, altivo andar.
Difícil te encontrar, a cada instância,
é mais inatingível o teu cantar.

Maldita a sociedade que te nega.
Seguisse todo homem a teoria.
Por que, neste país, és menos cega,
e sofres, nobre dama, de miopia?

Que tua espada um dia tenha corte.
Mister modificar o que hoje é festa.
Talvez, lendo estas rimas fiques forte,
e  queiras começar pelo poeta.
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