Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



segunda-feira, 9 de abril de 2012

SILAS MALAFAIA.

Tenho escutado este pastor na Band aos sábados. Admiro-o. Claro, culto, coerente. E corajoso. Está sendo interpelado pelo Ministério Público Federal por declarações "homofóbicas". Ora, pelotas. Temos um código penal que pune a todos, ou deveria punir, quando infringem a lei. Por que um código específico para os gays serem protegidos? É moda? Por que não um para policiais, que morrem muito mais pelo fato de serem policiais que os gays pelo fato de serem gays?
Diz a estatística do ano passado que morreram cerca de 260 gays. Tenho certeza que morreram muito mais policiais, nem precisa estatística. Por que não uma lei contra a policialfobia? Se todos são iguais, por que leis específicas para proteger alguns?... Uma coisa precisa ficar bem clara. Sou contra qualquer tipo de violência contra pessoa, seja gay ou não. O Estado deve proteger a todos e não de forma especial a alguns. Não arrotam a todo instante a tal da igualdade?... 
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O que me desagrada nas paradas gays é o ridículo, o grotesco. A pessoa pode ser homossexual e ser discreta, respeitosa, como conheço muitos. Por que a televisão só passa nas telas o pessoal grosseiro, mal educado, escandaloso? Por que não passa os discretos, os que respeitam?... 

Estes dois são pobres de espírito, dignos mais de comiseração do que indignação. Querem ser modernos, mas desrespeitam profundamente outros. E pior, são os que mais querem respeito. Fazem qualquer coisa para aparecer na parada gay (ano passado), vestidos de padre e bispo. Oferecem camisinha como se fosse uma hóstia. A que ponto chega a sordidez humana. A estola de um é uma ofensa clara à Igreja. Posso ou não posso criticá-los? Por que posso criticar o Fidel, o Papa, o Lulla, a Dillma, e não posso criticar um homossexual? Aí acima estão dois abobados que afrontam, ofendem, ridicularizam, pisoteiam um dos símbolos mais sagrados da Igreja Católica. Estão substituindo Cristo na Eucaristia por uma camisinha, com ares de gozação. Por que o católico não pode fazer passeata contra o aborto e estes alienados podem ofender Cristo e a Igreja? 
O ítem 6 do artigo 5 da Constituição Federal assegura proteção ao credo e à sua liturgia. E o que estão fazendo esses dois? Está o Estado protegendo a liturgia católica? E lá este estado quer saber de liturgia católica? Por que eles podem fazer isso impunemente, tendo a benevolência do deus estado, e eu não poderei mais criticá-los se sair uma tal lei? Eles são cidadãos de primeira classe e eu de segunda? Estarei correndo risco de ser processado por estar falando da minha indignação como católico?
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E por que falei do pastor Malafaia? Porque foi ele quem mais veementemente defendeu a Igreja Católica contra essa turma. Estranho, não? Fui estudar o assunto e só vi algumas débeis manifestações de cardeais e bispos. Por que o silêncio está tomando conta da Igreja Católica, especialmente a guerrilheira? Por que seguiu aos donos do poder, que agora falam abertamente em aborto e homossexualismo, teses que um cristão nunca poderá defender. Ou mudarão a Bíblia Sagrada por medida provisória? A esperança de que esta lei não seja aprovada é a bancada evangélica.
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Estes fulanos estão processando o pastor Malafaia, exigindo direito de resposta em seu programa. E não deveriam ser punidos pelo deboche vulgar contra a Igreja? Por que ninguém no Ministério Público Federal defende a Igreja contra este ataque ao ítem 6 do artigo 5 da Constituição Federal? 
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Parabéns, pastor Malafaia. Sou um católico romano vaticanista que o admira e respeito muito a sua Igreja. Vocês têm a coragem que não temos mais.
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Um comentário:

  1. Parabéns pela postagem, Sr. Roberto.
    Como alguém exige ser respeitado desrespeitando os outros? Não é no mínimo contraditório? Conheço pessoas homossexuais incríveis, pessoas boas mesmo, de grande coração. Há ali entre eles parece-me uma divisão. Para nós, católicos essas coisas não são estranhas... Mas geralmente ( aqui vou citar os canhotos da Igreja) eram muito corajosos quando estavam longe do papa João Paulo II, por exemplo, que era ( no meu ponto de vista que agora não vou detalhar) bem mais rigoroso e impaciente que Bento XVI. Afinal, já vi vários faladores corajosos contrários à doutrina da Igreja, levarem bronca de João Paulo II publicamente. E eram broncas furiosas... ficavam que eram uns cordeirinhos. Voltando ao assunto, conheço amigos homossexuais que choraram nas paradas gays de São Paulo, tamanha vulgaridade que encontraram entre os que lá estavam.
    A Constituição Federal é bastante clara: TODOS são iguais perante a lei. Se o Estado é laico, por exemplo ( essa discussão surgiu entre nós professores), ele não é laico somente para católicos; é laico para todos. Isso significa que na minha leitura democrática para laico, posso sim, retirar papai noel da parede, respeitando assim, o direito laico de uma Testemunha de Jeová, por exemplo. Ou até meu direito de não crer no papai noel e exigir que se cumpra meu direito assegurado de um estado laico. Se todos são iguais perante a lei, exijo um código penal único para os professores. Nós somos agredidos todos os dias. TODOS OS DIAS. E de todos os lados. Volta e meia um é morto. A Justiça, o RESPEITO devem ser direcionados para todos, não para alguns. Ou então a Constituição deverá ser modificada na parte que diz: " Todos são iguais perante a lei"
    Denise.
    Obs: Domingo que vem é a festa da Misericórdia, solicitada pelo próprio Cristo por meio de Santa Faustina e instituída pelo papa João Paulo II. Eu vi em Capoeiras uma imagem na parede enorme de Jesus Misericordioso que muito me emocionou na Igreja. Feliz festa da Misericórida...

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