Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Onomatopeias.


obviousmag.org

Já houve época em que, no Brasil, as letras das canções eram verdadeiros poemas.
Eu amanheço pensando em ti...
Se algum dia, por acaso, ela perguntar...
Tardes silenciosas em Lindoia...
Estrelas mudam de lugar...
Nem mesmo o céu, nem as estrelas...
Olha, que coisa mais linda, mais cheia de graça...
etc...etc...etc...
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Hoje, a pobreza é tanta, ou mesmo burrice, que as letras viraram onomatopeias, aquela figura de linguagem que imita sons.
Ai, se eu te pego, ai, ai se eu te pego (romântico!)
Ai, ai, ai, ai, ai, assim você mata o papai, ai, ai, ai ,ai ,ai...
Eu quero tchun, eu quero tchan, eu quero tchun, tcha, tcha tcha... (esta realmente ganhou a taça. Lamentável!)
O Neymar me falou... (Neymar, você jogue bola, embora pareça somente jogar bem quando o time é pequeno. Com música ou dança você é deplorável).
Agora a rede Globo inventou juntar o Teló, aquele que tem os cabelos parecidos com os meus quando eu me levanto da cama de manhã, com um pagodeiro, para produzir outra onomatopeia. Estamos bem de tecnologia digital, essas coisas, mas em qualidade musical e de letras... Bem, afinal, se a audiência é importante, há que se dar mesmo este lixo todo. Importa bolsa família e circo.
Para-papa, ou papa-para, ou... Não importa. É muito ruim. E passa no Fantástico domingo para oitenta por cento do pueblo assistir, inclusive este vosso apalermado escriba.
Estas "músicas" têm algo em comum: um ritmo forte, marcado e sempre igual, que induz à dança e ao reboleio. Mudam somente as onomatopeias. E com mulheres dançando e rebolando as bundas, o maior bem nacional, o sucesso está feito.
Gente ficando rica à custa do emburrecimento musical da nação. Já lhes disse que a música de qualidade acabou com o fim da ditadura militar. Os caras ficaram muto lenientes, frouxos e com os neurônios moles.
E por falar em cabelo, acho que a Ana Maria Braga vai também fazer o seu programa da manhã sem pentear os seus.
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Os pentecostais inventaram a "unção da riqueza", para ex-católicos tansos que estão lhe fornindo as alentadas burras. Parabéns.
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O governo federal descontou os dias parados de 11.000 funcionários públicos federais. Quem te viu, que te vê!...
Nas universidades não houve desconto, pois as aulas vão ser repostas. Ah! Ah! Ah! Esta foi a melhor piada do mês de agosto. Os vermelhos do Itamaraty também entraram em greve. As centrais sindicais, pelegas, caladinhas.
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Parlamentares se borram de medo dos movimentos sociais e de setores engajados da imprensa. (Reinaldo)
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Dizem que o Brasil não tem memória. Tem sim, mas uma falsa memória. (Olavo de Carvalho).
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As penas no Brasil são tão frouxas, porque foram produzidas no final do ciclo militar para beneficiar terroristas de esquerda. Hoje a moleza virou bola de neve incontrolável. Alguns esquerdistas ficaram milionários com o investimento, outros, menos espertos, não tiveram tanta sorte. A ditadura militar no Brasil tinha a pena de morte em seus códigos, mas não teve peito para matar ninguém. Castro e sua caterva fuzilaram em torno de 20.000 infelizes em julgamentos sumários e farsescos, e são endeusados por quem aqui come totalitarismo e arrota democracia. A própria prisão de Lula, contada por ele próprio, seria uma das melhores encenações de Molière. Esdrúxula, ridícula, pantagruélica.
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As tevês pró-estado dizem que a arroba do gado baixou de 104 para 87 reais. Como é que eu, que todo mês compro carne, sempre pago mais caro a cada mês? Enquanto isso, produtores estão perdendo e mesmo dizimando pintos por falta de insumos, e o governo nem aí. Se isso acontecesse no MST, tocaria horror. Mas o que produz o MST, além de dirigentes stalinistas?
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O capitalismo era um sistema natural de produção e troca voluntária (produção, compra e venda de mercadorias, serviços, etc). Mas, infelizmente, quando tudo ia bem, eis que surge um vilão chamado Estado, para conspurcar a economia de livre mercado através da força da coerção. E a partir daí, por tudo o que o homem produziu, passou a pagar um ágio ascendente para aquele ladrão institucionalizado. (Anon, o subversivo do séc XXI).
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Com a disseminação arrasadora do coletivo, estamos perdendo a identidade individual, passando a ser número, estatística, dígito, e adotando comportamento de manada. Não falei de individualismo, pois é algo diferente. Universidade coletivista, não centrada no mérito, mídia assim também. Nivela-se o excelente com o medíocre para não traumatizar o segundo, normalmente mais por malandragem que por falta de oportunidade. Deixo de fora os cargos políticos sem concurso, onde não importa a excelência. Basta baixar a cabeça para o poder ou ser militante fanatizado.
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"O espírito do secularismo entrou na igreja por causa do padre que não é padre, por causa do padre que não honra a batina, porque aliás nem batina usa. Tem padre que deixou de ter fé".
Padre Paulo se refere aos padres, bispos e cardeais esquerdistas que apoiam e sempre apoiaram este governo, que possui bandeiras inconciliáveis com a Bíblia Sagrada. Anti-vaticanistas, desejam uma igreja independente e anárquica em cada diocese. Estes padres estão tentando calar o padre Paulo, através de pressões ao seu bispo. Querem que ele não pregue mais, não use a tevê. Isso é covardia, senhores, além de ser anti-democrático. Os padres esquerdistas e de show têm as maiores redes atrás de si. O padre Paulo Ricardo luta sozinho no seu site e na internet. Não tem a Editora Vozes, por exemplo, a seu dispor.
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