Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sábado, 13 de novembro de 2010

Viagem ao Egito e Turquia.

Outubro de 1995. Estou em frente ao museu (basílica) de Santa Sofia em Istambul, na Turquia. Infelizmente perdi as fotos do Egito. Por sorte, comprei muitos postais em cada país que visitei.
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Pintura no Vale das Rainhas - Mural pintado na tumba da rainha Amen-Khovsef . Gizé.
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A 27 de junho deste ano postei os dois primeiros dias de minha viagem ao Egito. Aqui lhes apresento a continuação, acrescentando a Turquia. Mas não precisam voltar a Junho. A história de hoje é completa.
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Viajei para a Europa, Oriente Médio e norte da África no mês de Outubro de 1995. Fiz um diário de viagem. Fazia parte, com minha mãe, já que Sílvia sempre se recusou a entrar em um avião, de um roteiro turístico com um grupo de casais, senhores e senhoras, a maioria idosos. Eu, com 45, era um dos mais novos. Compartilhei os apartamentos de hotel com o coronel Rolim, aposentado do Exército, senhor de 70 anos, companheiro muito especial com quem fiz uma bela amizade, refinado, culto e conhecedor do mundo. Infelizmente ele faleceu cerca de um ano após a viagem. Uma grande companhia foi também o padre José Artulino Besen, intelectual e teólogo muito respeitado na Arquidiocese da capital e no Estado catarinense. É membro da Academia Catarinense de Letras. Foi meu professor de Oriente Médio na viagem.
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18 de outubro de 1995.
Após uma boa noite de sono no luxuoso hotel Fort Grand, próximo das pirâmides, na planície de Gizé, nosso programa do dia foi visitar Sakara, a cidade dos mortos, e sua infinidade de túmulos antigos. Num local com muitas tamareiras, talvez um oásis, localizava-se um pequeno museu. Na entrada, na parte externa, uma estátua enorme e não muito bem conservada do faraó Ramsés II, não dizia de sua magnificência de outrora. Próxima à rua assomava uma esfinge pequena, construída para proteger o local e a estátua.
Dali nos dirigimos a Menfhis, antiga capital do Egito. A registrar ali somente outra pirâmide escalonada, em péssimo estado. Pelo caminho passamos por um vale banhado com canais de água límpida, um sistema de irrigação baseado no rio Nilo e que era responsável por um cinturão de hortaliças e principalmente frutas e palmeiras. Romãs, tâmaras, mamões, laranjas, melancias... Plantações verdejantes se sucediam dos dois lados de uma estrada estreita e simples, embora asfaltada, mas sem acostamentos. Milharais, hortaliças, jardins de melancias e vinhedos. Ao longo do percurso casas simples de alvenaria ou barro amarelado, gente pobre e vestida rudemente. Com gestos e sorrisos corriam a cumprimentar os passageiros do ônibus, que transitava devagar. Crianças gritavam e pulavam com acenos. Sob este aspecto o árabe é muito simpático, ao contrário da sisudez do israelense.
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Cena do faraó Tutancamon no trono e uma de suas esposas. Museu do Egito no Cairo.
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Chegamos a uma loja de tapetes egípcios, em meio a muitas plantações. Os tapetes, caríssimos e muito bonitos, eram feitos por crianças mal vestidas com túnicas rústicas, em grandes teares de mão. Um destes teares tinha de três a cinco crianças. Uma das meninas, de prováveis dez anos, se chamava Monia e me sorria muito. Logo me interessei pela criança. Usava veste larga e na cabecinha um véu surrado de cor marrom. Tinha os dentes amarelados e as mãozinhas calosas pelo constante dedilhar dos fios. Era bonita, no entanto, com traços perfeitos, olhos negros rasgados, sobrancelhas espessas e bem torneadas. Apesar do véu, dava de perceber os cabelos negros, lisos e brilhantes. Nariz fino de traços retos e boca suavemente desenhada. Ao lado um adulto, aparentemente um feitor, gritava de quando em vez palavras em árabe, o que fazia as crianças apressar o trabalho, pois ficavam curiosas com os turistas presentes. Perguntei ao guia Tarik, um egípcio que trabalhara no Rio Grande do Sul e falava até bem o português, o que aconteceria se me dispusesse a adotá-la e levá-la comigo. Talvez, disse-me ele, se eu fosse muçulmano. Nesse caso poderia comprá-la informalmente se falasse com o pai, prática já ilegal, mas ainda corrente. Desisti da ideia boba, que me ocorreu mais a título de me informar, até porque ela já estava, bem ou mal, integrada à sua cultura, bem diferente da minha. Seria praticamente impossível operacionalizar tal pensamento, embora tivesse certeza que a Sílvia adoraria. Despedi-me e ela sorriu. O guia, ao observar que eu desejava dar algum dinheirinho à menina, quiçá um ou dois dólares, me fez desistir da ideia, asseverando que em seguida à minha saída ela teria que dar o dinheiro ao feitor.
Paramos numa lancheria do Mac Donald's. Após um lanche tipicamente americano no país egípcio, partimos para visitar a mesquita de Muhamad Ali. No caminho, ao longo da rodovia, pudemos observar um enorme cemitério com alguns quilômetros de extensão, habitado por pessoas miseráveis que transitavam em meio aos túmulos. Lembrava enormes favelas de pedras amarelentas e tijolos, com os túmulos, na maioria, tendo a forma de cubos. Ali se misturavam mortos e vivos. A região era chamada cidade dos mortos-vivos.
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Adentramos num belo jardim de flores multicores, que precede a magnífica mesquita. Os minaretes altos e pontudos espetam os céus do Cairo. Muito luxuosa no seu interior, com grandes tapetes no chão, foi edificada pelo sultão Muhamad Ali no ano 1200 DC. Lá dentro, descalços, observamos a oração do guia Gabriel, companheiro de Tarik, que logo sem seguida se dispôs a nos ensinar os cinco princípios básicos do Alcorão, a bíblia dos maometanos:
1 - Alah é Deus e Maomé o seu profeta.
2 - Jejum do Ramadan - jejum de um mês no ano. Só se pode comer à noite. Acontece normalmente nos meses de fevereiro ou março.
3 - Dar esmolas aos pobres.
4 - Peregrinar uma vez a Meca, a cidade santa na Arábia Saudita (único princípio recomendável, não obrigatório).
5 - Orar cinco vezes por dia voltado para o nascente (Meca). Os mulás costumam avisar quando é a hora com seus cantos no alto dos minaretes.
Na mesquita as mulheres permanecem confinadas a um lugar no fundo do templo. Os homens oram e se curvam nos largos espaços atapetados à frente.
Voltamos ao centro do Cairo, onde o ônibus nos deixou para um passeio a pé. Visitamos o mercado popular da cidade. Lojas, bares, frutarias, comércio de cristais, perfumes e tabaco, roupas, braceletes, adornos, véus, estatuetas e todo tipo de comida. A rua era tomada por turistas a comprar e nativos a tentar vender os seus produtos. Procurava eu camisas com desenhos de faraós e bigas.
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A máscara mortuária dourada do faraó Tutancamon no Museu do Egito.
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Gostei de uma estampa e adquiri uma camisa de malha por cinco dólares, numa lojinha simples. Passei ao solícito vendedor uma nota de dez dólares. Ele me deu de troco uma nota de cinco grosseiramente falsificada. Apesar de ser um tanto fraco de visão, foi impossível não notar a mutreta. Ele continuava me olhando com um sorriso imperturbável. Nesse caso, consegui ter pensamento rápido para resolver o problema. Devolvi a nota e disse com gestos e inglês macarrônico que ia levar mais uma camisa. Escolhi outra estampa e ele, meio desconcertado, me embrulhou a roupa. Consegui não ser roubado, apesar de achar as camisas muito caras. No Brasil acho que devo ter usado umas três ou quatro vezes e em seguida desbotaram as estampas. Diferente das camisas em Israel, mais caras, mas que duraram anos.
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A esfinge de Sakara na planície de Gizé.
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Já no hotel, após um banho reparador, dirigi-me ao luxuoso restaurante para jantar. Na recepção, o coronel Rolim passou muito rápido por mim, às pressas, e nem sequer me cumprimentou, o que estranhei. Teria eu feito ou dito algo que ele não gostou? Dei de ombros e continuei meu caminho.
Enquanto jantava, ele retornou e se sentou à mesa. Indaguei o porquê da corrida e, após as explicações dele, nos pusemos a rir. O coitado do coronel, ao pegar a comida no bufê, resolveu experimentar uma posta de peixe desconhecido e meio cru, com um molho de coloração esverdeada. Disse ele que foi só ingerir o fatídico peixe e começou a passar mal, suando muito. Foi acometido de um enjoo terrível, um início de forte dor de barriga, que colocou o pobre do coronel em polvorosa. Atravessou correndo o corredor entre o restaurante e o quarto como um corisco, na busca desesperada de um banheiro. Vomitar e em seguida evacuar foram ações nada românticas que tomaram longo tempo do nosso bom coronel. Voltou mais branco que cera e sem apetite, mais parecendo uma múmia egípcia, tão abatido ficou. Todos correram a receitar os remédios mais disparatados, deixando o homem ainda mais acabrunhado. De médico e de louco cada um de nós não tem um pouco?...
Procurarmos esconder o sorriso, até para não desagradar nosso querido coronel, meio envergonhado. Ele logo se recolheu ao quarto e foi o alvo das conversas da noite, o que demonstra o que de maquiavélico tem o ser humano, rindo da desgraça dos outros.
O Rolim, que sempre era o último a se deitar, pois tinha um papo agradável, foi o primeiro a se recolher. Não sei pelo mal-estar ou pelos sorrisos marotos e meio escondidos que provocou.
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Cidade de Luxor, no Egito. Estátua do faraó Ramsés II.
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19 de outubro de 1995.
O dia amanheceu ensolarado. É lugar comum afirmar isso nesta parte do planetinha, onde não chove quase o ano todo. Dia livre. Uns preferiram voltar ao Museu ou fazer compras no mercado. Outros preferiram ficar e aproveitar os serviços do hotel. Fiquei entre esses últimos e fui para a piscina. De uma confortável cadeira podia ver as duas pirâmides maiores, o sol entre elas. A piscina formava um L, com uma parte rasa para crianças ou idosos e outra com profundidade de cerca de dois metros. Mandei vir uma cerveja (importada da Alemanha). O calor era intenso, mas não queimava a pele, como acontece em lugares no Brasil. A explicação é que praticamente não há umidade no ar. Por isso existem as múmias. Tomei um refrescante e demorado banho. Às treze horas fui até o apartamento da mama e comemos um belo lanche, pois estávamos desconfiados da comida do bufê. Carne de camelo e cavalo, que naturalmente rejeitamos. Mas havia frango também. Nestes países também não é costume o almoço, sendo o jantar mais importante. Parece que almoço mesmo é o café da manhã.
Numa loja de presentes do próprio hotel comprei uma bela corrente com uma cabeça de faraó, em azul e dourado (Tutancamon), que vou dar para minha filha Adriana. Adquiri também uma estatueta em bronze que representa um sacerdote do deus egípcio Horus, da segurança. Voltei para a piscina com mais uns cinco companheiros. Ficamos lá a tomar banho e conversar a tarde toda. O coronel Rolim já estava bem melhor.
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Vale dos Reis. Pintura de uma cerimônia religiosa.
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Nesta noite, fomos surpreendidos com um casamento egípcio, que aconteceu no magnífico hall do hotel. Muita música oriental. Flores, brilhos, homens e mulheres elegantemente vestidos, eles de terno e elas de tailleur com véu, ou traje muçulmano, ou seja, vestido longo e fechado. Algumas dobravam o véu em frente ao rosto para somente deixar antever os olhos e a testa.
A noiva trajava um vestido cor de vinho que mudava de tom na medida em que ela caminhava. Tinha o véu e o pedaço dele que lhe cobria o rosto abaixo dos olhos era transparente. Estava de braços com um senhor de terno verde, descendo devagar a suntuosa escadaria de mármore, expondo-se às luzes magníficas dos lustres. Cena de mil e uma noites. No final da escadaria o senhor a entregou a um outro um pouco mais jovem e sorridente. Nós, refestelados nas macias poltronas da recepção, contemplávamos tudo admirados. Os noivos começaram a dançar uma valsa, ou a tentar dançar. Dançaram uma outra música oriental, e sua performance foi até bem melhor. Retornaram depois à escadaria e passaram a subir lentamente, como num desfile. Algumas mulheres mais velhas emitiam gritos estridentes, por certo um costume árabe. Lá em cima eles foram recepcionados por um senhor de barbas brancas, vestido com manto também branco e dourado, um turbante na cabeça. Parecia um clérigo muçulmano. A partir daí nada mais vimos, pois noivos e convidados desapareceram rumo a algum salão. Uma meia-hora depois eles voltaram em caravana, para o jantar na parte externa da recepção, entre jardins e postes de luzes feéricas. As mulheres que conseguimos ver mais de perto, elegantes e bem vestidas, pintadas de forma suave e com muitas jóias, eram na maioria bonitas. Por sinal, dentre todas as nações que visitei, as mulheres mais bonitas se revelaram as árabes, obviamente para a minha percepção, pois esta questão é um tanto subjetiva. Como tenho predileção por morenas, e as mulheres árabes são morenas na maioria....
Soubemos depois que foi o segundo casamento de um alto funcionário do governo egípcio do presidente Mubarak. A primeira esposa recepcionava os convivas muito satisfeita.
Os árabes podem se casar com até quatro mulheres (acho que isto não vale para os sultões). Moram no mesmo teto ou em casas separadas, se as posses do marido permitirem. O divórcio poderá ser solicitado pelo homem ou por qualquer das mulheres. Obviamente, o árabe pode, não deve, casar com quatro. Se quiser permanece com uma, ou duas, ou mesmo três; problema dele.
Conversamos um pouco sobre as conveniências e inconveniências do casamento entre os árabes e fomos dormir.
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A esse respeito uma senhora idosa cujo nome não recordo, mostrou-se escandalizada quando o guia lhe disse que era permitido casar com quatro mulheres.
-- Que horror!... comentou ela meio tonta.
Notei que o guia Tarik não gostou, tanto que rebateu contrafeito: -- Talvez seja um horror, mas evita o sistema ocidental de matriz e filiais.
Quem diz o que quer na terra dos outros...
Dissolvemos a roda. O coronel Rolim ainda estava meio abatido.
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As senhoras pediram ao padre Besen que celebrasse missa num dos apartamentos do hotel. Tudo foi feito às escondidas, pois Tarik nos disse que alguns poderiam não gostar, mesmo os funcionários do hotel, considerando uma ofensa ao Islã. Quem afirma que os maometanos são democráticos e liberais parece estar um pouquinho enganado. E isto porque estávamos numa república árabe das mais moderadas. Imaginem o Iraque ou o Irã!...
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DO CAIRO A ISTAMBUL.
A Mesquita Azul em Istambul. À esquerda a fonte do Kaiser Guilherme II.
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Dia de viagem. De manhã dirigi-me até uma praça próxima ao rio Nilo. Tanto as praças como as ruas do Cairo são na maioria um tanto mal cuidadas. Sob este aspecto, os árabes perdem muito para os israelenses. Avistava dali o famoso Nilo, tornado cor de sangue em épocas imemoriais pelo famoso cajado de Moisés.
Um mulher esperava em frente a uma pequena loja. Observei que estava impaciente, mesmo temerosa, olhando sempre para um lado da praça. Chegou em seguida um homem com aquela bata branca que vai até os pés, de barba bem negra, pegou-a pelo braço e praticamente a arrastou para dentro da loja. Ela aparentava estar muito amedrontada. Esperei um pouco para ver se acontecia algo, pois não era maluco de me meter nesse tipo de coisa, mas só o silêncio. Fui embora pois, nos meus trinta anos de polícia, quantas vezes isso e muito pior aconteceu na minha terra!...
Perto das dez horas voltei ao hotel. Todos se preparavam para deixar o país dos faraós e visitar a Turquia. Malas prontas, um ônibus nos levou até o aeroporto. Após os procedimentos de praxe, bem menos rigorosos que em Israel, um avião da Egypt Air Lines nos levou até Istambul, num voo não tão tranquilo de uma hora e meia. Brilhava na cauda do aparelho a imagem do deus Horus, da guerra e segurança, e sua inconfundível cabeça de gavião. O detalhe é que o piloto devia estar com pressa, pois andava pela pista sem muito cuidados nas curvas, parecia-me. O avião, pra lá de usado, chacoalhava mais que carro alegórico de escola de samba. Deu a impressão que não subiria mesmo, só o fazendo na hora final, como nos desenhos. Olhávamos uns para os outros transidos de medo.
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Chegamos a Istambul no fim da tarde. O aeroporto estava lotado de gente de todos os lugares do mundo, ocasionando filas enormes para verificação de passaportes. Quando conseguimos entrar no ônibus de turismo, já era noite. A guia, uma turca morena e meio gordinha parecida com a minha cunhada Solange, nos saudou em espanhol e desejou boas vindas à república otomana.
Istambul é uma cidade estrategicamente situada entre a Europa e a Ásia. Foi a capital do Império Romano do Oriente, antiga Bizâncio e Constantinopla.
Os turcos são muçulmanos na maioria (cerca de noventa por cento), mas bem mais ocidentais que os egípcios. Vi poucas mulheres com véus em Istambul. A nossa guia trajava calças jeans. Cidade enorme, com muitos carros e um trânsito conturbado. Chegamos ao Hotel Nippon, bem no centro. A porta é giratória, como aquelas dos filmes americanos antigos, o que causou tropeções e aborrecimentos, pois as senhoras, especialmente, não sabiam calcular muito bem o tempo certo de avanço na porta, já que o trânsito ali era constante. Uma chegou a ficar entalada, o que nos fez soltar uns risinhos comportados para não constrangê-la. Depois que nos acostumamos, alguns abobados como eu e nosso guia brasileiro Élvio chegamos a brincar de entrar e sair. O hotel Nippon é quatro estrelas e possui dez andares.
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Museu de Santa Sofia - Istambul.
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Istambul é banhada pelo mar de Mármara, que se comunica com o mar Egeu, na direção da Grécia pelo estreito de Dardanelos, e com o mar Negro, na direção da Rússia pelo canal do rio Bósforo.
Turistas alemães quase bêbados promoviam uma cantoria, ou melhor, gritaria, no bar do hotel. Ficamos observando os enormes e desengonçados germânicos (como se fôssemos o supra-sumo da elegância).
Jantamos no ótimo restaurante e em seguida saímos a pé para umas voltinhas pelo centro. Fomos até um terminal de ônibus, situado numa praça apinhada de gente. Participaram do passeio o coronel Rolim, Aurélia e Eleni (senhoras de uns quarenta anos, as mais novas), os irmãos Ferreira, de quase setenta, o padre Besen e eu. Voltamos depois ao hotel para conversar e depois descansar.
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Mesquita do sultão Suleiman e ponte de Gálata. Istambul, Turquia, metade da cidade na Ásia e metade na Europa.
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De manhã no Cairo, à noite em Istambul. Apesar de começar a me julgar um cidadão do mundo, já estava sentindo saudades da minha casa e da minha gente.
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