Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



sábado, 7 de janeiro de 2012

Sissi

Sissi, a imperatriz da Áustria, filme estrelado por Romy Schneider e Karlheinz Bohn como par romântico, e Magda Schneider, mãe de Romy, que no filme faz o papel de mãe da imperatriz. Produção alemã de 1957. A vrdadeira Sissi viveu na Áustria de 1837 a 1898, quando foi assassinada. O filme tem roteiro e direção de Ernst Marischka e música de Anton Profes. No ano de 2007, para comemorar os 50 anos do filme, a Versátil Home Vídeo produziu uma trilogia (3 dvds), pois o filme é longo. O objetivo aqui não é comercial, senhores, mas o trabalho de reprodução em dvd ficou ótimo. Vale a pena adquirir. Comprei a caixinha com os três dvds em Blumenau e não me arrependi. Bela recordação que se materializa.
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Romy, atriz austríaca nascida em Viena em 1938, faleceu em 1982 na cidade de Paris. De grande beleza. Viveu com Alain Delon após fazer com ele o filme Christine. Depois casou três vezes e teve dois filhos, David e Sarah. Ela vivia em Paris e foi acometida de depressão após o suicídio do primeiro marido, Harry Meien, e a morte trágica do filho de ambos, David, com 14 anos, quando tentou pular um portão e foi atravessado pelas setas das grades. Romy não suportou e morreu de parada cardíaca aos 43 anos.
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O FUTURO DO PT
(Jornalista LÚCIA HIPÓLITO).
“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto. Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Quem ficou no PT ?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT ? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
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Confesso que me incomoda muito este vínculo da Igreja Católica com o PT, um partido socialista, para não dizer comunista. Mas este é o mote da Teologia da Libertação, que manda na América Latina, extremamente avessa ao Vaticano e a Bento XVI. A maioria do seminários no Brasil lhe rende tributo.
Como estar coligada com um partido que saiu do armário e passou a defender escancaradamente o aborto e o homossexualismo em seu programa de governo? Boff e Betto parece que emudeceram.
 Tenho parentes que são petistas e ateus. São coerentes com sua ideologia.
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Um comentário:

  1. Boa tarde, professor Roberto!
    Com grande satisfação leio o seu blog. Percebo realmente, como estão certas as Escrituras a respeito das "vaidades desse mundo". Mundo, não no sentido de Universo, mas direcionado a homens e mulheres, mundo é coração, como sabiamente diz o Padre Fernando Cardoso. Coração fonte de inteligência, memória e sobretudo, VONTADE.
    Nós não precisamos que os padres envolvam-se com partidos políticos ou movimento sociais.
    E muitos padres já estão abrindo os olhos em relação ao ex (?) Frei Leonardo Boff. Conversei com alguns padres nordestinos e eles sentem um certo mal estar diante desse assunto. Eles conhecem os escritos do Papa Paulo VI quando disse que "de alguma maneira a fumaça de Satanás entrou na Igreja". Eles também conhecem a história do Papa Leão XIII, acompanham o Papa Bento XVI e estão com os olhos bem abertos para divisões dentro da Igreja. Se Leonardo Boff fosse um pouco menos orgulhoso, já teria silenciado quando a Igreja lhe pediu. Agora ele silencia porque adentrou por um caminho digamos " protestante" e esse caminho pode tudo a qualquer momento: inclusive matar uma criança no útero de sua mãe. E é aí que as contradições começam a aparecer, uma após a outra... E é por isso que muitos anglicanos na Inglaterra e nos Estados Unidos estão retornando para a Igreja Católica. Nesse mundo de caos, eles perceberam que ainda há algo coerente: a fé católica.
    A história das pessoas não pode ser modificada por ninguém. Deus nunca perde batalhas. Na mesma época em que Lutero afastou milhões de pessoas da fé católica, em Guadalupe, por meios sobrenaturais, Nossa Senhora trazia outros milhões. A cada dia eram batizados cerca de dez mil índios, segundo o Padre Quevedo. (Já fui direto pesquisar com padre Quevedo porque ele próprio segurou o manto da Virgem de Guadalupe e examinou).
    Por isso, hoje digo, como católica: não precisamos da teologia da libertação. Madre Teresa de Calcutá não era da Teologia da Libertação. Quem fez mais pelos pobres?
    O querido Padre São Pio de Pietrelcina não era da Teologia da Libertação. Quem fez mais pelos doentes? Então, nós, católicos, podemos afirmar com propriedade: Não precisamos da Teologia da Libertação.
    Nesse fim de ano, agradeci a Deus de joelhos pelas graças que Ele sempre dispôs na minha vida sem merecimento algum. Eu miséria... Ele brinda-me com suas Graças infinitas.
    Quem pode comparar os fogos lançados na virada do ano com a luz que Maria derrama sobre a humanidade todos os dias? Deixo uma canção muito linda, cantada num dos albergues pelos peregrinos de Santiago de Compostela, cantada por pessoas do mundo todo de mãos dadas, enquanto servem uma sopa muito simples:
    http://www.youtube.com/watch?v=pRcMt40XGZw

    Denise.

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