Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quarta-feira, 1 de junho de 2016

A TERRA DA BANDIDAGEM.


Leitores, eis aí um assaltante que se deu mal. Robson é o amado da turma dos diretos humanos que está aí sentado no asfalto, com uma bala nas costas. Ele tem nessas costas uma tatuagem de matador de polícia. Tentou assaltar o promotor público de Campo Maior, Dr. Maurício Gomes, que chegava a casa com mulher e filha. O promotor esperou a melhor hora para reagir e lhe sapecou um balaço. Até aí nada demais. Vitória para o cidadão de bem. O fulano foi levado carinhosamente ao hospital e a família, indignada, quer processar o promotor, pois ele atirou pelas costas.
Obviamente, nenhum colega promotor vai aceitar tal processo e nenhum juiz vai condenar. Mas se fosse um policial, aceitariam sim, e rápido. A corriola vermelha dos diretos vermelhos faria o maior escarcéu, a imprensa se quedaria horrorizada, os artistas encarnados ocupariam centros de cultura e toda a população estaria chocada, pela empáfia de um policial reagir a um bandido. Do jeito que a coisa vai não vai demorar que assaltante tenha emprego reconhecido e com carteira assinada. O Jean Willis não quer que traficantes tenham carteira e a droga seja liberada? Vai no mesmo caminho. E fala tal asneira com a maior cara de pau.
O povo está ralado. A polícia mais ainda.
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E por falar em polícia ralada, agora o Conselho Nacional de Justiça inventou a tal audiência de custódia. Sabem como é que funciona?
Um policial prende um mala. Deve levá-lo a esta tal audiência. Mas com muito cuidado e carinho. A esta audiência um juiz, um promotor e um advogado (ou contratado ou dativo), ouvirão o mala. O policial que prendeu não tem acesso. Aí o fulano vai se queixar do policial. Se foi algemado, se levou um sopapo, se houve força desproporcional para sua prisão e todas aquelas orientações da deputada Maria do Rosário. Se for menor, então, o policial pode correr o risco de ser condenado à forca.
Isso é a maior AFRONTA que se faz a um organismo policial em todos os tempos. Estes somente enxugam gelo. E como trabalhei 34 anos na PM e sei que a arrasadora maioria de bandidos, especialmente ladrões, são definitivamente mentirosos, os policiais estarão responsabilizados. E isso só mudará quando morrerem familiares de gente graúda nos três poderes. Enquanto morrer policial, tudo estará bem.
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Aqui neste país não falta soltar foguetes quando morre um policial. Coloquem os traficantes na segurança pública. E esse pessoal somente vai mudar se tiver uma filha, um filho, um familiar, sua casa, atingidos. Porque pimenta no dos outros é refresco.
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E voltando à ideologia, essa coisa nefasta que animaliza as pessoas... Tirado dos faces...



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