Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quarta-feira, 30 de março de 2011

Terremotos e maremotos.

A explicação para os terremotos era dada, pelos Lamas da Mongólia, desta maneira: uma rã sustentava nas costas o globo terrestre e, ao mover a cabeça  ou estender uma pata, provocava os abalos sísmicos.
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Atlântida, o lendário continente "além das colunas de Hércules", parece que desapareceu em consequência de sucessivos maremotos, depois dos quais mergulhou para sempre nos abismos marinhos. Seria o arquipélago dos Açores o que restou deles?...
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No ano 63 A. C. em Pompeia, Itália, houve um violento terremoto que precedeu à grande erupção do monte Vesúvio, no ano 79 da nossa era. 
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No maremoto do Japão, em 15 de junho de 1896, foram destruídas mais de dez mil casas e morreram 27.000 pessoas.
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Em 18 de abril de 1906, a cidade de São Francisco, na Califórinia, foi abalada por um terrível terremoto que derrubou milhares de casas e causou inúmeras vítimas.
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Entre os mais recentes terremotos que abalaram a Itália, deve-se mencionar o de Messina, ocorrido em 28 de dezembro de 1908, durante o qual a cidade foi quase que completamente destruída.
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As zonas insulares são as mais sujeitas a terremotos e maremotos. Em  abril de 1946, Honolulu, capital do Avaí, um Estado americano, foi abalada por um terrível terremoto submarino, acompanhado na superfície por fortes ondas.
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Como vemos, não são exclusividade da era atual estes abalos terríveis. Um terremoto quase destruiu Lisboa há cerca de duzentos anos. O que muda é a comunicação, que hoje se revela instantânea, em tempo real. Isso não significa dizer que não devamos preservar a natureza. O homem a está degradando em ritmo cada vez mais rápido. Consciência ecológica com equilíbrio e sem histeria talvez seja o melhor caminho.
Como curiosidade, as regiões da terra mais sujeitas a terremotos são as seguintes:
- Na América do Sul os Andes, com proeminência para o Chile, país que sofreu o terremoto de maior grau na escala que hoje é medida. Peru, Equador e Colômbia estão sujeitos.
- A América Central de um modo geral e o sul dos EUA. Lá proliferam tufões e furacões.
- Península Ibérica, Japão, Indonésia.
- o sul da Itália. 
- regiões da China.
O Brasil não está na zona de sísmicos. Somos um país privilegiado quanto a isso.
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Esta postagem me fez lembrar a terrível tragédia que se abateu este mês sobre os nossos heróicos irmãos japoneses. Povo educado, disciplinado, apegado às suas tradições, de incrível estoicismo, merece os nossos votos ardentes de pronta recuperação. E esta gente irá se recuperar, pois sua história é pródiga em exemplos de força e persistência. Um dado importante em todos estes infaustos acontecimentos: não houve saques, apesar da incrível destruição. Isto atesta o elevado grau de cidadania e educação deste povo. Um abraço solidário, mesmo virtual, à nação japonesa e sua brava gente, de tanta cultura, história e tradição. 
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Pesquisa: Enciclopédia Trópico
Tomo VII - documentário 343.
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A Enciclopédia Trópico, da Livraria Editora Martins S. A. (Giuseppe Maltese), alegrou os jovens que se sentiam atraídos pela cultura clássica nos anos sessenta e setenta. A meu pequeno juízo, foram livros que li e reli com prazer, talvez os melhores que tive oportunidade de folhear na vida. Ainda são oferecidos alguns exemplares em sites de venda. Podemos encontrar também nos sebos. Mas, sem dúvida, leitura recomendável. Mitologia, história, bíblia, ciência, filosofia, geografia e muito mais, ali são expostos em documentários soberbos.
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Fecho o dia agradecendo aos caros amigos Anatoli Oliynik (lá de Curitiba, bela terra), um ás da cultura clássica, Coronel Edmundo José de Bastos Junior, meu mestre e historiador da PM catarinense (que definiu ser este modesto escriba o primeiro acadêmico da história da Corporação), a amiga Maria Luisa-Malu (competente artista plástica do ateliê de pintura Arte e Estilo) e o amigo, acadêmico e renomado escritor Augusto Barbosa Koura Neto, todos pelos cumprimentos através e-mail, relacionados com minha posse na Academia São José de Letras. Um grande abraço pela lembrança. 
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