Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A utilização da informática.

(cidadesãopaulo.olx.com)
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Impressionam-me as enormes possibilidades da informática, desta tecnologia toda, da saga do criador da Apple, dos tablets, dos i-isso e i-aquilo. Mas também me impressiona a sub-utilização que se faz disso tudo. Obviamente, é querer demais que um jovem, por exemplo, só se dedique à cultura na tela. É bom jogar, é bom conversar em português dos Kas, é bom ver essas banalidades exóticas ou politicamente corretas que explodem em pequenos vídeos. Mas, infelizmente, a maioria não dá nem dez minutos para a tal cultura. Vejo jovens doutores em técnica computacional, mas sem qualquer cultura geral. Um cobra em jogos de videogame não sabia localizar a Argentina no mapa. E olha que já era formado em ensino médio. O que fazer?.
Por isso diz Muniz Sodré: A multiplicidade de informações na tecnologia não está resultando no aperfeiçoamento do cidadão nem no conhecimento sobre o mundo.
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O homem sem Deus torna-se instrumento de manobras ideológicas. (Bispo capelão militar em missa em Aparecida)
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Não imaginam os senhores como me deixa triste saber daqueles assassinos de farda da PM carioca, que mataram a juiza. Santa mãe, como é difícil não ceder ao apelo do poder e do ter. Estive um ano estudando no Rio e conheci oficiais da PM da melhor qualidade. Como essas laranjas podres comprometem!... 
(editordouoltabloide.com)
A não obrigatoriedade do uso do bafometro é de uma estultície (estupidez também soa bem) inimaginável. Mas sabe-se (fui peeme e sei) que é para não melindrar os motoristas riquinhos da classe média, seus filhinhos e os magnatas e sua prole. Pobre ou filho de pobre não tem tanta magnanimidade. Se isso não se faz igual para todos (e olha que eu sou anticomunista), é melhor acabar com essa palhaçada e deixar que os cancãs encham o lagamar e saiam a matar, como já fazem impunemente. Pagam 300, 500, um milhão de fiança e saem rindo da polícia.
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Início de festas germânicas de outubro no vale do Itajaí. Maravilhosas. Mas existe um problema que quem não é da polícia desconhece. Quatro mortes no trânsito em Blumenau e 59 motoristas bêbados "apreendidos". Logo serão soltos pela lei permissiva e fraca. Convenhamos, estas festas, para a polícia, só possuem incomodação. São ótimas para encher os cofres da prefeitura e dos empresários.
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Pesquisa diz que 80% das famílias no centro-oeste e 60% no sudeste controlam as suas dívidas. Mentira pura. Não é preciso estatística para saber que a maioria gasta o que não pode nem deve, independente de região. E sob os auspícios do governo, que só pensa em impostos.
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Cerca de quarenta mil crianças aguardam adoção em abrigos no país. Não há como responsabilizar aqueles que reviram os olhos e fazem filhos de forma irresponsável?
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Um sem-vergonha mata a mulher a facadas, de forma torpe, na frente do filho pequeno e já está solto com amparo legal. Estamos cavando a nossa própria sepultura. Ah, Roberto, são os direitos constitucionais!...
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(maiscomunidade.com)
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Nestas greves de bancos e correios alguns aspectos me causam espécie:
- a insensibilidade dos grevistas, que não cumprem a lei de atendimento a título precário e prejudicam a população.
- a lerdeza do pueblo, que aceita tudo passivamente ou com tímidos protestos.
- no caso dos bancos, o desaparecimento global dos grandes banqueiros, que parecem não estar nem aí com a greve. Ficam voláteis e invisíveis.
- a lerdeza da justiça do trabalho, que sempre é desrespeitada e não se impõe.
- a incúria do governo, que sempre faz cara de estátua para não se comprometer, pois existem votos de um lado e de outro.
- Sei de uma regrinha básica que devia ser cumprida, mas não funciona, principalmente para o serviço público. Quem não trabalha não ganha pois, se ganhar, é roubo.
- E para terminar de forma áurea, fui na tarde de ontem até os Correios colocar um envelope com aviso de recebimento. Além da tarifa extorsiva, coisa de empresa pública, tive o desprazer de ler logo abaixo do meu recibo: os prazos de entrega estão temporariamente suspensos, não cabendo eventuais indenizações  por atraso na entrega. Ora, bolas, é a Hidra peleando contra a minhoca. E constato que os patrões dos Correios estão em greve em conjunto com os sindicatos. Meu envelope tem prazo para chegar, pois se trata de um concurso, mas uma das cabeças da Hidra me avisa para não reclamar e, se for à Justiça, ela com certeza não me dará guarida. Eis aí porque não gosto de greves. Elas só prejudicam quem nada tem a ver com elas. Algum bancário ou funcionário do Correio já se importou na vida com o meu salário? Por que eu tenho que me importar com o salário deles? Ah, Roberto, a cidadania!... Por que esse raio de cidadania nunca namorou comigo? Neste país, todos seriam iguais, mas alguns são mais iguais que outros. Principalmente se forem filhos da Hidra ou seus adeptos.
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