Roberto Rodrigues de Menezes.

Roberto Rodrigues de Menezes



quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pílulas LII - O conhecimento do Idioma.

(foto: memoriaoral.com.br). O professor Pasquale Cipro Neto defende o uso correto do idioma português e o conhecimento da gramática. É criticado por muitos relativistas que defendem o uso popular da língua, afirmando que as regras da norma culta prestam um deserviço ao idioma. De acordo com essa tendência, o certo e o errado em português não são conceitos absolutos. Quem aponta incorreções na fala popular estaria solapando a inventividade e a auto-estima das classes menos abastadas. Essa postura seria elitista.
Responde Pasquale: Trata-se de um raciocínio torto, baseado num esquerdismo de meia pataca, que idealiza tudo o que é popular - inclusive a ignorância - como se ela fosse atributo e  não problema. O que esses acadêmicos preconizam é que os ignorantes continuem a sê-lo. Que percam oportunidades de emprego e a consequente chance de subir na vida por falar errado.
Ninguém defende que o sujeito use português castiço para discutir num bar a respeito de futebol. Falar bem significa ser poliglota dentro da própria língua. Saber utilizar o registro apropriado em qualquer situação. É preciso dar a todos a chance de conhecer a norma culta, pois é ela que vai contar nas situações decisivas, como um vestibular (hoje já não se precisa da língua para isso), um concurso público e mesmo uma entrevista de emprego. Felizmente, a maior parte das pessoas não está nem aí  para os relativistas e sua conversa mole. Quer saber, isso sim, de falar e escrever direito. Os que tentam melhorar seu português aprendem também a pensar melhor.
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Todo bom esquerdista traz em si inoculado o vírus da "revolução". Esta palavrinha o faz entrar num estado de excitação tal que, se descobrir uma outra sierra maestra para romanticamente se enfronhar, ou um palestino perseguido por um cruel israelense, ele deixará de sua segurança e da mesada paterna para "lutar". Funciona mais ou menos como o vírus da AIDS, do qual ele dificilmente vai se livrar. Na falta da sierra e do pueblo, ele se contenta em quebrar alguma coisa na reunião capitalista de Davos, ou protestar nos fóruns sociais, com aquelas vestimentas e cabeleiras estranhas, sem esquecer a camisa com a foto do Guevara. Como os lobos capitalistas costumam estar bem seguros, ele investirá então contra a coitada da polícia, que é quem paga o pato apesar de menos ter a ver com a coisa, para não deixar debalde, mesmo que não haja policial em condições de ser capitalista. E o sempre revoltado esquerdista vai morrer com o vírus, para ganhar com certeza o reino dos céus, apesar de normalmente se manifestar ateu.
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A ministra da Cultura Ana de Holanda (Orfeu, o pascácio, meu alter-ego abobado, afirma que quem em Marmelândia traz em si o nome do país das tulipas normalmente é um esquerdista) vai conversar com o diplomata Patriota, aquele que substituiu o impatriota Celso Amorim, para ver o que o governo pode fazer com relação à proibição dos livros do Paulo Coelho no país dos aiatolás. Marmelândia já foi afrontada pelo brucutu Chavez, que diminuiu o nosso Senado, pelo cocaleiro boliviano, que invadiu nossas refinarias, e  não teve reação. Não creio que a Dilma tome alguma medida contra o querido Zeca Ahmadinejah do Lulla.
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Eis aí o nosso senador alagoano da base de apoio de Lulla e agora de Dilma. Sempre defendi o senhor Fernando Collor de Mello, defenestrado do poder de forma injusta pelo PT e seus arruaceiros cívicos. Naquele episódio os deputados e senadores ficaram com medo do pueblo e da imprensa e correram a votar pela cassação. Eu votara nele para presidente. Hoje não tenho medo de dizer que me arrependo deste voto, não pela sua cassação, mas por ele agora, qual ovelha na parte de baixo da correnteza, se aliar ao lobo que o sangrou. E dizer que Lulla apoiou Collor contra a Ideli, sua escudeira sempre caninamente fiel, quando se elegeu o presidente da Comissão de Obras do Senado, que seria importante por causa do PAC (programa de aleitamento dos companheiros). Hoje Collor faz parte da elástica base de apoio construída pelo Lulla pragmático, composta pelos seus inimigos de outrora. Nisso tudo considero que falta decoro, brio, vergonha, dignidade. Mas pedir tal é pedir demais para a cena política de Marmelândia.
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O imortal Paulo Coelho, apesar de não compor versos satânicos, agora é proibido no Irã.
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Em Marmelândia subsiste forte o conceito de que o governo será sempre o grande provedor cornucopiano ou, mais popularmente, a vaca das infindáveis tetas.
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O Ministro da Defesa Nelson Jobim (que nem serviu ao Exército mas já usou farda de general) qualifica de ridículas as críticas às mordomias do Lulla e seu pueblo no Forte dos Andradas, no Guarujá. Ridículo mesmo é o ministro ensaboador. O nosso homem forte das armas vai aproveitar no seu ministério o ex-deputado Genoíno, ex-presidente do partido dos recursos não contabilizados. Para o Genu, que lutou contra o Exército no Araguaia, e muito mal por sinal, será o "must" trabalhar com os fardados, já que não se reelegeu.
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Estão criando a boneca Barbie-Dilma. Fico surpreso com a capacidade de inventar da indústria e do comércio para agradar o tal do status quo. Mas faz parte, pois o carnaval vem aí.
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Em algum lugar de Marmelândia (isso não importa) um pai agride a filha de dois meses, um bebê, que tem as duas perninhas quebradas e as bochechas mordidas. Quando o ser humano deseja, transforma-se facilmente numa lata de lixo, ou melhor, no lixo da lata.
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Já está suficiente demonstrado, com copiosos casos, que indulto para presos não funciona. Quando cometem crimes, e os cometem nessa condição, penso que o grande responsável é o Estado leniente. Não existe político que consiga mudar esta lei, ou pelo menos torná-la mais rigorosa? Este vezo esquerdista de ter peninha dos bandidos não funciona mais. E a OAB, que tanto se preocupa em verificar se a polícia erra, não poderia fazer algo?...  

A deputada Luci Choinaski, do PT-MST, afirma estar preocupada com a segurança pública em Santa Catarina.  Bobagem!... Ela e os seus campesinos sempre hostilizaram a polícia quando de suas invasões.
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Uma das repórteres da Rede Record do senhor Macedo atribuiu aos EUA a culpa pelos acidentes com aviões no Irã, pois com as sanções da ONU torna-se difícil repor peças e fazer manutenção. Tal bobagem não devia nem ser digna de comentário, mas se é contra os States, pode!...
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O terrorista Batistti já começou a fazer estragos. A Itália vetou, ou congelou, acordos de cooperação militar com Marmelândia.
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Quando acordávamos nós, os jovens mancebos de priscas eras, devíamos pentear os cabelos. Hoje não precisa, pois os despenteados estão na moda. Ou quem sabe quem penteia esteja agora fora de moda!...
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Um ladrão de fios elétricos foi flagrado pela câmera da Globo e seu repórter. Continuou roubando e, ao final, mostrou a cara indignada para a tevê, afirmando que podiam continuar filmando. Senti que ele se considera honesto no que faz. Hoje ladrão em Marmelândia virou gente séria e indignada.
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Que terrível tragédia se abateu sobre nossos irmãos fluminenses. Petrópolis (já estive lá três vezes e sempre penso em voltar), Teresópolis e Nova Friburgo estão quase arrasadas. Mais de trezentos mortos. Que os governos estadual e federal ajam rápido, pois nesse caso o leviatã se faz necessário. Não faltará também a solidariedade dos outros Estados para o sofrimento dessa gente.
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Estou ficando surpreso. Jornais e tevês começam a reclamar do salário mínimo pequeno, do crédito menor, da inflação em alta, dos hopitais públicos quebrados, dos números pífios da instrução, etc, etc. Ué?!... Será que foi porque o Lulla saiu?... Ou o Franklin Smith não está mais fazendo propaganda?...
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